Nathalia Prado
(2 mês depois)Minha vida está votando ao normal, aos poucos, só que agora, bem melhor do que antes.
Tirando o fato de que eu tenho uma semana pra organizar a festa de um aninho da Rayane, tá a maior correria.
Com a faculdade, eu acabei deixando as coisas da festa por último, e agora só tem uma semana.
O bom é que os doces, salgadinhos de festa e bolo, eu já pedi, deixando tudo marcadinho, pra não ter erro.
Falando nela, tá aqui gritando no meu ouvido, ela fala e eu não entendo gente, aí ela fica brava, eu acabo é rindo dela.
Raissa: O que tu quer neném? - ela olhou pra Raissa e tentou falar e no final ficou brava e começou a chorar - ooh pequena não chora - pegou ela do chão e deu cheiro nela - fala o que tu quer que a mãe te dá.
Essa daí é um grude, vive mimando a menina, só se faz de durona, mas é o dia inteiro assim.
Nathalia: Deixa ela, as vezes não é nada, é só manha - a Raissa olhou pra mim feio.
Raissa: Não é manha, né pequena? - falou com a Rayane e ela riu, mostrando os quatros dentes que já nasceu - cadê a Ana?
Nathalia: Insistiu pra sair com o Davi, lá pra praça, diz ela que quer aprender a jogar bola - ri.
Raissa: Os caras já tão resolvendo os negócios do papel pra colocar ela no seu nome - assenti com um sorriso grande.
A gente sentou e conversou, e decidimos adotar a Ana, não que o G2 e a mulher dele, não quisesse, mas a gente se apegou muito na Ana, e eles entenderam isso.
Sentamos todo mundo e esclarecemos o que nós queríamos, eles ficaram meio assim no começo, por que querendo ou não, eles construíram um apego também.
Mas acabaram falando que tinha nosso apoio, e que essa seria a vontade da Ana, o que realmente foi verdade, quando contamos pra ela, a bichinha deu pulo de alegria.
Raissa: Vamos na quadra? Quero jogar bola também - assenti levantando com ela do sofá e guardando o celular.
Peguei a bolsa da Rayane e fomos saindo de casa, fomos a pé mesmo, não era tão longe, e não sou que tá levando a neném, Raissa que lute.
Estava algumas pessoas lá, mas nada muito cheio, mas eu vi a Laysa sentada, vendo a Carol jogar bola.
Raissa: Tô aqui ela - deu um cheiro na Rayane e me entregou ela - vou botar minhas coisa aqui na bolsa dela viu, cuidado - me deu um selinho e foi em direção a quadra.
Nathalia: Tu nem me avisou que estava aqui - cheguei do lado dela.
Laysa: Eu nem me liguei, só tava andando com a Carol e ela resolveu jogar, faz pouco tempo que a gente ta aqui - se ajeitou - quero cerveja, vou lá buscar.
Nathalia: Vai lá, eu vou ligar pro Gael e pra Sofia vim aqui - ela assentiu levantando.
Liguei pros dois, Gael disse que só vinha de noite e a Sofia, falou que estava subindo, junto com o Loirin, esses dois, vive pra cima e pra baixo juntinhos.
Laysa chegou já me dando um copo, estava geladinha, do jeitinho que eu gosto.
Nós ficamos conversando, até a Sofia chegar, dessa vez, de mãos dadas com o Loirin, sabia! Nem me falou nada.
Ele deu um beijo nela indo pra quadra, e ela veio pro nossa lado, eu já olhei pra ela com um sorrisinho.
Nathalia: Mulher, desde quando isso aí? - entrei um copo pra ela.
Sofia: Desde ontem, ele passou a noite lá em casa e foi isso, a gente tinha ficado antes, só que ele falou que agora quer uma coisa mais séria, se declarou e tudo viu - riu.
Nathalia: Vai lá Miguel brincar - ele me olhou - tá a Ana e o Gabriel lá - ele saiu correndo e a Sofia foi gritando.
Laysa: Deixa o muleque, caiu? Levanta - falou rindo.
Sofia: Vai nessa, do jeito que ele é, é capaz de chorar e encher meu saco pra ir pra casa, mimado que só - respirou fundo - e você princesa? - pegou a neném do meu colo.
•••
Já estava de noite e a gente continuava no mesmo lugar, já se ajuntou um monte de gente aqui, colocaram até um som.
As meninas foram dançar e eu fiquei sozinha, só olhando as crianças.
Vi a Raissa vindo na minha direção, sem camisa, só com o top, toda suada, senhor!
Raissa: Eai, tá bem? - sentou do meu lado me dando um beijo.
Nathalia: Tô bem, mas tô querendo ir embora - ela me encarou meio confusa - ela tá capotada e toda suja, se quiser pode ficar aí, tem problema não.
Raissa: Não mesmo? - neguei - pô então eu vou ficar, quer ajuda pra levar as meninas?
Nathalia: Precisa não, eu vou ficar bem, só não chega muito tarde, e liga esse seu celular.
Chamei a Ana pra ir pra casa, enquanto ela ficou pegando suas coisas, só avisei pra todo mundo e já fui pra casa.
A Ana tadinha, se eu soubesse que ela estava tão cansada, eu tinha falado que era pra Raissa vim trazer ela, menina estava andando dormindo.
Chegamos em casa e eu já fui dando um banho na Rayane, enquanto a Ana ficou cochilando na cama.
Depois de trocar a Rayane e deixar ela na cama assistindo os desenho dela, ela fui chamando a Ana, pra dar banho.
Estava calor, e ela tinha suado muito, então eu lavei o cabelo dela, qualquer coisa, eu seco com secador.
Troquei ela também, depois dela já ter terminado o banho e fui pentear o cabelo dela na cama.
Ana: Tia - resmunguei um "hum" - posso te fazer uma pergunta? - confirmei e ela continuou - você e a tia Raissa, agora são as minha mamães né?
Nathalia: É basicamente isso, por que? Amor - parei de pentear o cabelo dela, e virei ela pra mim.
Ana: Porque se for assim, era pra mim chamar vocês de mãe, mas eu não quero que minha mãe la no céu, pense que eu esqueci dela - eu chorona, ja estava com os olhos cheio de lágrima.
Nathalia: Se você não quiser, não precisa chamar a gente de mãe, mas de qualquer forma, eu aposto que sua mãe tá feliz independente das suas escolhas viu - dei um beijo na sua testa.
Ana: Entendi... Então vocês são minhas mães - dei um sorriso pra ela e puxei ela pra um abraço.
Essa menina é tudo pra mim, se pudesse eu guardava ela dentro de um potinho, o amor que eu sinto por ela, é incondicional.
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FEITICEIRA (Romance safico)
Fanfiction𝙍𝙅-𝙑𝙞𝙙𝙞𝙜𝙖𝙡 Ela dança olhando pra minha cara Baby, eu não consigo te tirar da cabeça Na onda parece miragem Me hipnotizando tipo uma feiticeira Só consigo me esquecer dos meus problemas Quando eu olho assim pro seu rabo Bebendo água de bandi...