cap 5

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Nathalia Prado

Fernanda: Bora logo - me apressa

Nathalia: Iiiih acordou com a macaca hoje em - olhei pra ela.

Termino de escovar os dentes e vamos para o ponto de ônibus.

Chegamos no serviço e já tenho um monte de problema.

Eu sou supervisora da área de telemarketing, especificamente supervisora dos jovens aprendiz, que por sinal minha irmã é um deles, o que me trás muitos problemas, como o de agora.

Natam: O que está acontecendo aqui? - meu chefe pergunta assim que vê eu "discutindo" com uma menina.

Nathalia: Ela está surtando, por que eu chamei a atenção dela por estar mechendo no celular sendo que não bate a meta ja fazem 4 dias.

Larissa: E eu estou falando que a irmãzinha dela não bateu a meta e ela sempre passa um pano - dou um sorriso debochado - não concordo com família trabalhando juntas.

Nathalia: As anotações de que ela não conseguiu bater a meta dois dias está aqui... mas calma, adivinha só? Ela não estava no celular em horário de trabalho e já conseguiu bater mais que a meta, se você não sabe ser profissional o problema é todo seu, eu e minha irmã sabemos separar isso muito bem

Natam: Está bem, chega vocês duas - diz antes mesmo da doida retrucar - Larissa eu quero você na minha sala agora! - Fala dando as costas.

A outra vai seguindo ele de cara fechada.
Continuo meu trabalho, e observo as vezes minha irmã bem pra baixo, o que me deixa curiosa, mas eu não vou me intrometer.

O horário de ir embora chega.
Eu e minha irmã fizemos o trajeto de sempre.

Nathalia: Eu ia esperar você falar, mas estou vendo que não vai adiantar muito, você quer me falar do por que está murchinha hoje?

Fernanda: Sabe aquele menino que eu fiquei no sábado? - assinto - então... ele está no hospital - murmuro um "continua" - ele estava na operação que aconteceu aqui no morro terça e dai.. ele foi baleado, ele está em estado grave - fala já chorando.

Nathalia: Ooh irmã, eu não imagina que fosse isso, ele vai melhorar.

Fernanda: Naty ele está na UTI cara... não sei se ele vai melhorar - fala soluçando.

Ficas um tempo conversando até ela se acalmar um pouco.

Nathalia: Cadê seus orixás? Hm? Você não fala que eles te animam, então... Confia ok? Ele vai ficar bem.

Fernanda: Tô precisando ir no terreiro, você me ajuda? - pergunta enxugando as lágrimas.

Nathalia: Lógico que ajudo! Agora vai limpar esse rosto pra disfarçar.

Falo para os meus pais que vou na Laysa e logo saio de casa, sem dar muita informação.

Deixei a Nanda no local de sempre, pra ela conseguir entrar escondida e vou pra casa da Laysa.

No caminho vejo que o bar do Manuel, eu tenho uma mania de ficar encarando  tudo, o que dessa vez não foi diferente, mas eu acabo vendo a mesma mulher de ontem, ela não me vê, por estar com muita gente em volta dela, desvio os olhos dela e continuo subindo morro.

FEITICEIRA (Romance safico)Onde histórias criam vida. Descubra agora