Command (Vminkook)

Capítulo XVIII

Oi, meus amores! Como estão? Uma dupla actualização! Como eu gostava de ter uma casa assim... Já virão aquele jacuzzi? Comentem à vontade e carreguem aí no coração, todos gostamos de receber amor! Beijinhos!

Ps: Gostava de dedicar este capítulo a alguém que tem mostrado muito amor às minhas obras desde o início: @JaquelineSilva650 Muito Obrigada! 

A viagem de carro foi tranquila, agradável, preenchida por um silêncio da nossa parte confortável, com a música a tocar no fundo, num volume nem muito baixo, nem muito alto. Ouviamos The Rose. O sol brilhava alto, no seu expoente, trazendo a sua quentura. O céu também estava de um lindo azulão... Adorava ver o tempo assim, quase tanto como gostava do Inverno, um paradoxo, mas a vida era feita de paradoxos. Não me inibri em abrir um pouco a minha janela quando saímos da grande cidade e capital de Seul, o ar estava cada vez menos denso, menos poluído e trazia menos ardência nos olhos. Como tinha saudades... A certa altura fechei os olhos e deixei-me dormir até pararmos a meio do caminho. Conduzir durante tanto tempo seguido não era bom e, além disso, o Jungkook fez questão que lanchasse. Teve o tempo todo a olhar para mim a comer com uma ademiração imensa. Foi aí que eu e o meu lobo tivémos uma conversa mais séria do que era normal. Jimin, acho que é altura de os perdoas, eles parecem realmente arrependidos e a quererem mudar. Olha como te enviaram uma coroa de flores, como vão passar o dia todo juntos, como eles mesmo estando tão afectados como nós, respeitam o nosso espaço. E o Taehyung voltou a querer lançar a colecção e até fez uma calcinhas só para ti. Apesar de o meu lobo ser bastante brincalhão, dava os melhores conselhos, ajudava-me a ver as coisas com melhor clareza. Concordo, ver ontem o Jungkook tão embaixo deixou-me realmente afectado, nunca mais o queria ver assim. Nunca mais. 

Quando menos esperava estávamos a cortar para um caminho que acabava numa grande mansão, a maior casa que alguma vez tinha visto. A sua arquitectura era moderna, com uma piscina descomunar à sua frente e um jacuzzi. Era tudo tão luxuoso... O portão automático, com dois guardas à frente, abriu-se. Percorremos um pequeno troço de estrada até estacionar o carro. Senti-me um verdadeiro príncipe ao ver o Jungkook abrir-me a porta e oferecer-me a sua mão para me levantar e sair do carro, a sua mão na dobradiça de borracha para não bater com a cabeça. Fechou a porta, trancou o carro e agarrou na minha mão até caminharmos onde estava o Taehyung, numa das esbreguiçadeiras apenas de calções de banho. Repito, apenas de calções de banho. Sentiu de imediato a nossa presença, porque abriu os olhos que mantinha fechados.

- Exibicionista. - Olhei o Jungkook revirar os olhos. Como eu adorava a forma como se tratavam, sempre a picarem-se um ao outro. - Olha como estás a deixar o nosso bolinho. 

- Estou bem consciente disso. Jimin, ficas perfeito com a coroa de flores, escolhi bem. Esse ogro parecia uma barata tonta da florista, um verdadeiro saco. Anda aqui, quero abraçar-te e sentir esse cheiro maravilhoso misturado com o cheiro das flores. - Abriu os seus braços, já de pé, com um sorriso no canto dos lábios. Larguei a mão do Jungkook e fui abraçar o meu outro Alfa, pousando a cabeça no seu coração acelerado. - Que fofo e carente que estamos, o teu cio está mesmo à porta.

- Tae. - Afastei-me o suficiente para o olhar com um biquinho nos lábios, não tinha de falar tão descaradamente do meu cio. - Prepararam um piquenique para mim, estou ansioso.

- Primeiro tenho de pôr este vinho do frigorífico para o nosso jantar. 

Bem, e foi então que percebi que o exterior da casa, se é que podia chamar aquilo de casa e não de palácio, não era nada a comparar com o seu interior. Enquanto o Jungkook pôr o vinho no frigorífico o Taehyung passou um saco para as minhas mãos. Agarrei logo, como das outras vezes era da sua marca. Lá dentro estavam outra vez umas calcinhas, só que daquela vez vermelhas. Qual era o seu fetiche em oferecer-me calcinhas?