CÉSAR
Eu nunca fui de me envolver com novinha, meu negócio sempre foi mulher mais velha, as coroa amiga da minha mãe, até porque, todas as novinhas que eu conheci, eram só a emoção. Tirando a Mariane...
Essa menina fez um negócio comigo que mulher nenhuma fez, me deixou de quatro, amarradão. Esse jeitinho dela, tá ligado? Toda tímida, sempre de cantinho, pé no chão, sei lá, me envolveu legal.
Fiquei quase um ano na dela, só beijinho, sem avançar sinal, até porque ela já me tinha me dado a letra do que aquele merda fazia com ela e eu tava doido pra pegar ele. Covarde do caralho! Ainda bem que morreu e eu nem precisei fazer muito esforço.
Mariane agora que trabalhar com a minha coroa, quer ficar andando pra baixo e pra cima aí, não to muito de acordo não, tá ligado? Morro de ciúme da minha pequena e vagabundo avança sem leme, ainda mais nas boca aqui de cima, geral pede lá na minha mãe. Mas como, não posso impedir a garota de viver não, po.
Tem hora que eu olho pra ela e nem parece que ela é 10 anos mais nova que eu, parece que tem a minha idade ou é até mais velha, madura pra caralho.
Tava saindo do meu plantão e fui na direção de um parceiro que vende uns bagulho num preço bacana, e pra minha sorte, ele tinha uma pcx novinha, branca, a cara da minha preta. Não teve jeito, panhei pra ela mermo, vou fazer uma surpresa.
Dou meus surtos de ciúme sem pensar, mas não tem como, eu quero ver essa mulher crescer, tá ligado? Superar os bagulho ruins que ela passou e viver bem.
Combinei com o moleque pra deixar lá na minha mãe e pegar o dinheiro comigo amanhã bem cedo.
Depois de jantar, fizemos um amor gostoso, aquele olho no olho, suor se misturando, bagulho foi envolvente mesmo.
— Botar um ar nesse quarto, porque só esse ventilador não tá dando não. — dei risada e ela concordou.
— Vou tomar um banho, tu vem? — levantou toda tímida, procurando o vestido que estava antes.
— Claro. Mas tá se vestindo pra quê? Precisa disso? — levantei e logo abracei seu corpo por trás, enchendo seu pescoço de beijos. — Tu é linda, amor. Maravilhosa!
Depois do banho, ela apagou deitada no meu peito, enquanto eu lhe fazia cafuné. Pedi a Deus baixinho pra proteger a gente, as paradas que a gente tava conquistando e dar sempre o melhor pra ela.
No dia seguinte, acordei mais cedo que ela, separei o dinheiro da surpresa e adiantei o café. Ela quase se atrasou pra escola, mas eu duvido que deixo ela perder a aula, deixei ela lá, passei no amigo pra deixar o malote e fui pra boca. O dever me chama!