Nathalia Prado
Ela foi buscar água pra mim e eu me sentei melhor na cama.
Que madrugada foi essa?
Quanto mais a gente fazia, mais a Raissa queria, ela veio dar um pausa na terceira rodada e mesmo assim, a pausa foi menos de cinco minutos e a gente já começou de novo.
São exatamente sete horas da manhã, vimos o nascer do sol e eu estou completamente exausta.
Mas eu não posso reclamar e nem mentir, eu adorei, ela me maltratou muito, e era isso que eu queria.
Estava com saudades das nossas transas, dos nossos corpos se tocando como se não houvesse o amanhã.
Eu tinha comprado uns brinquedos, com uma mulher aqui do morro mesmo, eu achava que ia usar quando a Raissa voltasse.
Eu usei um sozinha, mas nem teve graça, então deixei na gaveta mesmo, na esperança de fazer uma coisa mais diferente.
Mas quem disse que eu lembrei, a Raissa que foi atrás da cinta e viu, ficou meio assim, me perguntou, quando eu falei, ela não pensou duas vezes em pegar.
Ela estava demorando muito, já nem entendi, era só uma água, minha boca estava seca.
Peguei meu celular, vendo umas mensagens e comecei a mexer nele, enquanto esperava a bonita.
Ouvi a porta abri e tirei minha atenção do celular pra olhar pra ela, que só estava de cueca.
Raissa: Toma aqui - me entregou a água e eu coloquei o celular na estante - tá bem? - assenti com um sorriso safado, olhando pros peitos dela e ela riu.
Eu me afastei mais e ela sentou atrás de mim, me agarrando em um abraço, depois de eu tomar minha água.
Nathalia: Você demorou em... Tava fazendo o que? - senti ela ficar mais tensa.
Ficamos em silêncio, já estava me incomodando, eu fiz uma pergunta e ela não me respondeu, resmunguei e ela respirou fundo.
Raissa: Tava pensando em uns bagulho - lá vem - senta de frente pra mim - pegou o copo da minha mão e colo na estante.
Nathalia: Porra... O clima tava tão bom - brinquei e ela deu uma risada fraca.
Vi ela pegar um cigarro de maconha e se esticar pra abrir a janela.
Raissa: Se importa - neguei, fiquei mais preocupa ainda, ela não costuma fumar perto de mim, sabe que eu não gosto.
Nathalia: Para de enrolar por favor - estralei a língua me ajeitando - fala logo - fiz bico e ela mordeu, me dando um selinho em seguida.
Raissa: To ligada que a gente nem tem muito tempo juntas, são oito meses namorando, mas eu já acho que estamos preparadas pra dar um passo - amarrei meu cabelo em um coque - talvez eu não te mereça, com todas as coisas que eu fiz de errado com tu...
Nathalia: Raissa... - olhei torto pra ela.
Raissa: Eu sei que a gente já conversou, mais eu preciso falar, eu fiz você passar muito tempo longe de mim, fiz você ficar machucada por dias, eu já fiz você chorar.
Nathalia: Mas já estamos melhor - ela tossiu soltando a fumaça.
Raissa: É isso que eu quero falar com tu pô! Já estamos bem melhor agora, eu acabei de chegar e nem parei pra ver direito as coisa, mas eu quero casar contigo e firmar mesmo essa nossa relação, quero que tu seja minha mulher, tu aceita?
Fiquei em silêncio, é lógico que a resposta é sim, eu amo essa mulher, mas foi tudo rápido, eu não sabia que ela ia pedir isso agora.
Raissa: Olha eu sei que no meu mundo tem regras e que elas tem que ser cumpridas, mas eu nunca vou te machucar - olhei pra ela que estava com o cigarro na mão e olhando pra mim com medo.
Sorri largo e abracei ela forte, ela retribuiu na mesma intensidade.
Nathalia: É lógico que aceito - olhei pra ela e dei um selinho - eu te amo.
Raissa: Te amo muito - encostamos nossas testas e olhamos nós olhos uma da outra.
Era notável o quanto ambas estavam feliz com isso, era um grande passo, pra muitos pode ser quem nem parece grande coisa, até porque eu vivia aqui, mas não tinha nada oficial, eu só estava cuidando do Davi e das coisas dela.
Abracei ela sentindo que ia chorar, coloquei meu queixo no ombro dela, e apertei mais forte, como se ela fosse correr.
Depois de uns minutos assim com ela, eu ouviu um choro, achei que era coisa da minha cabeça, mas quando eu me afastei e olhei pra ela, era verdade mesmo, ela estava chorando
Limpei as suas lágrimas com meus dedos e sorri pra ela, que sorrio meio fraco.
Nathalia: Você está me fazendo a mulher mais feliz desse mundo - fiz carinho nela - Obrigada.
Raissa: Você que me faz a mulher mais feliz, eu tenho uma puta sorte de ter você.
Ela parou de chorar e se afastou de mim levantando da cama, fiz cara feia pra ela, e ela riu indo em direção ao guarda roupa.
Ela não deixou eu ver o que ela tinha pegado, estava com uma mistura de emoções quando ela se ajoelhou na minha frente.
Raissa: Tava com medo de tu não aceitar, por isso não fiz isso antes - mostrou uma caixa de aliança, ainda fechada - Nathalia Prado, quer se minha mulher? Quer se casar comigo? - abriu a caixinha mostrando três anéis de prata, um mais fino, com tinha pedra, que ela pegou e outros dois mais grossos sem muitos detalhes.
Assenti rindo e ela colocou no meu dedo e eu coloquei a dela no dedo dela.
Depois de um tempo, estávamos deitadas sorrindo que nem duas idiotas, com um brilho nós olhos.
Nathalia: Não achei que fosse se ajoelhar e em pedir em casamento - ela riu.
Raissa: Ia mesmo não, mas em uma das minhas últimas conversas com a Nanda, ela tinha me falado que esse era um dos seus maiores desejos, aí eu lembrei e fiz né.
Nathalia: Boa memória - dei um selinho nela, que se transformou em um beijo.
Virei de costas pra ela e nos encaixamos em uma conchinha, com a mão dela no meu peito.
Eu tinha que tomar um banho, mas estava muito cansada, então dormi assim mesmo.
Dormi grudada com a minha mulher!
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FEITICEIRA (Romance safico)
Fanfiction𝙍𝙅-𝙑𝙞𝙙𝙞𝙜𝙖𝙡 Ela dança olhando pra minha cara Baby, eu não consigo te tirar da cabeça Na onda parece miragem Me hipnotizando tipo uma feiticeira Só consigo me esquecer dos meus problemas Quando eu olho assim pro seu rabo Bebendo água de bandi...