Valentine's Day G!P

Chapter 47

VALENTINE'S DAY.

POV ANDREA

Fico desnorteada com a resposta da médica.

— Vou seguir para a enfermeira para conversar com o médico que atendeu a Miranda. Vou passar a noite aqui. A diretoria do hospital E se estiver tudo bem, quando amanhecer o dia, vou direto para o hotel que fica aqui ao lado do hospital. Ficaremos em turnos, Ok?

— Claro! Muito obrigada, doutora Blair. Mas preciso de um grande favor.

— Tudo que precisar.

— Faça, por favor, um relatório de tudo que foi gasto com a sua vinda para cá. Me informe absolutamente tudo que o doutor Bianchi pagou.

Não deixarei meu pai pagar absolutamente nada e acreditar que a sua "dívida" está paga.

— Claro. Como quiser., Andrea. Estarei na enfermaria e virei visitar a Miranda daqui há uma hora.

Ela afirma e segue pelo corredor. Logo vejo a minha mãe chegando afobada com o meu irmão no corredor.

— Onde estão as meninas? Elas desceram do carro antes mesmo que o Andrew estacionasse o carro. Meia hora sendo avó e eu já perdi as minhas netas de vista? Qual é o meu problema?

Olho para a minha mãe por alguns segundos. Olho para Andrew e depois olho para a minha mãe novamente. No instante seguinte uma gargalhada sem controle se apossa de mim. Logo nós três começamos a rir. Abraço os meus dois maiores suportes emocionais e continuamos rindo por um bom tempo. Parece que as gêmeas vão dar um bom trabalho para nonna Clarice. 

***VD***

POV MIRANDA

Jamais imaginei despertar de um pesadelo real. Foi assim que eu me senti quando despertei na cama do hospital. Um pavor descomedido tomou conta de mim quando a consciência finalmente chegou e eu me lembrei que estava sangrando. A dor era insuportável, mas ainda mais insuportável era a ideia de estar perdendo os meus bebês. Apenas a remota possibilidade me fez perder a alegria que eu senti desde que descobri que realmente estava grávida. Durante o atendimento, abri os olhos algumas vezes e ouvi os profissionais ao meu redor. Não conseguia me mexer, mas ouvia claramente as frases "estresse uterino", "quadro hemorrágico" e o mais apavorante "risco de aborto em andamento". Eu não conseguia gritar para eles e dizer que eles precisavam salvar os bebês. Não conseguia gritar que eu precisava por tudo no mundo que os bebês já fazem parte da minha vida e que eu não suportaria a dor de perdê-los.

Perdi a consciência outra vez com a sensação de medo. No momento de mais pavor, ainda sem conseguir abrir os olhos, senti a presença da mãe dos meus bebês. Eu senti que ela estava comigo. Falando comigo de alguma forma que eu não conseguia responder. Mas saber que ela estava bem ali, me trouxe o conforte que eu mais precisava.

" Bambina, eu amo você. Você é a minha filha amada. Eu já amo a Miranda e estou completamente apaixonada pelos meus netos. Ela precisará de muita paz e uma força tarefa para mantê-la confortável. Portanto, você e eu passaremos por isso juntas. Hai capito quello che ho detto?"

Era a voz da minha sogra dando apoio para a filha. Usar o termo " eu estou completamente apaixonada pelos meus netos" elevou a esperança de que os bebês ainda estão aqui. Ouvi um sussurro em meu ouvido e percebi que era Clarice falando diretamente comigo.

— Miranda? Eu sei que você deve estar com medo. Eu também estaria. Mas você é forte. Você é uma mulher forte. E eu prometo que estaremos juntas até o fim dessa gravidez. Ouviu?