Command 2 - Capítulo XXXI - Parte II

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Oi, meus anjos! Este será o último capítulo de Command 2! Command 3 irá ter o primeiro capítulo muito em breve. Beijinhos! 😘

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Logo após o desfile e do mal ficar parcialmente resolvido com um acordo de paz, Seokjin fez questão de levar Ji-hoon a um lugar muito especial. Para preparar a surpresa para o seu parceiro, o Alfa pediu conselhos sobretudo a Jimin, que conhecia o filho como ninguém, mas também a Jungkook e Taehyung. O que iria resultar desse encontro romântico tinha a benção dos três pais babados e orgulhosos, desejosos de ver o filho ainda mais feliz e realizado. JinSeok encaminhou Ji-hoon vendado até um aeródromo onde iriam embarcar num jato privado do Alfa, uma das regalias de ter uma conta bancária recheada. Ji-hoon nunca tinha saído da Coreia, nem desconfiava estar prestes a andar pela primeira vez de avião. JinSeok apenas retirou a venda depois de se certificar que tudo estava pronto para arrancarem. 

- Isto é um avião? - A pergunta retórica de Ji-hoon, confuso com o que os seus olhos viam, nem deu tempo para o Alfa se justificar. - Nós vamos viajar?

- Calma, meu anjo... - JinSeok puxou Ji-hoon para um sentido abraço, sentindo o cheiro do seu parceiro destinado mais de perto, no pescoço vulnerável. - É uma surpresa, espero que gostes.  

Como o tempo de voo seriam quase de oito horas, ambos puderam descansar no quarto do jato privado, o corpo de Ji-hoon aninhado no de JinSeok o tempo todo. Quando chegaram ao destino, estava mais calor do que em Seul, porém chovia muito e trovejava como se os céus estivessem zangados sem um motivo. JinSeok era da opinião que a estadia naquele pequeno paraíso seria abençoada, além de que normal, dado o destino passar por uma época de monções. O casal estava nas ilhas de Phuket, um destino turístico muito apreciado. Ji-hoon apercebeu-se logo do sítio onde estava assim que desceu as escadas do avião. A sua boca aberta, pela admiração e espanto de estar num lugar tão belo como as ilhas de Phuket, não passou despercebida a JinSeok, quem tinha muitas mais surpresas preparadas. 

Dado ser uma altura muito requisitada por turistas, principalmente de outros países, o Alfa teve de pedir um favor a um amigo dono do principal hotel da ilha de Phuket, localizado numa zona previligiada pelo acesso às praias de areal branco e mar transparente, a ver-se os peixes a nadar. Os dois ficaram numa villa lindissima, com uma suíte preparada como se fossem um casal recém casado: o quarto era apenas iluminado pela luz amarela e quente das muitas velas aromáticas espalhadas, enquanto pétalas de rosas vermelhas faziam a forma de um coração na cama King Size. Uma lágrima solitária mas muito emotiva desceu pela face de Ji-hoon, comovido com todo o trabalho que o seu parceiro tinha tido. Contudo, as surpresas não acabavam ali, longe disso. Na praia a alguns metros de distância, agora vazia, esperava um pequeno grande mimo: uma estrutura em madeira com panos de tecido brancos e uma manta embaixo com um delicioso jantar. 

- Quando é que organizaste tudo isto? Nunca iria desconfiar

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- Quando é que organizaste tudo isto? Nunca iria desconfiar... Eu não tenho nada para ti.

- Claro que tens. Estares aqui, para mim, é mais do que o suficiente. - JinSeok beijou os lábios de Ji-hoon num simples selar de lábios, controlando todas as suas emoções, vontades e ímpetos. Aquele ainda não era o momento. Depois de sentir o sabor doce e viciante dos lábios do omega, JinSeok agarrou num dos copos de champanhe e ofereceu a Ji-hoon. - Vamos aproveitar ao máximo, agora que as tuas aulas terminaram e temos mais tempo um para o outro. 

