Command 2 - Capítulo XXI (Parte II)

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Junghyun não tinha a certeza se Jackson iria alinhar no seu estilo de vida, também partilhado pelo seu irmão Jungkook, porém não custava nada tentar. Sendo assim, abriu com uma das suas chaves misteriosas e secretas, em formato de coração e douradas, uma das gavetas do seu closet. Lá dentro encontrou precisamente o que tanto queria experimentar com Jackson: um par de algemas pretas e uma flogger em tons arroxeados. Com cuidado, Junghyun agarrou nos objectos queridos e colocou-os dentro de uma caixa de presente. Ao chegar junto de Jackson, ficou admirado por este estar a tocar-se. A sua mão direita estava envolta do membro duro e molhado, subindo e descendo rapidamente. O Alfa conseguia ver a forma como o seu parceiro suava e tremia, à procura do explendor de um glorioso orgasmo. Mesmo na altura certa, aclarou a voz, fazendo-se ouvir. Jackson parou imediatamente.

- O que é que eu disse?

Jackson tinha uma vaga ideia, algo como ficar na mesma posição. Contudo, isso tinha ficado esquecido no meio de uma vontade incontrolável de se tocar. Junghyun foi-se aproximando de Jackson, devagar e a olhar para o corpo agora semideitado à sua espera. Como ele queria poder acabar o que o seu parceiro tinha começado, mas os seus planos reservavam coisas maiores e melhores. Com uma postura cada vez mais dominante, sentou-se no cadeirão ao lado do sofá e pousou a caixa em cima da mesa de apoio. Jackson ficou a olhar para o suposto "presente" com curiosidade.

- Um presente?

- Um presente para nós os dois. Por que é que não abres e vês o que é? - Jackson ajoelhou-se na carpete felpuda e abriu logo a caixa. Os seus olhos ficaram do tamanho do mundo. - Pareces surpreendido.

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- É suposto jogarmos aos polícias e ladrões? - Mesmo que o nosso querido personagem não se quizesse rir da pergunta de Jackson, não havia como evitar

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- É suposto jogarmos aos polícias e ladrões? - Mesmo que o nosso querido personagem não se quizesse rir da pergunta de Jackson, não havia como evitar. A pergunta foi feita num tom inocente e chocado, muito provavelmente a achar que Junghyun era infantil por querer jogar um jogo do faz de conta. - Estás a rir de mim porquê?

- Não fiques ofendido. O jogo que proponho está longe de ser o dos polícias e ladrões... A menos que estejas interessado em role play. Meu querido, por que é que não experimentas ficar na posição que mandei há alguns minutos atrás? Mãos acima da cabeça. - Ainda que desconfiado, a fazer um pequeno beicinho, Jackson fez o que o Alfa pediu. Junghyun não hesitou e colocou as agemas nos pulsos do seu parceiro destinado, observando com cuidado todas as reacções provocadas. Jackson entendeu naquele momento o propósito das algemas e da flogger. - O que é que sentes em relação às algemas? Posso tirar se não gostares.

- Eu gosto... - A resposta mais do que agradou, Junghyun sorriu abertamente. - E aquilo?

- Aquilo que está ainda dentro da caixa chama-se flogger, é utilizada para castigar quando regras não são cumpridas. - Jackson ouvia com toda a atenção, a absorver tudo o que era dito. Tinha algumas dúvidas, porém iria deixar o Alfa acabar de falar. - As regras são definidas por uma pessoa chamada dominador, senhor ou mestre. Claro que a outra parte, o submisso, ajuda para que um entendimento seja conseguido. Também são ditas todas as coisas que se gostam, se está disponível a tentar ou que não se querem experimentar. A estas três coisas chama-se o verde, amarelo e vermelho. Mas voltando às regras, caso elas sejam quebradas as punições podem ser várias: desde se negar um orgasmo até se utilizar palmatórias, floggers ou outros objectos.

- Para me bater?

- Não, meu querido. Ser violento é uma coisa muito distinta do que estou a propor. Apenas se explora o limbo entre a dor e o prazer. Por exemplo, se eu espancar esse teu rabo tão redondo e firme, porque não cumpriste a minha ordem, irei procurar que a experiência seja o mais completa possível, isto é, que o prazer ultrapasse a dor. - Jackson imaginou tudo na sua cabeça e as imagens que resultaram, fizeram com que o seu membro voltasse a ficar erecto. Imaginava-se deitado no colo de Junghyun e imaginava como a mão grande do Alfa iria bater em cada nádega, alternando entre as duas. O lobo de Jackson em nada ajudou à fantasia, ao contribuir com o máximo de detalhes e palavras sujas. - Seria algo que gostarias de experimentar?

