Não teve jeito, já que eu estava ali, ainda mais como minha primeira vez, tive que ceder. Fiquei com o Jordan, e não me arrependo em nada.
— Caralho! Muito gostosa. — sua respiração estava ofegante, sua voz rouca e ele, aparentemente, super satisfeito.
Levantou da cama, vestiu a roupa e deixou um malote pra mim.
— Fica tranquila. Morre aqui! — eu apenas assento e fui tomar uma ducha.
A noite em si foi maneira, fiz um dinheiro legal e já vou comprar algumas coisas e deixar a outra parte guardada, pra ver se eu encontro algum lugar pra ficar.
Voltei pra casa morta, Deus me livre. Só tomei um banho e me joguei na cama. Na melhor parte do sono, meu pai entra no quarto gritando, falando um monte e eu nem conseguia entender.
Minha mãe, óbvio, entrou a meu favor, até que eles saíram do quarto e eu voltei a dormir.
Dona Léa é e sempre será a minha salvação. Ela sempre pula por mim, eu estando certa ou errada. Eu tenho a melhor mãe do mundo e eu posso provar, sem terror nenhum.
Mais tarde, mandei mensagem pra Mari, queria sair pra comer alguma coisinha e ela logo topou.
— Foi pra onde ontem?
— Ah irmã, saí com um bofe aí. Do dinheiro. — menti e ela negou com a cabeça.
— Cuidado com o que você tá arrumando, hein Beta.
— Pode ficar tranquila que eu não vou me meter em furada, amiga. Vou aproveitar que ele tá investindo e juntar um dinheiro pra pegar algum lugarzinho aqui pra mim.
— Tomara que você tenha juízo, cara. Torço muito por você. — pegou na minha mão e apertou.
Ainda trocamos mais uma ideia, até que o César apareceu pra buscá-la. Esse bofe é tudo na vida da Mari, mas eu acho ele insuportável em certas ocasiões. A garota não pode fazer nada sem ele, e ele vive rosetando esse morro aí, mas fazer o quê, né?
Nos despedimos e eu guiei de volta pro inferno que eu chamo de casa.