cap 81

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Nathalia Prado
(2 mês depois)

Minha vida está votando ao normal, aos poucos, só que agora, bem melhor do que antes.

Tirando o fato de que eu tenho uma semana pra organizar a festa de um aninho da Rayane, tá a maior correria.

Com a faculdade, eu acabei deixando as coisas da festa por último, e agora só tem uma semana.

O bom é que os doces, salgadinhos de festa e bolo, eu já pedi, deixando tudo marcadinho, pra não ter erro.

Falando nela, tá aqui gritando no meu ouvido, ela fala e eu não entendo gente, aí ela fica brava, eu acabo é rindo dela.

Raissa: O que tu quer neném? - ela olhou pra Raissa e tentou falar e no final ficou brava e começou a chorar - ooh pequena não chora - pegou ela do chão e deu cheiro nela - fala o que tu quer que a mãe te dá.

Essa daí é um grude, vive mimando a menina, só se faz de durona, mas é o dia inteiro assim.

Nathalia: Deixa ela, as vezes não é nada, é só manha - a Raissa olhou pra mim feio.

Raissa: Não é manha, né pequena? - falou com a Rayane e ela riu, mostrando os quatros dentes que já nasceu - cadê a Ana?

Nathalia: Insistiu pra sair com o Davi, lá pra praça, diz ela que quer aprender a jogar bola - ri.

Raissa: Os caras já tão resolvendo os negócios do papel pra colocar ela no seu nome - assenti com um sorriso grande.

A gente sentou e conversou, e decidimos adotar a Ana, não que o G2 e a mulher dele, não quisesse, mas a gente se apegou muito na Ana, e eles entenderam isso.

Sentamos todo mundo e esclarecemos o que nós queríamos, eles ficaram meio assim no começo, por que querendo ou não, eles construíram um apego também.

Mas acabaram falando que tinha nosso apoio, e que essa seria a vontade da Ana, o que realmente foi verdade, quando contamos pra ela, a bichinha deu pulo de alegria.

Raissa: Vamos na quadra? Quero jogar bola também - assenti levantando com ela do sofá e guardando o celular.

Peguei a bolsa da Rayane e fomos saindo de casa, fomos a pé mesmo, não era tão longe, e não sou que tá levando a neném, Raissa que lute.

Estava algumas pessoas lá, mas nada muito cheio, mas eu vi a Laysa sentada, vendo a Carol jogar bola.

Raissa: Tô aqui ela - deu um cheiro na Rayane e me entregou ela - vou botar minhas coisa aqui na bolsa dela viu, cuidado - me deu um selinho e foi em direção a quadra.

Nathalia: Tu nem me avisou que estava aqui - cheguei do lado dela.

Laysa: Eu nem me liguei, só tava andando com a Carol e ela resolveu jogar, faz pouco tempo que a gente ta aqui - se ajeitou - quero cerveja, vou lá buscar.

Nathalia: Vai lá, eu vou ligar pro Gael e pra Sofia vim aqui - ela assentiu levantando.

Liguei pros dois, Gael disse que só vinha de noite e a Sofia, falou que estava subindo, junto com o Loirin, esses dois, vive pra cima e pra baixo juntinhos.

Laysa chegou já me dando um copo, estava geladinha, do jeitinho que eu gosto.

Nós ficamos conversando, até a Sofia chegar, dessa vez, de mãos dadas com o Loirin, sabia! Nem me falou nada.

Ele deu um beijo nela indo pra quadra, e ela veio pro nossa lado, eu já olhei pra ela com um sorrisinho.

Nathalia: Mulher, desde quando isso aí? - entrei um copo pra ela.

Sofia: Desde ontem, ele passou a noite lá em casa e foi isso, a gente tinha ficado antes, só que ele falou que agora quer uma coisa mais séria, se declarou e tudo viu - riu.

Nathalia: Vai lá Miguel brincar - ele me olhou - tá a Ana e o Gabriel lá - ele saiu correndo e a Sofia foi gritando.

Laysa: Deixa o muleque, caiu? Levanta - falou rindo.

Sofia: Vai nessa, do jeito que ele é, é capaz de chorar e encher meu saco pra ir pra casa, mimado que só - respirou fundo - e você princesa? - pegou a neném do meu colo.

•••

Já estava de noite e a gente continuava no mesmo lugar, já se ajuntou um monte de gente aqui, colocaram até um som.

As meninas foram dançar e eu fiquei sozinha, só olhando as crianças.

Vi a Raissa vindo na minha direção, sem camisa, só com o top, toda suada, senhor!

Raissa: Eai, tá bem? - sentou do meu lado me dando um beijo.

Nathalia: Tô bem, mas tô querendo ir embora - ela me encarou meio confusa - ela tá capotada e toda suja, se quiser pode ficar aí, tem problema não.

Raissa: Não mesmo? - neguei - pô então eu vou ficar, quer ajuda pra levar as meninas?

Nathalia: Precisa não, eu vou ficar bem, só não chega muito tarde, e liga esse seu celular.

Chamei a Ana pra ir pra casa, enquanto ela ficou pegando suas coisas, só avisei pra todo mundo e já fui pra casa.

A Ana tadinha, se eu soubesse que ela estava tão cansada, eu tinha falado que era pra Raissa vim trazer ela, menina estava andando dormindo.

Chegamos em casa e eu já fui dando um banho na Rayane, enquanto a Ana ficou cochilando na cama.

Depois de trocar a Rayane e deixar ela na cama assistindo os desenho dela, ela fui chamando a Ana, pra dar banho.

Estava calor, e ela tinha suado muito, então eu lavei o cabelo dela, qualquer coisa, eu seco com secador.

Troquei ela também, depois dela já ter terminado o banho e fui pentear o cabelo dela na cama.

Ana: Tia - resmunguei um "hum" - posso te fazer uma pergunta? - confirmei e ela continuou - você e a tia Raissa, agora são as minha mamães né?

Nathalia: É basicamente isso, por que? Amor - parei de pentear o cabelo dela, e virei ela pra mim.

Ana: Porque se for assim, era pra mim chamar vocês de mãe, mas eu não quero que minha mãe la no céu, pense que eu esqueci dela - eu chorona, ja estava com os olhos cheio de lágrima.

Nathalia: Se você não quiser, não precisa chamar a gente de mãe, mas de qualquer forma, eu aposto que sua mãe tá feliz independente das suas escolhas viu - dei um beijo na sua testa.

Ana: Entendi... Então vocês são minhas mães - dei um sorriso pra ela e puxei ela pra um abraço.

Essa menina é tudo pra mim, se pudesse eu guardava ela dentro de um potinho, o amor que eu sinto por ela, é incondicional.

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FEITICEIRA (Romance safico)Onde histórias criam vida. Descubra agora