𝙍𝙅-𝙑𝙞𝙙𝙞𝙜𝙖𝙡
Ela dança olhando pra minha cara
Baby, eu não consigo te tirar da cabeça
Na onda parece miragem
Me hipnotizando tipo uma feiticeira
Só consigo me esquecer dos meus problemas
Quando eu olho assim pro seu rabo
Bebendo água de bandi...
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Laysa
Estava indo tudo bem na minha vida, sem por e nem tirar.
Mas sempre tem que vim alguém pra acabar com tudo.
Meu lance com a Cachinhos é bem antigo mesmo, foi a primeira mulher que eu beijei, a primeira que eu me apaixonei, mas ninguém soube, a gente nunca tinha falado nada.
A gente era bem pequena mesmo, eu sempre fui mais fechada, mesmo criança, o povo só me conhecia por que andava com o Gael e as meninas.
A gente sempre se encontrava, na escondida mesmo, nunca chegamos a ter nada sério.
Até ela começar a ficar distante, nem insisti, acabou que eu fiquei sabendo pela boca dos outros que ela entrou pro crime, não era nem uma novidade.
A gente se via na rua, era como se fossemos "duas desconhecidas, que se conheciam bem..."
Mas faz mais ou menos um ano que voltamos a ficar, na real no começo eu me fiz de difícil.
Tinha saído com o Gael, ele já ficava com o PR, ele não é aquele tipo de amigo que só porque achou um macho, te larga no meio de um monte de gente.
Se deixa ele te leva junto até aonde ele e a pessoa vai ficar, e foi quase isso, me levou no reservado, bem no dia que eu já tinha marcado de ficar com a Ariel.
Fiquei brava né, ele não queria me larga, já estava todo bêbado, do jeitinho dele.
Foi nesse mesmo dia, que eu encontrei a Carol no reservado, pensa em uma mulher que estava gata, aquele jeito de marrenta dela, que namoral? Nunca tinha mudado e eu amava.
Trocamos olhares o tempo todo, o Gael doidinho no baile, bem falou pra ela me levar pra casa, eu boba, aceitei né, ja estava amanhecendo.
E foi assim, quase todas as vezes que eu saia com o Gael ou com a Nanda, sempre ela me deixava em casa.
Em uma dessas rolou né, consegui segurar por muito tempo não, ela tinha me levado pra casa dela, dessa vez eu sabia que ia dar merda com a minha mãe.
E rolou mas do que eu esperava, a pegada, o jeito dela, o beijo, nossa sintonia e sincronia, nunca mudou.
No dia em que rolou, a gente sentiu que essa nossa química nunca se foi.
Eu já sabia que eu estava fudida a partir daí, isso só fez com que eu tivesse certeza daquele sentimento de quando eu era criança, aquele frio na barriga, sabe?