CAPÍTULO 62

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Alice, Elijah e Laura finalmente haviam chegado à residência da família Castelo, foi um longo e difícil caminho que eles tiveram que percorrer, assim que chegaram foram recepcionados pelos pais de Laura, a condessa não podendo aguentar mais correu em direção a sua filha para abraça-la.

— Meu bebê! Eu senti tanto a sua falta. [Condessa Castelo]

— Mãe, a s-senhora e-está me… sufocando… [Laura]

Depois do comovente reencontro da família, Laura finalmente pode apresentar Alice e Elijah para seus pais.

— Mãe, pai, essa é Alice minha melhor amiga! e esse ao lado dela é um colega que frequenta a mesma escola. [Laura]

— porque sinto que estou sendo discriminado… [Elijah]

— Ohhh meu Deus, então você é a famosa Alice! [Condessa Castelo]

A condessa estava muito empolgada e emocionada pelo fato de sua solitária filha ter feito uma amiga.

— Prazer em conhecê-los senhor e senhora Castelo, sou Alice Garnier uma companheira de classe da senhorita Laura. [Alice]

— Como a senhorita é educada, fico feliz da nossa Laura ter feito uma melhor amiga como a senhorita na academia. [Conde Castelo]

Não diria bem melhor amiga… [Alice]

— Querido que falta de educação a nossa… vamos entrar crianças vocês devem estar cansadas. [Condessa Castelo]  

Todos entraram deixando apenas Elijah do lado de fora, ele havia sido completamente esquecido apenas um vento frio o acompanhava.

— Parece que fui deixado de lado… e agora sei da onde Laura puxou esse jeito dela.

Depois as empregadas vieram buscá-lo,  os pais de Laura se desculparam pela grosseria, Elijah aceitou as desculpas já que ele era apenas um convidado e não queria ser expulso.

***

Vivian estava indo em direção a casa na floresta em que morava com Jane e seus irmãos, havia algo que ela tinha deixado lá e precisava recuperar.

— Parece que nos encontramos novamente, Vivian! [Duque Whitenberg]

Aparentemente não seria fácil chegar ao seu destino já que o duque Whitenberg apareceu repentinamente e estava disposto a enfrentá-la.

— Já faz um tempo, duque, mas hoje eu não posso brincar muito com você. [Vivian]

— Insolente! Como ousa me insultar desta forma? acha que só porque ganhou algumas vezes pode me tratar que nem um brinquedo?! [Duque Whitenberg]

— Se não quer ser tratado igual a um brinquedo basta me vencer então. [Vivian]

— É o que eu pretendo!  [Duque Whitenberg]

Os dois empunharam suas espadas e atacaram ao mesmo tempo, a colisão dos ataques gerou uma forte luz que se expandiu por um raio de dez quilômetros. 

***

Já tem alguns dias que estou procurando por algum lugar divertido para ir, mas não consegui encontrar algo que me chamasse atenção.

   

— Vou ver o que o Calisto está fazendo, talvez ele tenha alguma ideia.

Fui até o escritório dele mas não o encontrei então decidi ir até o seu quarto, e no caminho fui iluminada com uma grande ideia, irei esconder minha presença e lhe darei um grande susto haahahaha!

Como eu havia planejado escondi totalmente minha presença e fui até o quarto de Calisto, entrei sorrateiramente mas não o encontrei, quando eu estava prestes a ir embora senti sua presença na varanda.

Fui até lá para assustá-lo achando estranho o fato de ele não ter me notado mas o que encontrei foi ele sentado no parapeito segurando uma garrafa de whisky e olhando para o céu, ele murmurou algumas palavras e decidi ir embora já que aquela visão me fez lembrar de algo que eu quero esquecer.  

Voltei para o meu quarto e me joguei na minha cama, acabei me lembrando das palavras que o Calisto disse: “sinto sua falta Dafne…”  

— ARGH! Será que tem um jeito de fazer ele se reencontrar com a Dafne?

Será que tem alguém que tem essa informação? 

Talvez a Minerva? 

Não, se ela tivesse…  teria ido até o Orfeu a muito tempo.

Então quem? Pensa Astelle…

Já sei! talvez ele possa me ajudar! 

— Noah, você pode me ouvir?

Por um momento pensei que ele não me ouviria, mas uma forte luz me cegou e quando vi ele estava levitando na minha frente parecendo um fantasma.

— Astelle! Já faz tanto tempo, por que não me chamou antes? eu estava com saudades…

— Calma, Noah…

Apesar de parecer um fantasma ele conseguiu quase me matar asfixiada…

— Então, por que você me chamou? [Noah]

— Preciso de uma informação…

— Informação? Se for algo que eu souber, não tenho problemas em te dizer.

— Ótimo, você sabe se tem algum meio de conseguir ver ou reviver uma pessoa que morreu há cinquenta anos atrás? [Astelle]

— Uau é bastante tempo para os humanos, é praticamente impossível…

— Então pode haver uma forma? 

— Talvez. [Noah]

— Me conta tudo! [Astelle]

Noah me contou tudo o que sabia e realmente as chances de termos sucesso são mínimas, mas não desistirei sem antes tentar.

— Tome cuidado Astelle, pode ser perigoso. [Noah]

— Não se preocupe Noah, terei muito cuidado. 

Em seguida conversamos sobre vários assuntos até que ele teve que ir embora, eu estava muito feliz neste momento pois agora já sei para onde ir…

As ruínas do antigo reino Azure! 

Continua…

Morri e me tornei uma protagonista apelona em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora