Chapter 74

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VALENTINE'S DAY

POV ANDREA

— Olá, Christopher. Eu sou a mamãe. Lembra de mim?

Pergunto olhando para ele. Depois volto a olhar a Julie. E mais uma vez olho pra ele. Meu coração está explodindo de amor. Como se nada mais nesse mundo importasse. Apenas os meus filhos.

Minhas pernas fraquejam. Eu me aproximo rapidamente de uma poltrona perto de mim e me sento. Eu estou encantada de amor pela minha filha. Ela é tão linda! É a coisinha mais perfeita que existe. As bochechinhas rosadas e redondas, a boquinha minúscula. Eu estou inteiramente rendida. Como eu fiquei todos esses dias longe deles? Meu deus!

Ela chora enquanto eu continuo olhando para ela.

— Ela está com fome?— Pergunto ao notar a minha filha um pouco inquieta.

— Não. É apenas manha. Ela faz muito isso.

A minha noiva me diz com autoridade. Possivelmente é algo que eu deveria saber quando estava dominando a minha mente. Eu volto a olhar para a perfeiçãozinha nos meus braços.

— Quanto tempo eles têm?

Pergunto beijando as mãozinhas dela.

— Amanhã completam dois meses.

Começo a sorrir como uma boba. Tenho bebês de dois meses. Há dois meses eu conheci essas duas perfeições.

— Eles são lindos, Miranda.

— Eu sei!

Ergo a cabeça e vejo Miranda me olhando. Céus, eu preciso tanto amar a minha noiva. Eu preciso tanto lembrar que eu a amo. Ela é uma das mulheres mais lindas que eu já vi em toda a minha vida.

— As garotas...As gêmeas...

— Cassidy e Caroline.

Eu sorrio para os nomes.

— Elas e eu, nos damos bem? A Caroline gritou comigo, mas acho que era porque eu estava sendo uma babaca com a mãe dela.

— Vocês se dão bem!

Suspiro aliviada por saber que somos uma família unida.

Um cheiro forte começa a circular pelo quarto. Olho para a fofura no meu colo, mas sinto que não vem dela. Eu olho para o outro suspeito nos braços da outra mãe. Ela parece imperturbável e consciente de absolutamente tudo a todo momento.

— Eu vou trocar a fralda dele.— Ela anuncia.

— Eu posso ficar com ela?

Miranda parece indecisa.

— Eu não vou machucar ela, Miranda.— Eu sinto a necessidade de me defender.

— Nem em um mísero segundo eu ousei pensar isso, Andrea. É um bebê. É sua filha. Eu sei que não a machucaria. Especialmente comigo aqui tão perto.

A sua resposta me parece concreta e sutilmente ameaçadora. Sinto um calafrio em meu corpo quando ela usa uma certa rouquidão. Ela parece sussurrar as palavras. Num tom baixo e equilibrado, assim expondo um olhar impetuoso. Eu sinto que isso facilmente me afeta.

— Eu estou receosa que você não saiba lidar com ela.— Miranda diz.

— Eu...Prometo que sei lidar. Prometo.

Ela confirma e segue até uma mesa perto da porta. Então percebo que a tal mesa é uma extensão de suporte, e está repleta de itens de bebês. Tudo milimetricamente organizado. A vejo pegando uma bolsa pequena com uma só mão enquanto o nosso filho continua bem acomodado no braço dela. Miranda tem o controle de tudo.

Valentine's Day G!POnde histórias criam vida. Descubra agora