Capítulo 65

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Até Segunda pessoal...

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PRISCILLA NARRANDO...

Eu cobrando a Natalie para se cuidar, e eu mesmo não aguento uma gripe forte que me rendeu um corte na testa e uma queimadura. Eu estava bem, mas teria que ficar fora da cozinha até cicatrizar a queimadura. Contratei uma pessoa para ficar no meu lugar enquanto isso não acontece. Eu estava feliz, a Natalie estava se cuidando, a terapia fazia efeito, embora ela sentisse falta dos remédios e ficasse com um humor insuportável as vezes, ela estava se controlando. O quadro clinico dela era bom quanto a hepatite medicamentosa. Eu fechei negócio na casa dos meus sonhos, eu estava muito feliz com isso. Agora eu tinha que casar com aquela mulher e ter filhos e um cachorro. Era tudo que eu queria. O dia 01 de agosto chegou, minha cunhada entrou em trabalho de parto, os meus sobrinhos chegariam mais cedo, mas poderia acontecer os médicos já tinham avisado e ela estaria sob cuidados dos melhores médicos de São Paulo. Eu comprei passagem para São Paulo eu já ficaria para o dia dos pais, queria muito que a Natalie fosse mas enquanto minha mãe e minha avó fosse um problema a Natalie não queria criar indisposições nesse momento. Eu não via minha família desde que sai de lá aquele dia depois da briga com minha mãe e minha avó. Eu falava com meu pai, meu irmão e com a minha avó Sandra todos os dias e as vezes com a tia Cristina. Cheguei em São Paulo era 17 horas fui para um hotel, eu ficaria ali até segunda feira dia dos pais. Liguei para minha tia, ela me emprestaria um dos carros dela então eu fui até a casa dela de Uber pegar o carro. Fui até o hospital, cheguei lá estavam meus pais, minhas avós, os pais da Mariana e os avós maternos dela, a irmã dela.

Eu: Oi pai – o abracei.

Pai: Oi filha que horas chegou?

Eu: Tem umas 2 horas. Estava me ajeitando no hotel, fui na tia Cristina pegar um dos carros dela emprestado. – dei um beijo na minha avó Sandra, nos pais e avós da Mariana e na irmã dela. Não olhei na cara da minha mãe e nem da vó Carolina. – Já nasceu?

Pai: Ainda não. Ela entrou tem uns 30 minutos. Porque não foi lá pra casa filha? Lá é a sua casa, não tem que ficar em hotel.

Eu: Eu não fico onde não sou bem vinda pai.

Pai: Natalie veio?

Eu: Não, ela está no Rio. Ela tinha muitas coisas da escola pra cuidar, tem terapia, tem o tratamento também e achou melhor não criar mal estar.

Pai: Entendo – suspirou triste. – E como está o tratamento dela?

Eu: Está indo bem pai. Ela se sente um pouco mal as vezes, mas está bem. O médico disse que a inflamação do fígado dela já melhorou um pouco pra tão pouco tempo de tratamento.

Pai: E a sua queimadura? Deixa ver. – eu tirei a luva especial que eu tinha que usar por causa da queimadura e mostrei a ele.
Vó Sandra: Meu Deus Priscilla, você disse que não era nada demais, mas olha pra isso.

Eu: Está muito melhor do que estava vó. Eu estou bem. A água estava fervendo. Foi queimadura de segundo grau, tive que desbridar uma vez, depois que deu as bolhas, porque infeccionou, foi horrível, mas está bem melhor, está cicatrizando bem.

Pai: Vai precisar fazer plástica?

Eu: Não, o médico disse que não, que eu provavelmente vou ficar com uma cicatriz tipo corte, mas vai ser uma cicatrização limpa. – logo meu irmão veio no vidro com os dois no colo e ele muito emocionado. – Oh meu Deus... Eles são lindos... A cara da Mariana.

Mãe: Filho, quantos quilos? – bateu no vidro.

Lipe: O Matheo com 42 centímetros 2,500 e a Marina com 41 centímetros 2,400. – ele se abaixou, meu pai estava na cadeira de rodas, pra não se cansar, então ele se abaixou para mostra-los melhor para o meu pai – Seus netos pai...

Pai: Lindos demais meu filho. Parabéns... Bem vindo Matheo, bem vinda Marina. – ele estava muito emocionado.

Lipe: Logo todos poderão vê-los mais de perto.

Mãe da Mariana: A Mariana está bem?

Lipe: Sim, ela está ótima, graças a Deus. Está muito emocionada, muito feliz. – ele saiu. Eu abracei meu pai, ele estava emocionadíssimo. Depois de um tempo todos podiam vê-los mais de perto meu pai foi único que os pegou já que ele só os veria novamente quando fossem pra casa. Quando iam embora eu também resolvi ir. A mãe da Mariana ficaria e meu irmão também.

Mãe: Vai lá pra casa jantar com a gente Priscilla.

Eu: Não obrigada. Eu vou no dia dos pais. Tchau pai – dei um beijo nele e fui para o carro e ela veio atrás de mim.

Mãe: Está petulante né garota? Isso tudo por causa daquela prostituta? – falou com raiva.

Eu: Estou te tratando com a mesma indiferença que você trata a Natalie com o mesmo desrespeito. É ruim né? Eu sei bem que é. E ela estamos muito bem, obrigada. – quando ia entrar ela me segurou.

Mãe: Eu ainda sou sua mãe.

Eu: Está me machucando.

Mãe: Priscilla, eu só quero seu bem e essa mulher não é a melhor para você.

Eu: Está me machucando, está rasgando a minha pele mãe – ela me soltou, minha mão ardia. Eu tirei a luva e ela havia rasgado a minha pele que cicatrizava a quase um mês.

Mãe: Filha, desculpa, eu não queria...

Eu: Espero que esteja feliz. – voltei pra dentro do hospital.

Vó Sandra: O que foi?

Pai: O que aconteceu?

Mãe: Eu não fiz por mal.

Pai: Deixa ver sua mão? Rasgou a pele que tá cicatrizando.

Eu:Eu vou lá dentro pedir algum médico para olhar pra mim. A gente se fala depoispai. –entrei rapidamente fiz a ficha explicando o que houve e logo um médico veiover, era um cirurgião plástico especialista em queimaduras. Não teria comofazer muita coisa, mas ele passaria uma solução anti inflamatória e antibióticapara colocar na pele e uma pomada para eu usar. Fiquei ali cerca de uma hora efui para o hotel. Achei melhor não falar nada pra Natalie. Falei com meu médicodo Rio por chamada de vídeo mostrei a ele e ele disse que o que o médico dissee fez era o correto. Nunca pensei que uma queimadura fosse me render tanto.

NATIESE EM: SENHORITA KATEOnde histórias criam vida. Descubra agora