Command 3 - Capítulo III

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Hyunjin estava em casa, a treinar para as lutas em que se via muitas vezes envolvido. O saco de box era o alvo de socos e pontapés fortes e certeiros. Hyunjin andava a investigar uma máfia nova chinesa, por isso teria de viajar entretanto para recolher novas informações. JinSeok queria tratar do assunto pessoalmente, porém com a proximidade do casamento, não dava tempo. A nova máfia chamava-se Chang (Livre) e era liderada por An, uma mulher na casa dos quarenta anos, solteira e com uma filha pequena de apenas dois anos. Chang andava a tentar fazer entrar drogas no mercado coreano, com o intuito de liderar nas compras de metanfetaminas, há alguns meses. An tinha gastado um dinheirão, mas metanfetaminas mais poderosas e aliciantes tinham sido desenvolvidas a seu pedido. O preço era superior, mas JinSeok sabia que quem comprava não se importava propriamente com a quantia despendido, os clientes eram de classe alta e endinheirados, muitos deles donos de empresas ou filhos de milionários.

JinSeok era o rei do fornecimento de metanfetaminas, liderando desde o norte ao sul da Coreia e do Japão. Todos criam a droga estimulante vendida pelos homens de JinSeok, sabiam da sua qualidade. Mas as coisas pareciam estar a inverter, infelizmente. Tudo começara com uma festa dada por um dos amigos do filho do presidente, um dos compradores mais fiéis. O filho do presidente aprovou e todos foram atrás, como se de um rebanho se tratasse. Depressa a tendência espalhou pela Coreia e pelo Japão, atirando JinSeok para segundo plano. Assim, o noivo de Ji-hoon decidiu mandar o seu melhor espião para verificar a situação. Hyunjin iria até Xangai.

Os cabelos antes loiros e compridos, agora estavam tingidos de preto e mais curtos. A mudança de visual só demonstrava o quão Hyunjin era bonito, tão bonito que qualquer coisa ficava bem. Contudo, esse não era o problema maior que o nosso personagem tinha. Kai não havia desistido de andar atrás de si e praticamente seguia-o para todo o lado, nem que Hyunjin estivesse em missão. Era assustador como Kai aprecia nas mais diversas situações, numa delas, se não estivesse presente, Hyunjin teria sido apanhado desprevenido por um grupo armado de rivais. Ambos escaparam apenas com alguns arranhões.

- Que raiva! - Hyunjin acertou com mais força, no saco de box pendurado no meio da sua sala

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- Que raiva! - Hyunjin acertou com mais força, no saco de box pendurado no meio da sua sala. - Eu não posso estar a pensar nele!  E se somos parceiros?

Contudo, o seu lobo não deixava cair em esquecimento os gestos românticos, desde os ramos de flores aos jantares quentinhos e apetitosos. As imagens de rosas vermelhas e  kimchi enchiam a sua mente. As recordações eram intrusas, por serem amolecedoras de corações gelados e de ferro... Corações como o de Hyunjin. Pronto para dar mais uma série de socos, foi surpreendido por ouvir a porta de sua casa abrir e fechar. Kai fez-se ressurgir de algum canto, aparentemente furioso e de mala na mão.

- Quando? - Hyunjin ficou confuso com a fala de Kai, que mantinha os punhos cerrados ao lado do corpo. O Omega parou logo, contornando o saco de box pronto para expulsar o Alfa intrometido dali. Antes que Hyunjin tivesse essa oportunidade, Kai voltou a falar. - Quando é que eu iria saber que ías para Xangai?

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