Capítulo XXII

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Talvez tenha puxado os seus limites, porque nos segundos depois tinha invertido as posições, de forma a que estivesse deitado na cama, consigo sentado nas minhas coxas e a agarrar nas minhas mãos acima da minha cabeça.

- Babyboy, estás ousado... Gosto disso. O meu bebé está mais confiante, tenho tanto orgulho de ti, meu anjo. Vais comportar-te bem? - Acenei avidamente que sim. Ele sorriu e olhou para o Jungkook numa troca de olhares que me estava a deixar confuso. Notava-se a evolução na relação pela cumplicidade entre os dois. - Acho que está na hora de brincarmos a sério. Jungkook, o que fazemos primeiro?

- Não sei, talvez devêssemos estimular os mamilos do nosso Omega um pouco mais, olha como estão duros só para nós. Acho que conseguimos fazer com que tenha um belo orgasmo assim, só com os nossos dedos, para depois usarmos as molas que escolheu e voltarmos a estimular os seus biquinhos que um dia darão leite aos nossos filhotes. - Não sabia o que me agradava mais em tudo aquilo, se era a antecipação de sentir aquele limite e sensação de puro júbilo e prazer no seu máximo, ou então falar de filhotes. - Jimin, mantém as mãos acima da cabeça.

- Sim, senhor. - Sim, o seu tom tinha mudado, dava para entender de uma maneira clara quando entrava em modo dominador e eu achava essa transição magistral... E sensual, muito sensual. A minha entrada voltou a contrair-se e a libertar a substância viscosa, o meu lubrificante natural. - Eu vou manter as mãos acima da cabeça.

E foi exactamente isso que fiz quando o Taehyung largou as minhas mãos e cada um se colocou num dos lados do meu corpo. Os olhares dos dois eram tão compenetrantes que tive de desviar o olhar. O primeiro toque foi da mão do Taehyung, a rodear a auréola com os seus dedos lentamente, tocando de vez a quando no biquinho rijo que doía um pouco. Lancei a cabeça para trás, num gemido sôfrego com o toque suave e quente, arqueando as costas. Ouvi o seu riso e senti os seus lábios darem-me um beijo na minha face, canto da boca, pescoço e finalmente a língua rodear tal como os dedos a auréola castanha.

- Olha para ti, Jimin. Olha como estás lindo a suar e a gemer para nós. Acho que devias de agradecer o teu Daddy, está a tomar muito bem conta de ti.

- Senhor... - Disse arrastado, já com o Taehyung a abocanhar o meu bico e a sugar como se fosse um bebé. Gemi tão alto que por uns momentos senti vergonha, até o meu lobo me mandar dar uma volta e desfrutar. - Obrigado, Daddy... É... É muito bom, eu... Meu Deus, eu estou quente, muito quente. Preciso de mais, por favor.

- Babyboy, estás com dores no ventre?

- Um pouco, Daddy. - Sorriu para mim, já com os lábios inchados a alguns centímetros do meu mamilo. - É o meu cio?

- Possivelmente. Estará a algumas horas de vir. Vai correr tudo bem, amor.

Foi a vez do Jungkook se apoderar do outro mamilo, abocanhando o mesmo directamente, sugando-o veementemente e sem podores. Um longo e arrastado gemido mudo escapou por entre os meus lábios abertos. Como se não fosse o suficiente, o Taehyung decidiu continuar a envolver a sua língua na auréola do outro mamilo negligenciado por uns momentos. A dupla estimulação foi demais e como uma estrela cadente, o meu primeiro orgasmo da noite fez-me ver o meu próprio céu estrelado, caindo numa espiral de prazer e bem estar, agarrando com força os lençóis da cama. Quando abri os olhos os dois estavam a agarrar nas molas para os mamilos... Com os seus tão conhecidos sorrisos sádicos, no canto da boca. Olhei tímido para ambos, ansioso pelo que vinha a seguir. Eu estava tão sensível...

- Está tudo bem, babyboy? - Acenei que sim com a cabeça, ainda sem conseguir falar. O Taehyung pareceu compreender o meu silêncio, porque deu-me um beijinho à esquimó, roçando os nossos narizes. Era a dose equilibrada de sedução, prazer, controlo, dominância e cuidado que  precisava. - Vamos continuar.

Command (Vminkook)Onde histórias criam vida. Descubra agora