Chapter 12

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Valentine's Day


POV ANDREA


Começo a ficar impaciente quando os minutos passam e Miranda não acorda. Vejo Anna entrar no quarto afobada. Faço um sinal para ela fazer silêncio.

— Ela está bem? — Ela pergunta afobada.

— Está bem!

Seguro o braço dela com delicadeza e a puxo para o canto do quarto.

— Por que não me contou, Anna?

Sussurro para a amiga da mãe do meu bebê.

— Eu...

— Anna, ela está grávida de três meses. Você não pensou em me falar?

— Não cabia a mim, Andrea.

— Nós duas conversamos diversas vezes nesses últimos meses...Ela precisava de cuidados.

— Eu sei. Mas...Se eu tivesse contado, ela jamais me perdoaria, Andrea. E eu não sei há muito tempo. Ela me contou algumas semanas atrás.

Fico desacreditada. Anna e eu nos tornamos o mínimo conhecidas.

— Pode ir. Eu fico aqui com ela. 

Anna fala me surpreendendo. 

— Você enlouqueceu, Anna. Eu não vou sair daqui. Isso é sobre o meu filho.

— Essa não é a hora disso, Andrea. Vamos conversar depois.

Com o canto dos olhos vejo Miranda se mexendo e olhando para os lados assustada. Me aproximo dela o mais rápido que consigo.

— Calma, Miranda. — Eu garanto.

Ela parece um pouco assustada. Claro que está assustada.

— O bebê! Eu...

Ela fala um pouco grogue.  Seguro a mão dela para lhe passar segurança.

— Miranda, se acalme. O bebê está bem!

Afirmo mais uma vez e ela respira pesadamente.

— Tem certeza?— Ela questiona ainda incerta.

— Absoluta. Nosso bebê está bem!— Afirmo sorrindo.

— Você está bem, Miranda? — Anna pergunta ao se aproximar do outro lado da cama.

— Estou, Anna...O que aconteceu?

Miranda questiona, mas antes que eu a responda, vejo a doutora Blair entrando pela porta.

— Olá. Olha que resolveu acordar.— Ela fala animada segurando uma prancheta.

— Blair, o bebê..

— Está tudo bem, Miranda. Fique tranquila. Que tal nos dar um pouco de privacidade?

A medica faz um sinal para que Anna e eu deixemos elas no quarto sozinha. E por mais que meus instintos estejam gritando para que eu force a minha presença, eu sei que Miranda não merece esse conflito nesse momento.

— Claro!

Concordo. Então Anna e eu saímos do quarto e ficamos no corredor.

— Por que será que ela precisa de privacidade? — Questiono.

— Ela é a ginecologista dela, Andrea. O que você acha?

Anna me pergunta, mas logo dá atenção ao celular quando o aparelho toca em sua mão. Ela se afasta para atender a ligação enquanto eu fico dando curtos passos na porta.

Valentine's Day G!POnde histórias criam vida. Descubra agora