E a verdade é que uma das caixas de comida não parava de piscar o olho a Ji-hoon, lá dentro estavam doces e frutas variadas. A outra caixa tinha sushi. Os dois sentaram-se na manta estendida com várias almofadas à volta, apreciando como a praia ficava ainda mais bela durante a noite, principalmente a comerem uma refeição tão boa. No final, JinSeok tirou do bolso das calças uma caixa guardada com muito cuidados desde há algumas semanas, dizendo algumas palavras:

- Ji-hoon, como tu sabes, nós somos parceiros destinados que tentaram separar ainda não eras nascido. Cresceste a softer com a ausência de uma ligação comigo, uma ligação e relação que fomos construindo ao longo destes últimos tempos. Foram momentos duros, difíceis, mas que valeram a pena. Apesar dos meus defeitos, tu aceitaste-me como teu parceiro. Agora eu gostava de prepetuar esta nossa relação com um para sempre diante de toda a sociedade. Por isso, aceitas casar comigo?

- Claro que sim! Seu bobo... - Ji-hoon aceitou imediatamente, corado e cada vez mais emocionado com todo o cuidado para ser o pedido de casamento mais romântico de sempre. Ji-hoon lia sobre eles nas histórias dos romances que lia, portanto sonhava com a sua vez. O anel de noivado que deslizou pelo seu dedo como manteiga, era em ouro branco e com uma safira linda. - Os meus pais...

- Eu pedi a benção aos teus pais, eles sabem. - Claro que ele tinha pensado em tudo... -  É a nossa vez de vivermos felizes para sempre, como eles fizeram. Eu nunca pensei que fosse encontrar o meu parceiro destinado, sobretudo com o passado que carrego todos os dias às costas e o sangue que é derramado por minha causa todos os dias, no entanto eu tento ser um homem melhor todos os dias. Sei que estavas muito ansioso quando o Taemin veio atrás de mim, mas não precisas. O Baekhyun e o Taemin são parceiros.

- Eu só não queria que o matasses, eu vi como ficaste no momento em que ele apareceu. Tudo acabou bem, é o que importa.... - Logo a seguir, os lábios de JinSeok voltaram a beijar os de Ji-hoon, porém desta vez com mais urgência. Depressa a língua dos dois dançavam, esquecendo por completo o assunto em mãos. JinSeok fez Ji-hoon deitar-se na manta, roubando um morango da caixa da fruta e doces. Aproximou-se outra vez do rosto do seu parceiro, dividindo o morango, fazendo com que vez ou outra os lábios se tocassem. - Hm...

- Vamos só nos divertir um pouco, sei que queres esperar até à noite de núpcias.

Enquanto os dois se divertiam, Baekhyun voltava mais cedo da sua viagem, interrompendo as férias assim que Jackson ligou em pânico. A sua primeira paragem foi precisamente na casa do seu velho amigo, ele queria entender tudo, porque tudo o que sabia era que Taemin apenas queria que ele fosse de viagem, porque queria confrontar JinSeok com um assunto mal resolvido: o facto de se ter envolvido com o seu parceiro. Baekhyun só precisou de juntar as peças do puzzle para saber que era dele de quem o seu chefe falava, ele era o seu parceiro.

- Tens a certeza, Jackson?

- Certeza absoluta, eu vi com os meus próprios olhos e ouvi com estes meus ouvidos que a Deusa da Vida deu. - Taemin levou as mãos à cabeça. Agora que pensava melhor sobre o assunto, Taemin foi dando várias pistas. O mais importante era a forma como se sentia: traído, triste por não saber mais cedo e com alguma raiva perante as atitudes pouco ortodoxas do seu parceiro. A questão que se impunha era: há quanto tempo é que o seu suposto chefe sabia? Desde quando ocorria este conflito com JinSeok, o parceiro do filho de Jimin? - O que é que estás a pensar fazer? Devias ter ficado em Santorini.

- Não era capaz. Eu não sei como é que o vou encarar, ele enganou-me... Jackson, eu preciso da tua ajuda, não posso continuar a vê-lo todos os dias.

- Por que é que não ocupas a minha posição como assistente do Jungkook, enquanto eu tiro uma licença para poder últimas os preparativos do meu casamento?

- Isso seria perfeito, se o Jungkook não se importar.

A verdade é que Jungkook não se opôs. Jimin, Jungkook e Taehyung estavam extremamente felizes com o noivado de Ji-hoon, mas ainda mais preocupado com os casais separados que amando-se profundamente deixavam que as diferenças e divergências os separassem. Baekhyun e Taemin, Kai e Hyunjin, como é que seria o desfecho?

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