74

2.9K 243 8
                                    

DN

Eu tava morrendo de saudade da minha preta, sem neurose. Não faço ideia do que essa mulher fez comigo, tá ligado? Mas ainda bem que fez. Sou todo dela, foda-se.

Depois de matar a saudade do nosso amor, ela relaxou e acabou cochilando, e como eu não consigo dormir direito a dias, botei um roupão, peguei uma cerveja e fui sentar na varanda.

Essa última semana foi um terror, eu não consegui parar de pensar em como vai ser daqui pra frente. Meu rosto foi parar nos jornais do estado, e agora, eu sou procurado por associação. Eles descobriram que eu sou segurança do homem, que onde eu estiver, ele vai estar, e eles não vão parar até me achar, tenho certeza. Eles estão com sede de sangue, sinto isso.

Ainda não sei como vou falar sobre isso com a Mari, muito menos como vou falar com a Raquel, tá ligado? O meu moleque eu não tenho nem coragem. Já não tenho mais meus pais mesmo, já que eles viraram as costas pra mim, quando entrei nessa vida, então, não faz diferença.

— Podia ter me acordado... — ela chegou de repente e me deu um beijo no pescoço, fazendo com que eu voltasse à realidade.

— Tu dorme tão bonito, que eu não ia cometer esse crime. — sorri, pegando em sua mão.

Ela deu a volta na cadeira e parou na minha frente. Foi aí que eu percebi que ela estava nua, completamente.

— Tu é maluca. — eu disse negando com a cabeça, depois de tomar o resto da cerveja em apenas um gole.

— Sou? — sorriu sugestiva e se agachou, abrindo minhas pernas. — Ainda não estou fazendo nada.

Abriu o roupão e aproximou a boca do meu pau, soltando um ar quente e em seguida, começou a passar a ponta da língua. Não demorou muito e ele já estava rígido, então, ela o pegou firme com uma das mãos e o pôs na boca com gosto, levando-o até sua garganta e em seguida voltou com ele bem devagar, babando-o.

— Caralho. — disse surpreso. —Tá sedenta mermo, hein... Eu não tava esperando por isso não.

Ela não me respondeu com palavras, mas respondeu segurando-o firme pela base, e o abocanhando com tudo. Sua boca ia e vinha deslizando, volta e meia, ela passava a se dedicar à glande dando leves sugadas e eu tentava conter meus gemidos, de forma inútil.

Os movimentos aumentaram a intensidade e ela o soltou rapidamente, apenas para prender o cabelo.

— Eu tô fodido... — sussurrei.

Ela concordou com a cabeça e voltou a me chupar concentrada, como se eu fosse o último picolé em dia de verão. Eu tentava me conter, segurava firme na cadeira, mas não dava... A boca dessa mulher é um espetáculo.

Ela estava alternando a sucção, enquanto me punhetava. Ai não teve jeito...

— Vou gozar! — segurei firme em seu cabelo, fazendo com que ela o soltasse e passasse a olhar pra mim.

E assim, com ela tocando uma e me encarando, eu jorrei em seu rosto, cabelos e seios.

— Te amo! — ela disse após limpar uma gota que havia caído próximo a sua boca, chupando o dedo em seguida.

— Filha da puta! — puxei seu corpo pra cima. — Te amo pra caralho. — ela sorriu, me deu um selinho e saiu em direção ao banheiro.

Eu que não sou bobo, fui atrás e parei pra admirá-la enquanto ela não notava a minha presença. O que não demorou muito pra acontecer.

— Vem logo! — abriu o blindex e me chamou com o dedo indicador.

Joguei o roupão no chão e fui. Trocamos algumas carícias embaixo do chuveiro, segurei seu rosto entre minhas mãos e o enchi de beijos.

— A gente precisa conversar sobre a nossa vida.

— É, o intuito era esse... — ela riu, tentando descontrair. — Mas você fica me seduzindo, dá nisso aí...

SEM LIMITES 💸Onde histórias criam vida. Descubra agora