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MARIANE

Acordei e senti o César ao meu lado, tateei ele, na esperança de que nosso bom dia fosse aquele amor gostoso que fazemos, mas não, pelo contrário, só me deu um beijo na testa e levantou, indo direto pro banheiro.

Levantei devagar, separei meu uniforme de serviço e fui tomar meu banho, ou pensei que poderia, pois a porta estava trancada. Não entendi nada, mas também não insisti.

Enquanto o César tomava banho, fui pra cozinha, Roberta tinha comprado pão, eu fiz um café preto e um misto-quente, deixei pronto pro César e comi o meu.

— Bom dia, preta. — me deu um selinho rápido.

— Bom dia, amor. Chegou que horas? Nem vi...

— Cheguei tarde, perdi a hora. Foi mal... — deu uma risadinha. — Tô só a ressaca hoje, tá maluco.

Serviu o café dele, sentou ao meu lado e ficamos um tempão conversando, falando sobre nada e fofocando sobre várias coisas. Até que a Roberta chegou e o César se fechou todo.

— Bom dia!

— Oi amiga, bom dia. Tava por onde? Tá cedo demais. — comentei brincando.

— Ah menina, fui ver as coisas da casa e graças a Deus, mudo amanhã.

— Que bom, Beta. Vai precisar de ajuda? O Zinho pode te ajudar. Né mô? — bati na perna dele e ele assentiu.

— Acho que não, os móveis os caras vão levar direto pra lá e o resto eu consigo carregar. Mas obrigada. — sorriu e saiu da cozinha.

César e eu não falamos mais sobre muita coisa não. Alguém bipou ele, que se despediu de mim rapidamente e eu fui pro banho, afinal, todo dia é dia de Maria.

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