Acordamos bem cedo, afinal, eu ainda tinha que voltar em casa, antes de ir trabalhar. Namoramos um pouquinho pra iniciar o dia com mais energia e tomamos mais um banho juntos, do jeito que costumávamos fazer em casa.
— Não queria que tu fosse trabalhar hoje não, queria viver esse conto de fada contigo aí, tá ligado? Sem fim... — ele disse abraçado em mim, enquanto nos despedíamos.
— Eu queria mesmo era chegar do trabalho hoje e ver seu rádio na mesinha de centro lá na sala, deixar a bolsa no sofá, sentir o cheiro do seu café, vindo lá da cozinha e ser recebida com um selinho, um cheiro e um misto quente que só você faz... — minha voz embargou e ele encostou a boca em minha testa, ficando ali por algum tempo.
— Em breve, isso vai voltar a acontecer. Amo você!
— Eu também te amo. Mas agora eu vou embora, antes que eu chore e perca a hora. — sorri, nos beijamos mais uma vez e eu saí, apressada, sem olhar pra trás.
A pior parte é a despedida e eu odeio admitir. É muito louco ver o quanto a nossa vida muda... Eu não queria ninguém, não estava disposta a estar com ninguém e do nada, o Danilo mudou tudo isso.
(...)
Meu dia passou arrastado e eu não tirava minhas conversas com ele da cabeça. Na hora do almoço, quase não comi, só chorei. O coração estava apertado, eu tinha medo por mim, por ele, pelo Victor, enfim... E falando nisso, eu não faço ideia de como vou fazer o que ele me pediu, que é conversar com a Raquel.
Cheguei em casa e fui logo pro banho. Depois, botei uma roupa simples, mandei mensagem pra Jessica, pra Raquel e fui fazer alguma coisa pra janta, mas confesso que não estava com muita vontade. Botei uma música pra tentar distrair e o interfone tocou.
— Oi?
— Dona Mariane?! Patrão pediu pra te entregar um negócio. Não posso marcar muito aqui, vou deixar no portão.
— Tá bom! Obrigada, to indo aí...
Danilo havia me avisado que caso precisasse falar comigo, mandaria algum dos meninos lá, porque ele não ia ficar com celular, até segunda ordem.
Deixei meu macarrão cozinhando e fui até o portão.
Chegando lá, havia uma bolsa de papel, branca e não muito grande. Peguei e tranquei o portão novamente. Abri enquanto voltava pra cozinha e nela tinha uma caixinha vermelha e mais um cartão.
Ao abrir a caixinha, era uma aliança e um anel Pandora, que ele havia me dado há um tempinho atrás. A aliança era fininha, com um D quase imperceptível gravado nela.
E no cartão, estava escrito assim:
"Espero que você já tenha dito sim pra nós dois. Aproveitei que você largou o anel pra trás e mandei comprar essa aliança aí pra você. A minha, já tá no meu dedo e tem um M nela. Estamos casados agora, na saúde e na doença, até a morte nos separe e te espero sexta, no mesmo lugar, mesmo horário pra aproveitarmos a nossa lua de mel. Amo você."
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Fala, gente. Eu espero que vocês estejam gostando da história e queria pedir encarecidamente que vocês comentem MUITO, nesses últimos capítulos que postei. Sempre falo, mas vou repetir: O COMBUSTÍVEL DA AUTORA SÃO OS VOTOS E COMENTÁRIOS.
Eu preciso de incentivo de vocês!!!!! ✨