Capítulo 63

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Era final de tarde ela foi cozinhar alguma coisa pra gente.

Pri: Amor, eu deixei o jantar de vocês pronto. Não se esqueça de tomar o remédio tá? Antes de comer. Os horários estão pregados na geladeira e estão no alarme do seu celular. Eu tenho que ir trabalhar hoje.

Eu: Vai vir dormir comigo?

Pri: Venho sim. Já peguei a copia da chave. Te amo e qualquer coisa liga no restaurante tá?

Eu: Tá. Te amo... – ela se despediu da minha cunhada e da minha sobrinha e saiu. Meu irmão e o Rodrigo chegaram, foram tomar banho, eu tomei os remédios e sentamos para jantar.
Larissa: Nossa, essa mulher cozinha muito.

Rod: Ela é uma deusa na cozinha.

Eu: Ela é uma deusa em todos os sentidos.

Kevin: Nossa, você tá muito apaixonada.

Eu: Estou mesmo. – rimos – Estou com dó dela. Ela passou a noite lá comigo, e ainda fez o jantar, e vai passar a noite toda na correria do restaurante.

Kevin: Ela está acostumada com correria, e ela quer cuidar de você. E afinal de contas, você pode comer essas coisas?

Eu: Sim. A restrição alimentar não é tão grande como pensei que era. Pensei que fosse viver de folha, mas posso comer de tudo um pouco, mas principalmente frutas, legumes, verduras, beber muita água e não esquecer os remédios de maneira nenhuma. – conversamos por um bom tempo, a Larissa lavou a louça e eu fui tomar um banho e me deitar. Logo o celular apitou novamente eu tomei o último remédio da noite. Fiquei vendo um filme e acabei dormindo. Acordei com o barulho do chuveiro vi uma mala do lado, era da Priscilla. Logo ela veio de pijama. – Oi... – sussurrei.

Pri: Oi... Como está se sentindo?

Eu: Bem. Com sono e você?

Pri: Com muita dor de cabeça e exausta.

Eu: Então vem dormir abraçadinha vem – a abracei. – Te amo.

Pri: Te amo...

Eu: Obrigada por cuidar tanto de mim. – ela balbuciou qualquer coisa, estava exausta. Dei um beijo no pescoço dela a abracei mais forte e dormi de novo. Acordei as oito da manhã tomei meus remédios, fiz o café da manhã, todo mundo dormia ainda. Fui a padaria ali perto comprei pães e mais algumas coisas. Meu irmão levantou. – Bom dia.

Kevin: Bom dia.

Eu: Descansou?

Kevin: Ainda estou morto, mas tenho muitas coisas pra fazer agora de manhã. E fazer isso com uma criança que aprendeu a andar a pouco tempo é bem complicado.

Eu: Deixa ela comigo e você e a Larissa fazem o que tem que fazer com mais liberdade e sem distração.

Kevin: Você está doente, precisa descansar e não ficar o dia todo correndo atrás de criança subindo em móveis.

Eu: Kevin, eu estou bem, não é contagioso, então eu posso trabalhar, posso seguir minha vida normalmente controlando minha alimentação e minha medicação.

Kevin: Tem certeza que pode ficar com ela?

Eu: Tenho. E ela é muito boazinha.

Kevin: Tudo bem – foi chamar a Larissa, e ela me avisou os horários da Lily e saíram. Lily era muito tranquila, brincava com as panelinhas dela, com as bonecas, mesmo tendo pouco mais de um ano ela brincava do jeito dela. A Pri logo levantou, ela não estava muito bem.

Eu: Oi amor bom dia.

Pri: Bom dia. – me deu um beijo.

Eu: Fiz café a mesa ainda está posta.

Pri: Tá... – foi tomar café e logo voltou para o quarto. Ela estava calada demais. Eu fui até lá, fechei a porta da varanda pra Lily não sair.

Eu: A titia já volta tá – falei pra ela e fui até o quarto e a Priscilla estava no quarto vomitando. – Amor? O que você tem? – ela vomitava sem parar. – Pri...

Pri: Eu estou bem. – deu descarga lavou a boca, escovou os dentes, lavou a boca com enxaguante bucal.

Eu: Amor... O que foi? – fiquei preocupada.

Pri: Só dor de cabeça amor, eu estou bem não se preocupe. Estou bem cansada.

Eu: Tem certeza?
Pri: Eu tenho, fica tranquila. Pede comida pra gente, eu faço uma comidinha rápida pra Lily.

Eu: Eu cuido disso não se preocupe Priscilla, vai descansar, eu cuido da Lily, da comidinha dela peço nosso almoço, não precisa se preocupar. Quer um remédio?

Pri: Não precisa só preciso dormir um pouco. Desculpa não te ajudar com a Lily.

Eu: Tudo bem. Para de me tratar como uma doente.

Pri: Mas você está doente.

Eu: Mas não estou morta. – sai do quarto. Fiz uma comidinha pra Lily, pedi nosso almoço na vizinha do primeiro andar. O Rodrigo ia almoçar em casa então pedi pra ele também. Dei comida pra Lily, escovei os dentinhos dela, troquei a fralda e ela viu um desenho e dormiu. O Rodrigo passou na vizinha pegou nosso almoço, eu chamei a Pri e nós três almoçamos. Ela voltou a dormir e eu fiquei no sofá da sala cochilando até a Lily acordar. Quando ela acordou eu dei uma mamadeira brinquei com ela e no fim da tarde dei um banho nela, dei um lanchinho e ficamos vendo desenho. Meu irmão e minha cunhada chegaram, foram tomar banho e vieram cuidar da Lily e eu fui ver a Pri. Ela estava com febre. Peguei um termômetro e coloquei nela. – Pri vamos tomar um banho vem, você está com febre.

Pri: Não, estou bem aqui... Eu só preciso descansar.

Eu: Eu acho que está ficando gripada, está com febre. Precisa de um banho pra melhorar.

Pri: Vai passar fica tranquila.

Eu: Vou te dar um antitérmico. – peguei o remédio e dei a ela e me deitei ao lado dela.

Pri: Eu que deveria estar cuidando de você.

Eu: Para de se preocupar assim. Que saco... – já estava ficando irritada com o excesso de cuidado.

Pri: Eu só quero que fique bem.

Eu: Mas eu estou bem. Eu não sou uma criancinha.

Pri: Tá bom. Vou dormir mais um pouco, eu preciso trabalhar hoje.

Eu: Não senhora, você não vai trabalhar desse jeito Priscilla.

Pri: Eu não posso deixar a Luíza na mão já deixei muito. Eu estou bem. – eu sai do quarto. Logo ela apareceu de banho tomado, mas abatida. Larissa fazia o jantar e eu ajudava.

Eu: Pri, tem certeza?

Pri:Tenho. Eu estou bem. Qualquer coisa me liga – se despediu e saiu. 

NATIESE EM: SENHORITA KATEOnde histórias criam vida. Descubra agora