- Sim...

Apesar da resposta tímida, Jackson estava entusiasmado, com a curiosidade a borbulhar dentro das suas veias. Junghyun ajudou o parceiro a ficar deitado sobre as suas coxas, até que este adoptasse a posição correcta: rabo empinado e totalmente exposto aos acontecimentos futuros. Não querendo assustar, a primeira coisa que fez foi acariciar as nádegas redondas, firmes e suaves ao toque, numa carícia apenas. Jackson mordeu o lábio inferior, na expectativa de a qualquer momento sentir o primeiro golpe. Chegou nos segundos seguintes.

- Ah... - A vocalização foi mais pela surpresa do que pela força com que Junghyun deferiu a primeira palmada. O que deixou o nosso Beta em pânico foi o facto de uma parte de si estar a produzir lubrificação. - Junghyun...

- Senhor, meu amor. - Jackson agarrou-se à perna musculada de Junghyun, a tentar encarar o seu companheiro e a esconder a sua excitação. Como era óbvio, o Alfa já tinha visto a entrada de Jackson contrair envolta de nada e produzir lubrificação. E claro que o seu lobo queria fazer umas quantas coisas a esse respeito, algumas delas a envolver imagens dos seus lábios a sentirem o sabor adocicado da substância transparente. - Não tens de sentir vergonha do teu corpo e das reações que ele tem ao meu toque. Se ele reage assim é porque sentes prazer e vontade de mais.

Logo a seguir, Junghyun deferiu mais duas palmadas, uma em cada nádega. Jackson tentava não gemer, porém não passava disso mesmo. À quinta palmada, Junghyun agarrou na flogger e passou pela pele desnuda das coxas de Jackson.

- É uma flogger.

- Vai usar em mim... Senhor? - Se Jackson achava que era o único afectado com a cena, não podia estar mais enganado. Junghyun sentia o seu pénis cada vez mais duro, molhado e ao ponto de chegar ao clímax dentro do confinamento dos boxers e calças, como se fosse um adolescente. A palavra senhor dita pelos lábios de Jackson suava milhões de vezes melhor. Nunca, jamais, algum submisso tinha sido capaz de provocar uma reação tão forte em si. Mandando o autocontrolo para o chão, o nosso Alfa agarrou no seu parceiro e levou-o até à sua cama. Teriam tempo para explorar o novo estilo de vida... - Fiz alguma coisa errada?

- Nada disso... Olha como me deixaste... - Jackson olhou para as calças de Junghyun e foi então que compreendeu o drama do Alfa. - Eu gostava de saborear bem aqui...

Junghyun passou com o dedo indicador por cima da entrada de Jackson, que reagiu de imediato com um gemido agudo e suspiro. O suor acumulava-se nas testas de ambos como se estivessem a correr a maratona.

- Eu acho que iria gostar.

Junghyun sorriu torto, já a afastar-se o suficiente para se livrar da camisa incómoda e desnecessária. Ainda com as algemas, ainda que quisesse tocar e despir o se parceiro, Jackson estava impossibilitado. O nosso querido personagem começava a entender as mais variadíssimas funções das algemas. Uma vez a camisa no chão de carvalho, esquecida e a deixar desnudo todo o peito trabalhado e musculado. Junghyun tinha um corpo esculpido por deuses, um verdadeiro sonho. Algo na maneira como o Alfa se viu livre do cinto de pele deixou Jackson com um leve problema entre as pernas, a ter que esfregar as coxas.

- Pareces ter gostado do meu cinto. - Era uma constatação. - Talvez noutro dia, agora o foco é outro.

Jackson podia-se ter preparado para muita coisa, excepto para a sensação dos lábios de Junghyun na sua entrada, a lamberem e a beijarem como se ele fosse a guloseima mais deliciosa do mundo. É que para o Alfa era precisamente isso, o lubrificante era doce e agradável, ludibriando todos os seus sentidos. Os beijos foram ganhando cada vez mais intensidade, até a língua de Junghyun penetrar a entrada virgem e apertada. A língua molhada e flexível atirou Jackson para um orgasmo sem igual, um orgasmo que o deixou sem voz e totalmente fora de si durante uns segundos.

Estes eram os prazeres aos quais o nosso casal estava a ser introduzido.

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