16k BABYVALENTINES DAY
POV MIRANDA
— Reaja, senhor Stephen! Eu estou bem aqui na sua frente. Não vai ser homem suficiente para me atacar?
Eu o provoco e ele olha pra os homens presentes.
— Você ficou louca, Miranda?
— Ainda não. Mas se aproxime da minha família outra vez e você vai ver o que é loucura.
— Você está realmente louca!
Ele afirma com um sorriso nervoso para os homens que nos olham surpresos com a cena protagonizada.
— Qualquer mãe enlouquece quando um filho é agredido. Saberia disso se não tivesse forçado a sua primeira esposa a abortar o seu filho.
Ele arregala os olhos para mim. Foi essa informação que eu consegui com a assistente dele quando estava montando a minha defesa no processo de divórcio. Mas achei a informação desnecessária para a ocasião. Karen foi enfática quando me contou que Stephen arrastou a primeira esposa para uma clínica clandestina na Califórnia. E obviamente me pediu discrição. Ela é a assistente dele há mais de dez anos e temeu perder o emprego. Não posso culpá-la.
— O que foi? Não quer que as pessoas ao seu redor saibam o quanto você é canalha?
Ele me encara como se fosse me bater. E acredito que ele não vai fazer tal coisa apenas para não se sujar com os homens presentes.
— Como foi capaz de agredir a minha filha, seu desgraçado?
— Você está inventando isso, Miranda. Eu nunca...
— Além de agressor de mulher, é um covarde! Não tem ombridade para admitir os seu atos.
— Saia daqui, Miranda.
Vejo os seus olhos brilhando de ódio.
— Vou sair, mas antes disso eu vou deixar um aviso pra você, Stephen. A medida protetiva está válida. E a lei garante a proteção da minha filha. Mas como eu conheço o canalha covarde que você é, preciso que saiba, que se você chegar perto da Caroline...Ou da Cassidy, eu prometo que não haverá nenhuma lei que protegerá você.
— Está me ameaçando?
— Estou. Se aproxime delas, Stephen e eu mato você...Oh, e senhores?
Olho para os homens que me olham.
— Espero que saibam que estão negociando com um canalha que agrediu uma menina indefesa de quatorze anos.
Eles se olham desconfiados.
— Vai se arrepender disso, Miranda.
Eu sorrio para ele. Tiro da minha bolsa um lenço branco e jogo na sua cara.
— Guarde suas ameaças para as suas prostitutas baratas.
Ele engole com dificuldade.
— Adeus, senhor Tomlinson.
Dou as costas e sigo pra longe do maldito homem. Entro no elevador e vejo Karen sorrindo para mim. Digo um "obrigada" mudo e vejo as portas do elevador de fecharem diante de mim, me permitindo soltar a respiração em plenitude.
Olho para a minha mão e finalmente sinto o queimor entre os dedos. Sacudo a mão algumas vezes e respiro fundo. Por mais que a minha mão esteja doendo, meu coração está um pouco aliviado. Mas não muito, pois nada que eu faça vai ser suficientemente doloroso para aquele maldito desgraçado.
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Valentine's Day G!P
FanfictionUma noite de desejo dentro de um contrato profissional. Miranda contrata um garoto de programa para satisfazer seus desejos. Mas a programação não sai bem como ela esperava. Sai melhor do que o previsto. !!!!!!A história contém intersexualidade...