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Enquanto nos beijávamos, ele apertava seu corpo contra o meu, fazendo com que eu ficasse cada vez mais excitada. As mãos do Danilo eram grandes (e eu apaixonada por elas), a sensação que tinha era que ele me envolvia só com uma e eu me sentia tão dele...

Ele parou o beijo com selinhos e me puxou nadando em direção a um deckzinho de madeira, que tinha do outro lado da piscina.

— Sobe ai. — me ordenou e eu ri. — É sério... Sobe, senta e abre às pernas pra mim, de um jeito que você fique confortável.

— A gente não vai fazer isso, Dan. — falei em reprovação, mas já estava subindo.

— É verdade, não vamos não... — deu uma pausa, enquanto eu me sentava. — Já estamos.

Assim que sentei, escorreguei um pouco o corpo pra frente, apoiando-me nos meus dois cotovelos. E assim, ele se pôs entre minhas pernas e começou o sexo oral... Aos poucos, fui perdendo o medo e me entregando, ele sabe mesmo o que faz. Não erra nunca.

Minhas pernas estavam apoiadas em seus ombros e ele se deliciando em minha intimidade, enquanto eu gemia hora mais alto, hora tentando me conter. Não demorou muito e eu fui até falha, gozando na boca dele e meu corpo relaxou, fazendo com que eu deitasse sob o deck.

— Preta. Tá tudo bem? — ele disse debochado e eu só levantei o dedo médio.

Depois de me recompor, subimos pra quarto, ele pediu um café da tarde pra nós e enquanto esperávamos, fomos pra hidro, só que dessa vez, eu é que estava no comando.

Depois de deixá-lo doido com o oral que fiz, ele se sentou na beirada da hidro, pegou um lubrificantes a prova d'água e eu passei em seu membro. Sentei bem devagar em seu colo, fazendo com que ele soltasse um gemido rouco, o que me fez arrepiar. Enquanto eu rebolava devagar em seu colo, olhava firme nos olhos dele, tentando ao máximo não gemer para escutar apenas os seus gemidos, que eu amava.

Minhas mãos percorriam por suas tatuagens e às vezes, eu as arranhava, fazendo com que ele sorrisse de lado, tentando se controlar.

A intensidade e a velocidade dos nossos movimentos aumentaram, e por consequência, eu ganhava alguma tapas e apertos nas nádegas, o que me fazia acreditar que ele queria mais velocidade e estava prestes a chegar ao ápice.

Depois de gozarmos juntos, tomamos um banho fofinho, cada um vestiu o seu roupão e fomos em direção à varanda, onde a mesa estava posta.

A hora tinha voado, a noite já estava chegando e nós estávamos lá, tomando nosso café, enquanto observávamos a beleza do Rio.

— Isso tá com cheiro de despedida. — falei baixo.

— Para com isso.

— Menti?

— É só um tempo, preta. É só até darmos um jeito. — ele segurou a minha mão, dando um beijo na nossa aliança.

— Até parece que vai ser fácil assim.

Eu tentava não pensar negativo, eu me esforço demais pra isso na verdade. Mas desde que tudo aconteceu, depois dessa virada na nossa vida, eu só consigo pensar no pior.

E sim, eu sei que nessa vida só se tem dois caminhos. Mas a gente manda no coração? Não manda. E se mandasse eu, com toda certeza do mundo, não teria escolhido me envolver.

— Mariane... — ele ia falar mais alguma coisa, quando eu o interrompi.

— Por que você tá me chamando de Mariane toda hora? Às vezes tu solta um amor, um preta, mas aí do nada, vem com Mariane. — bufei. — Tá indo pro interior mesmo Danilo? Ou encontrou alguém melhor que eu onde você está e tá me jogando pra escanteio. — ele riu, negando com a cabeça. — Tá rindo de que, hein? Me fala.

— Cara, óbvio que não. Eu não tenho nem tempo de sair, conhecer alguém, aliás, onde eu estou, eu não sei nem quem mora e eles nem devem saber que eu moro lá. Moro não, né po, me escondo. — segurou minha mão de novo e eu soltei. — Para com isso, cara. Tu acha mermo que eu ia mandar fechar hotel pra nós, se eu tivesse com outra mulher? Quebra o clima não, po. Vamo namorar, bora ficar juntinho, se curtir, a gente não sabe quando isso vai rolar de novo.

— Sei não, Danilo. Sei não... — arqueei a sobrancelha e voltei a comer meu pão.

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