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— Tira a mão de mim. — puxei no braço, de forma inútil, afinal, ele é muito mais forte que eu.

— Deixa eu falar contigo, sem neurose. — eu sentia ele fechar mais a mão.

— Tá doendo, César. Eu não tenho nada pra falar contigo. Por favor, me solta. Você sabe o que isso vai dar... — eu tentava convencê-lo de que aquilo não era uma boa ideia.

Por mais que ela tenha feito o que fez e sabendo que eu não iria perdoá-lo, eu tentava manter a calma, sabe? Mas era inútil... Ele não me ouvia, parecia estar cego, como no dia que ele quase me matou.

— Eu não quero saber o que vai dar. Eu preciso falar com você. Preciso que você me escute, tá ligado?

Depois dessa frase, parece que o tempo fechou. Danilo chegou como um tiro e o Cezar não teve nem tempo de se esquivar. E pronto, o porradeiro estava formado.

Briga de cachorro grande, sabe? E eu tenho pavor de briga, minhas pernas travam, o coração acelera, sério... Eu encaro tudo, menos briga.

Tentei pedir pro Danilo parar algumas vezes, mas era tanta gente, tanto movimento que minha voz era facilmente abafada.

Com muito custo, o pessoal conseguiu apartar, afinal, eles servem ao mesmo comando e isso não é aceitável. Mas...

O clima da festa acabou todo e eu fiquei morrendo de vergonha, me sentindo culpada,. Danilo me pedia desculpas e eu só assentia, estava meio anestesiada, não sei.

Saímos de lá e fomos direto pro desenrolo. Em todos os meus anos aqui, nunca precisei disso e por causa desse ridículo do Cezar, eu tenho que ir.

Acabou que nós nem precisamos de muita coisa, ele estava errado. Vai tomar seu corretivo e mais uma vez, os caras reforçaram que ele não pode se aproximar de mim.

Quando cheguei em casa, fui direto pro banho, botei a água no morno e fiquei por um bom tempo, como se tirasse as más energias.

— Não canso de olhar pra você, tá maluco. — levei um susto ao ouvi-lo.

— Tá ha quanto tempo aqui? — tirei a água do rosto e sorri pra ele.

— Tempo suficiente pra ficar mais apaixonado pela minha preta.

— Vem cá dar um beijo nela, vem. — abri a porta do box e ele nem pensou duas vezes, tirou a roupa na velocidade da luz e veio.

Enquanto a água caia sob nós, nos beijávamos apaixonados. Suas mãos passeavam pelo meu corpo, enquanto eu segurava firme em seu pescoço, coisa que ele ama.

Num só movimento ele me virou de costas, fazendo com que eu apoiasse os braços na paredes e começou a brincar com seu pau na entrada da minha boceta, estimulando-a.

Eu estava, literalmente, sendo torturada por ele. Mas não demorou muito pra acabar.

Os nossos gemidos estavam em sincronia, o choque dos nossos corpos era alto, ecoava no banheiro e eu só pedia por mais. É incrível como ele me deixa, sabe exatamente como me levar ao céu, chegar ao limite e pedir pra não parar.

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