BÔNUS

10.8K 806 97
                                    

Fernanda Prado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Fernanda Prado

Eu já estava pra pedir socorro! Sim, socorro!

Eu sempre fui digamos a "ovelha negra" da família Prado, isso porquê eles não sabem da metade das coisas que eu faço e já fiz.

Já se passaram um mês, dês de que aconteceu aquele episódio com o meu pai, não sei nem se posso chamar ele assim.

A situação que já era ruim aqui em casa, só piorou, ele até tentou disfarçar, fingir que nada aconteceu, mas minha irmã não, por mais que eu fale pra ela que é perigoso ficar debatendo e discutindo, ela diz que agora que abriu os olhos, não vai mais fechar.

Errada não está, mas eu fico realmente com medo, de acontecer alguma coisa com ela. Eu sempre me culpo, mesmo a minha irmã falando que eu não fiz nada.

Agora o que realmente está me machucando, é saber que uma pessoa que eu amo, ainda está na UTI e eu não posso nem visitar.

Eu tento entender o branquin, mas não dá! Como ele pôde dizer pro céu e o mundo que né ama e me machucar assim?

A gente se conheceu no morro mesmo, eu estava voltando da escola, junto com a Stefany, uma amiga do morro.

Ela já tinha virado a rua dela e eu ainda seguia caminho pra minha casa.

Vi de longe um branquinho, tatuado, fumando... Que namoral? Era de deixa qualquer calcinha encharcada.

Começamos a trocar olhares, mesmo eu com um puta medo de alguém vê, sendo quase meia noite.

Isso ficou durando uma semana, ele sempre estava no mesmo lugar, me olhando do mesmo jeito da primeira vez.

Até que eu tomei coragem e fui falar com ele, não deu outra começamos a trocar um lero maneiro.

Só que ambos não queria só isso, mas a conversa foi tão boa, que nem estávamos se importando.

Começamos a ficar, se encontrar as escondidas, ficou rolando uns metflix na casa dele, mas sempre era uma rapidinha, até a gente combinar de um final de semana ser só nós dois.

Eu me alegrei logo né, falei pra minha irmã que ia pro baile, eu não gosto de mentir pra ela, mas também não gosto de falar nada pela metade, tava esperando agente ter algo mais sério.

Dito e feito, aquela noite foi simplesmente maravilhosa!

No final dela, nós conversamos um pouco mais sério, sobre o que realmente a gente tinha e optamos por ir com calma, nada apressando, por conta dos meus pais.

FEITICEIRA (Romance safico)Onde histórias criam vida. Descubra agora