Morri e me tornei uma protagonista apelona em outro mundo

CAPÍTULO 113

Enquanto observava a luta de Olga e o minotauro, fiquei impressionada com como esta luta era louca. De um lado temos um minotauro que ataca implacavelmente seu oponente sem deixar espaços para que o mesmo contra ataque, em alguns casos seria até mesmo difícil defender já que o nível de força exercido também é enorme. 

Por outro lado temos Olga que consegue se curar de todos os ferimentos, fazendo com que ela possa lutar sem se preocupar com sua vida. 

No entanto, ela ainda não usou seu “modo santa”, parece que ela está se testando, provavelmente ela quer vencer em seu estado normal.

Acredito que não será possível para Olga vencer sem usar seu real poder, ela se tornou muito forte nesses dois anos, entretanto, o poder dos ataques do minotauro está além do que ela pode aguentar, além disso ele é muito rápido, fazendo com que seja difícil evitá-lo completamente. 

De repente o minotauro ergueu sua clava e se preparou para atingir a cabeça de Olga que estava encurralada contra uma parede.

— Droga, parece que esse é o máximo que eu posso aguentar.

Olga murmurou enquanto cuspia um pouco de sangue.

— Pare de murmurar besteiras e morra de uma vez! 

O minotauro gritou furiosamente e golpeou a cabeça de Olga.

Antes que o ataque atingisse sua cabeça, ela segurou a clava com uma de suas mãos e olhou para o minotauro enquanto sorria como uma pessoa louca.

Uau! Este combate está realmente interessante, Olga que se comportava com uma doida, ativou seu “Modo Santa” e se transformou completamente.

Todos os ferimentos foram completamente curados e com poder sagrado reunido no braço Olga quebrou a clava do minotauro que a olhou em estado de choque.

— Agora é minha vez! Torne isso divertido para mim tourinho, hahahahaha! 

Olga, que estava fora de si, reuniu poder sagrado em seu punho e socou o rosto ainda surpreso do minotauro.

Mas os socos não pararam por aí, antes que ele caísse ela segurou um de seus braços e iniciou uma sequência de socos no minotauro. 

— Sinta minha fé através dos meus punhos, tourinho! Vou te transformar em crente completamente devota a Noah!

Completamente enlouquecida, Olga socou e socou o minotauro indefeso, sangue jorrava para todos os lados. 

Com seu corpo forte o minotauro conseguiu sobreviver aos socos cheios de fé da Olga, ele até tentou fugir mas Olga foi implacável, ela o perseguiu e o imobilizou.

Olga se preparou para seu golpe final, reuniu uma enorme quantidade de poder sagrado em sua mão direita e atingiu o pobre minotauro que perdeu a consciência imediatamente. 

Após perder para Olga o minotauro voltou a sua aparência original, foi então que sentimos que a barreira se torna ainda mais fraca.

Foi neste momento que uma pessoa se aproximou de Olga.

A pessoa se aproximou sorrateiramente por trás e em um instante tapou os olhos dela com as duas mãos.

— Adivinha quem é?

A pessoa perguntou tentando alterar seu tom de voz.

Entretanto, Olga respondeu sem nem hesitar, a identidade da pessoa.

— Com certeza é meu querido “namorado”.

Olga respondeu de forma alegre e carinhosa, parece que eles decidiram se chamar de namorados, depois que eu citei este termo quando descobri sobre seu relacionamento.

— Isso não parece justo, você sempre acerta quem sou eu. 

Tahamesh, reclamou com ela, mas ele não parecia realmente injustiçado ou chateado, na verdade ele parecia bem orgulhoso dela.

— Não tem como eu não acertar, quem mais faria algo assim além de você?

— Isso é bom, teria que matar todos que quisessem fazer algo semelhante.

Os dois riram, eles parecem dois lunáticos quando fazem isso, enfim o casal de pombinhos apaixonados pararam de rir e olharam para a barreira enfraquecida.

— Vamos dar uma olhada? 

Tahamesh perguntou a sua amada.

— Vamos lá! 

O casal caminhou lado a lado em direção a barreira, parece que eles não querem se apressar para chegar lá.

***

Como a luta de Olga havia terminado, me dirigi ao local onde Elbereth estava lutando.

Ao chegar vi um homem muito belo enfrentando nossa rainha do elfos, os dois lutavam ferozmente.

O belo homem manipulava vários cubos, enquanto Elbereth os cortava com sua lança, porém, os cubos começaram a voar em uma velocidade incrivelmente difícil para o oponente se defender.

Quando Elbereth usava sua magia de vento em forma de flechas ou lâminas os cubos absorviam sua magia e a lançavam para ela com o dobro de poder.

Era difícil se defender dos cubos e sua própria magia ao mesmo tempo, vários corpos surgiram no corpo de Elbereth.

Conforme a velocidade dos cubos aumentava, mas pesados eles se tornavam tornando a defesa complicada.

Sendo empurrada para trás, Elbereth estava ofegante, parecia que ela havia atingido seu limite.

— Isso é tudo que você pode fazer, rainha dos elfos? Se sim, estou decepcionado com você. 

O belo homem suspirou parecendo decepcionado, mas era óbvio que ele queria provocar Elbereth.

— Cala a boca. 

Elbereth parecia zangada com o comentário do homem bonito, espero que ela não se deixe levar por uma provocação tão óbvia.

Foi então que ela usou uma magia para se curar, (não sabia que ela podia fazer isso), no momento seguinte ela largou sua lança e tirou uma arco de um saquinho.

Com uma boa distância entre ela e os cubos, Elbereth tirou uma flecha de seu saquinho e atirou  em direção ao homem bonito.

— Vossa majestade, acha que uma simples flecha pode me atingir? 

O belo homem zombou de Elbereth, que apenas ficou em silêncio.

A flecha que parecia que iria atingir o homem bonito chegou perto dos cubos que voavam em volta dele como um escudo.

Assim que se aproximou a flecha se multiplicou em várias flechas e atingiu cada um dos cubos do homem bonito.

No entanto, os cubos absorveram as flechas de Elbereth, vendo isso o homem bonito parecia ter notado algo.

Bloom!

Antes que pudesse devolver as flechas para Elbereth, todos os cubos explodiram simultaneamente.

O homem bonito reagiu rapidamente invocando mais cubos para que pudessem absorver a explosão, porém parece que não foi o suficiente, por que assim que a fumaça causada pela explosão desapareceu, o belo homem apareceu com alguns ferimentos.

Não foi nada grave, mas ele levou dano.

— Me desculpe, vossa majestade, parece que eu te subestimei, não sabia que também utilizava o arco e flecha.

O belo homem falou educadamente.

— E eu não usava, tive que voltar às minhas raízes, parece que é a melhor arma pra mim.

— Afinal eu sou uma elfa.

Elbereth declarou orgulhosamente.

Continua…