Chapter 43

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Corujinhas, em primeiro lugar, depois de vários pedidos aflitos para a antecipação desse capítulo, decidi postar agora e não às 22 horas como eu havia combinado! 

Segundo: O capítulo a seguir contem cenas que podem despertar algum gatilho. Então, POR FAVOR, leiam com calma.

Atenciosamente, AmyMills.


10 k

THANKS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


VALENTINE'S DAY

POV ANDREA 


No momento que enfrentei meu pai, ao ouvi-lo ofender a mãe dos meus filhos, eu ouvi um grito alto. Me viro e vejo que o grito veio da Miranda, segurando a barriga, ajoelhada em nítida demonstração de desespero. Sinto uma dor quase física me atravessando quando vejo Miranda perdendo os sentidos nos meus braços. E a dor aumenta quando vejo sangue no tapete.

— Oh, meu deus...Ela está sangrando.

Escuto a exclamação desesperada da minha mãe.

— Mirandaaaa?

Sacudo Miranda nos meus braços. Seu corpo está frio.

— Andreww. Pega elaaa! Não dá tempo esperar a ambulância. Ela tá perdendo os bebês.

—  Quali...Quali bambini??

Escuto a voz do meu pai ecoando pela sala, mas nada mais importa.

Meu irmão se abaixa perto de mim e pega a minha namorada dos meus braços.

— Com cuidado, por favor...Cuidado com ela, Andrew.

Seguimos para a garagem apressados.

— Andrew, por favor, dirige. Eu tô tremendo demais.

Eu imploro quando entro no carro e ele a coloca deitada no banco de trás, coloco a cabeça dela no meu colo.

— Mirandaa...Fala comigo. Vaiiii, Andrew.

Meu irmão dispara pela estrada em alta velocidade. A cada segundo eu imploro para deus. Eu não tenho falado tanto com ele ultimamente, mas nesses últimos segundos eu o estou implorando para que me ajude. Para que cuide dos meus filhos. Eu não posso perder.

— Miranda? Por favor, acorda.

— Calma, Andy. Ela vai ficar bem.

— Andrew...Eu preciso dos três.

— Eu sei, minha irmã. Vai ficar tudo bem.

O percurso até o hospital parece muito mais distante, tamanho é o meu desespero. Meu irmão estaciona de todo jeito na porta do hospital e buzina alto diversas vezes.

Meu irmão desce do carro e corre até a calçada gritando por ajuda. Enquanto seguro o corpo da Miranda com força.

— Miranda, eu te imploro...Aguenta, está bem? Eu te imploro!

Eu peço enquanto o choro me atinge ainda mais. Vejo dois enfermeiros empurrando uma maca para perto do carro.

— Por favor, cuidado com ela. — Eu peço desesperada.

Valentine's Day G!POnde histórias criam vida. Descubra agora