Command 3 - Capítulo VI (+18)

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Oi, meus anjos! Em comemoração das 50k de leituras irei actualizar hoje e no fim de semana! Um muito obrigada por lerem, votarem e comentarem! 💜😘

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Kai e Hyunjin estavam prontos para seguir a líder da máfia, que andava a ameaçar o domínio de JinSeok no mercado das drogas, principalmente metanfetaminas. Ambos seguiam o carro de An, que se dirigia para fora de Xangai a alta velocidade e numa condução pouco cuidadosa e prudente. Quando os dois achavam que a líder de Chang iria numa simples viagem até uma das casas que tinha nos arredores de Xangai, o experiente motorista de An cortou por um caminho de terra batida. No fim do caminho de terra batida estava um armazém enorme, ao lado de um aeródromo privado. Kai e Hyunjin resolveram estacionar a carrinha preta alugada no meio do bosque que rodeava o armazém e o aeródromo, retirando da bagageira as lanternas e armas necessárias. 

Kai ainda tentou ir à frente, querendo proteger o seu parceiro de eventuais perigos, porém o Omega foi proativo e puxou o Alfa para trás de si. Os dois seguiram caminho até uma janela lateral mais rasteira, cuscando o que se passava no interior do armazém. Lá dentro estavam toneladas de cargas de drogas, vindas de avião. No centro do armazém estava An e um homem de meia idade, o homem cheio de marcas e cicatrizes no rosto. Hyunjin decidiu ser mais ousado e, desligando a sua lanterna, entrou pela janela sem vidro. O melhor amigo e braço direito de Taemin, em pânico, seguiu quem mais amava.

- Nós não podemos continuar a usar a via aérea para fazer os nossos produtos chegarem a Seul, um dos nossos voos ia sendo interceptado pela polícia, senão fosse pelo contacto que temos com um dos chefes de investigação. - Hyunjin sabia perfeitamente do que os dois estavam a falar, ele tinha ficado a saber por um dos espiões na polícia, o que ele não sabia era que o chefe estava do lado de An. Já Kai permanecia aluado da conversa, sem compreender muito bem o que era dito. Hyunjin retirou do bolso das calças apertadas pretas um gravador. - Temos um porto acabado de construir pronto a ser usado, An.  

- Daqui a quantos dias chegaria a nossa carga ao porto de Seul? Os nosso clientes dizem que não esperam mais de três dias, antes de recorrer ao palerma do JinSeok. - Hyunjin engelhou o nariz e fez uma cara de nojo, pensando num plano para se vingar daquela mulher. Ele iria ajudar o seu chefe a destruir todo o monopólio montado por An, nem que para isso tivesse que seguir caminhos menos ortodoxos. Ele jamais se poderia esquecer da mulher que o abandonou em pequeno... Kai olhava para todo o ódio escrito no rosto do seu parceiro com preocupação e admiração, era muito difícil Hyunjin expressar de uma forma tão clara as suas emoções e sentimentos. - Aquele homem é um acéfalo.

- Daqui a pouco mais de 24 horas. As drogas iriam disfarçadas debaixo de frutas exportadas para lá, mas teríamos de ter muito cuidado, porque o porto de Seul é totalmente controlado por aliados do JinSeok. - An sorriu sádica, desvalorizando o detalhe adiantado pelo seu número dois. - Eu mesmo irei neste barco, para supervisionar tudo de perto.

- Não quero erros. - An falou rude e fria, fazendo o seu interlocutor tremer de cima a baixo, não ousando tirar os olhos do chão de cimento. - Alguma notícia do meu filho?

- Infelizmente não.

A conversa pareceu terminar ali mesmo, a mulher de quarenta anos e vestida por um belíssimo vestido de alta costura, virou as costas e seguiu para dentro do carro outra vez. Hyunjin e Kai, por sua vez, regressaram para a segurança do veículo alugado. Hyunjin, enquanto Kai tentava sair dali sem ser interceptado, enviou o áudio gravado para JinSeok. JinSeok sorriu vitorioso no seu escritório, sabendo exatamente o que fazer a seguir. Tinha 24 horas para elaborar um ataque sem precedentes às mercadorias de An.

- Amor, chegámos. - Hyunjin estava tão imerso nos seus pensamentos, que nem questionou a fala de Kai. Kai agarrou na mão do seu parceiro e, sempre a sorrir, subiram pelo elevador do hotel até ao quarto de ambos. Já atrás da segurança das quatro paredes do hotel e na privacidade oferecida pelo quarto, Kai agarrou no rosto de Hyunjin com as duas mãos e olhou o seu parceiro nos olhos. O Omega foi apanhado desprevenido. - O teu cheiro está mais amargo, eu consigo sentir a tua angústia e ansiedade. O que é que se passa?

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