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MARIANE

Não contei pra Jessica que estava de volta, vou fazer uma surpresa pra ela e pra tia Angela, sabe? Eu fui, voltei e não perdi o contato com elas. Inclusive, Jessica frequentou muito Lalu comigo nesses três anos, saímos pra todos os cantos possíveis e se tem uma coisa que eu posso dizer sobre ela é que somos amigas de verdade.

Essa semana, eu me dividi em mil pra trabalhar e deixar a casa do jeito que eu queria. Mas graças a Deus, deu tudo certo e eu nem estou cansada, já que a satisfação superou tudo isso.

Acordei bem cedo, botei umas roupas pra lavar, estendi, lavei o carro e fui tomar um sol, antes da hora do almoço. Conversei bastante com a Jessica e descobri que esse final de semana, o restaurante funcionaria no sábado, mas no domingo não. Parece que pouca coisa mudou, não é mesmo?!

Saí do quintal, tomei um banho demorado, fiz até uma hidratação e vesti uma roupa bem verão, bem linda, joguei um óculos no rosto, peguei a carteira e as chaves, fechei tudo e guiei pro restaurante.

Cheguei e estacionei bem no portão da casa da tia Angela, e logo assim que saí do carro, o Marcelo me viu, me encarou como se não me conhecesse e nos cumprimentamos.

— Caralho! Tu já ia tomar uma chamada. — nos abraçamos. — Parando na frente da garagem dos outros.

— Ah para! — dei risada e soltamos do abraço. — Ainda deixei espaço pra você sair.

Fomos conversando até a porta do restaurante, Jessica estava no caixa, o espaço tinha aumentado o tamanho e estava lotado. Chega fiquei emocionada quando vi.

— Tem como anotar um prato de comida aí e amanhã eu pago? — falei ao entrar no restaurante, tirando os óculos.

— Garota, como você vem assim sem avisar? —largou o que estava fazendo no caixa e deu a volta pra me abraçar. — MANHÊ! VEM CÁ VER QUEM VAI ALMOÇAR AQUI HOJE.

Ficamos um tempo abraçadas, até dona Angela sair da cozinha, enxugando as mãos no pano de prato. Tadinha, chorou ao me ver, ficou total sem reação.

Também fiquei um bom tempo abraçada nela, enquanto ela chorava e me pedia desculpas pelo embuste.

— Tia, pelo amor de Deus, eu não conheço esse nome. — sorri amarelo, ela entendeu o recado e eu fiquei por lá.

Pedi uma mesa bem na calçada, pra todo mundo me ver e sentei sozinha pra degustar meu suco de laranja, enquanto eu as esperava pra almoçar, já que cerveja antes do almoço é PT na certa.

Todo mundo que passava me olhava, tentava reconhecer, cochichava, não acreditava que era eu. Inclusive, a ex amiga de vocês, que chegou a tropeçar quando me viu. Acho que ficou nervosa...

Mais tarde, sentei pra almoçar com eles, como fazíamos antigamente e cara, que saudade desse tempero, dessa comida maravilhosa.

Ficamos conversando e como de costume, para não negar as raizes, combinamos um churrasco, só que dessa vez, na minha casa.

— Tia, tu vai amar a minha madrinha, né Jessica?

— Certeza, falo dela sempre pra minha mãe. Quem vê a Drica no banco, não conhece a Drica da cerveja. — rimos.

Jessica estava mais do que entusiasmada com a minha volta pra perto, encheu o meu saco até eu aceitar ir ao baile, mas só topei porque to afim de ver como as coisas estão, mas isso não vai virar hábito. Tenho medo do problema...

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