Cap 23

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Raissa Andrade

Que isso menor? Eu aqui na maior vontade e a nega me negando. Aquele dia que eu fui na casa dela, fui encher o saco mesmo, nem acreditei quando ela disse que ia dormi, mas ai começamos a assistir uma serie la, estava daorinha, mas eu queria mesmo era fazer um sexo boladão com ela.

Vi uma oportunidade, comecei a jogar ali, pra provocar, ela? Caiu direitinho, começamos a nos beijar e pá, quando eu achei que ia rolar, a irmã dela chegar na sala, puta que pariu! Eu achando que ela ia mandar a irmã dela ir pro quarto, ou sei la pô, só achei que hoje eu ia voltar levinha pra casa, ela me manda embora da casa dela, fui pra casa bolada.

alias essa nega me estressa namoral, sempre me negando e eu nunca entendo o porquê dela ficar nessa frescura, se é visível que a vontade e o tesão é reciproco. 

To aqui na lajem da boca, fumando um cigarro, normal mesmo, gosto de fumar toda hora essas porcarias não, mas hoje abri uma exceção. Senti uma mão no meu ombro, olhei pra cima  era o Pedro, esse dai tá pior do que eu, dês daquele dia Gael se afastou da gente, eu vivo falando pra ele que tem que da um tempo, mas tu esculta? Porque ele não.

Nega: Coé cachorro - estendi a minha mão, pra ele me ajudar a levantar. 

Pedro: Bora la no menor, ver como ta os negócios da missão - assenti com a cabeça.

Tem essa missão ai, tamo fazendo direitinho, com calma e com cautela, pra não ter erro, vamo roubar uma joalheria, vai render uma boa grana, essa é uma das quais eu não vou, apesar de toda segurança, é muito arriscado mostrar a cara, então a gente que é do comando maior não vai. 

Pegamos nossas motos e piamos pra outra boca, essa é separada  das outras, é mais limpa, tem mais sala pra programar as missões, é aonde fica os computadores pro mulekes que entende dessas coisas, hackear os lugares. Chegamos la todo mundo ja mudou a postura, nos cumprimentaram.

Nega: Eai menor como ta as coisas? - fiz um toque com ele e o Pedro fez o mesmo.

FJ: Pô nega ainda tamo entrando no bagulho de segurança deles, mas isso vai demorar uns dias ia - virou a cadeira encarando nós coçando queixo.

Nega: Sem erro FJ, quero isso pronto em dois dias, ja faz mais de uma semana que você ta ai pô.

FJ: Patroa tamo eu to fazendo o possivel, dessa vez eles ta com mais segurança - cruzou os braços.

Pedro: Então faz o impossível muleke! Não te tiramo da onde tu tava, pra te colocar aqui e ser a mesma  merda - foi pra cima do FJ mas eu segurei ele.

FJ: Que isso pô, to falando sério, ta mais dificil - levantou as mãos em rendição.

Nega: O aviso ta dado, quero isso em dois dias, você só ta enrolando, tamo te palmeando, fica esperto - dei um tapa na cabeça dele e fui empurrando o Pedro pra saída.

FJ: Pode pá! Fé aí - saímos de lá sem nem falar nada.

Nega: Me segue - dei um toque no Pedro.

Subi na moto indo direto pro bar, vou trocar um lero com ele pô, FJ tá no erro mas perder a linha assim não pode. Estacionei a moto na calçada e ele logo depois.

Nega: Desce uma aí! - sentei na mesa que tinha fora do bar.

Pedro: Qual foi? - sentou na minha frente com uma cara nada boa.

Quando eu ia falar o  cara trouxe a cerveja com os copos. Ele botou tudo ali e logo saiu, nem olhou pra gente.

Nega: Eu que te pergunto, qual foi daquele surto todo com o muleke? Tá maluco? Perde a linha daquele jeito. - botei cerveja no meu copo e no dele.

FEITICEIRA (Romance safico)Onde histórias criam vida. Descubra agora