Valentine's Day G!P

Chapter 25

VALENTINE'S DAY

POV MIRANDA

— Está bom?

Andrea questiona enquanto experimento a segunda porção de soft ice de chocolate e rum com passas.

— Isso é magnífico!

Ela sorri para mim satisfeita e orgulhosa para a minha resposta. Havíamos acabado de almoçar e eu pedi que ela conseguisse uma sobremesa gelada. Não demorou mais que vinte minutos para o pedido chegar até nós. E enquanto meus funcionários ansiosos e apressados pelos corredores,  se desgastam para conseguir resolver minhas determinações, me mantive aqui dentro com Andrea em meu horário de repouso, me permitindo duas horas de almoço. Uma hora a mais jamais foi tão apreciada.

— Quer outro?— Ela oferece sorridente.

— Oh, não! Chega. Isso está indo diretamente para os meus quadris, Andrea.

— Acho que os bebês não se importam muito!

— Mas não posso exagerar no açúcar.

Afirmo e ela me olha.

— Pode me prometer uma coisa, Miranda?

— Depende. Não sou afeita por fazer promessas.

— O que vou pedir é um pouco simples na verdade!

Andrea declara me intrigando.

— Do que se trata, Andrea?

— Me prometa que nunca vai se conter no que se refere aos seus desejos de grávida!

Olho para Andrea e me sinto aturdida com suas palavras delicadas. Tantas pessoas associam a palavra "bobagem" no que se refere aos desejos das mulheres grávidas. Principalmente homens idiotas. Andrea está me pedindo que eu continue atendendo aos desejos dos bebês. Quem em sã consciência negaria algo assim?

— Promete? Promete que se sentir algum desejo, qualquer um, você vai me chamar? — Ela insiste.

— Eu prometo! Quanto a isso , eles terão o que desejam.

Andrea suspira e coloca a mão na minha barriga. A mãe dos meus filhos fica me olhando e sorrindo enquanto desliza a mão afetuosa, de um lado para o outro onde os nossos filhos estão sossegados.

— Eu jamais me cansarei de dizer o quanto eu estou feliz, Miranda. Essa...A chegada dessas crianças iluminou a minha vida completamente.

Eu sorrio em emoção pela transparência que Andrea está dedicando nesse momento.

— Também estou imensamente feliz, Andrea.

Toco a mão dela por cima da minha barriga. Ela continua me olhando e me desconcertando. Me aproximo um pouco e a beijo. Ainda segurando a sua mão em minha barriga eu a beijo em um toque delicado. Mesmo sabendo o quão pecaminosa a boca dessa mulher pode ser em meu corpo, nesse momento a minha apreciação é apenas de delicadeza em meus lábios. Nos beijamos por um tempo e ela quebra o nosso contato. Se afasta e alisa o meu rosto.

— Está mesmo satisfeita com a minha presença na viagem? Ou foi um convite delirantemente apressado?

Eu rio com a sua frase inteligente.

— Delirantemente apressado? Agora compreendo o seu vocabulário rebuscado. Todos os advogados têm esse pretensão linguística, doutora?

— A maioria. É basicamente uma das disciplinas.

Eu gargalho com sua resposta.

— Não. Não foi delirante ou apressado. Quero passar um tempo com você. Temos muita coisa para conversar. Terei algumas horas abertas na minha agenda após os desfiles de sábado à noite. E as primeiras horas da manhã do domingo. Então, se você quiser, obviamente, eu poderia levar você para jantar na noite do sábado. Poderemos jantar e refazer nossos passos sociais. O que me diz?