Command 3 - Capítulo II

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Baekhyun encontrava-se diante do espelho da entrada da casa, que entretanto encontrara para si. A mudança da casa de Jimin, Taehyung e Jungkook tinha ocorrido há dois dias. O apartamento do Omega original não era muito grande, era composto por uma sala e cozinha, uma casa de banho e um quarto. Podia ser um apartamento pequenino, mas era o suficientemente cómodo e aconchegante. Além disso, era a primeira vez que Baekhyun tinha uma casa sua, as lágrimas escorreram pelos seus olhos na primeira vez que entrou no apartamento, depois de assinar contracto. Durante toda a sua vida passada viveu aqui e acolá, sem um sítio a que chamar casa, a fugir de JinSeok.

Pronto para sair de casa, mais uma vez, um ramo de flores estava largado no meio do chão. Baekhyun agarrou nele e voltou para trás para colocar num jarro com água. Ele queria ser forte o suficiente para deitar as rosas vermelhas para o lixo, mas isso seria um acto horroroso para com as flores, que nada de mal haviam feito. Um cartão vinha junto, um cartão que não foi lido antes de ser rasgado e depositado no lixo. Baekhyun só então pôde sair de casa. Ainda demorou quase quarenta e cinco minutos a chegar à empresa de Jungkook, devido a um comboio suprimido pelas greves e protestos contra o congelamento de carreiras. Baekhyun chegou quase em cima da hora, apenas para ser recebido pela figura de Taemin, sentado no sofá da pequena sala de espera. Taemin levantou-se do conforto do sofá, assim que viu Baekhyun.

- Senhor Lee, não tem nenhuma reunião marcada com o senhor Jeon

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- Senhor Lee, não tem nenhuma reunião marcada com o senhor Jeon. - Taemin já esperava esta mesma resposta, porém ao contrário dos outros dias, decidiu que iria mudar de estratégia para reconquistar Baekhyun. Baekhyun tentava não se fixar nos cabelos tingidos de azul, Taemin estava lindo... - Com a sua licença.

No momento em que Baekhyun ia para virar costas, Taemin puxou o seu parceiro destinado contra si, o choque dos corpos electrizados a apanhar os dois desprevenidos. Baekhyun, mesmo com o seu lobo a pedir para ceder nem que fosse por uns minutos, foi durão e soltou o braço. Taemin passou a outra mão pelo braço tapado de Baekhyun, que mesmo com o tecido no caminho, se arrepiou.

- O meu compromisso está marcado consigo, senhor Byun. - A voz mais grave e quase rouca afectou o Omega original, a trincar o lábio inferior e a olhar para o peito de Taemin, coberto por um tecido transparente. O lobo de Baekhyun delirou com a miragem do peitoral, imaginando cenários repletos de luxúria. A quentura a ferver dos pensamentos chegou ao corpo, quase a pegar fogo. Taemin esboçou um rápido sorriso torto, percebendo como continuava a afectar de uma maneira tão particular o seu parceiro destinado. - Tudo o que preciso são de alguns minutos. Vamos beber um café.

- Estamos no meu local e horário de trabalho. - O superego de Baekhyun veio ao de cima, recordando a imaginação fértil das obrigações, regras e conduta de trabalho. Como era óbvio que Jungkook jamais se iria importar com a proposta de Taemin. Na verdade, Jungkook apoiava moralmente quem um dia tinha sido seu rival. O Alfa lúpus acreditava em segundas oportunidades e em finais felizes. - Se era tudo o que tinha para dizer...

- Meu querido, tenho a certeza absoluta que o Jungkook não se importa se eu o levar durante uns minutos para beber um café. Tenho muitas coisas para dizer. Por favor.

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