Morri e me tornei uma protagonista apelona em outro mundo

CAPÍTULO 123

Sisronia, é uma cidade muito movimentada, durante o dia não parece muito convidativa, mas quando chega a noite os estabelecimentos começam a iluminar suas fachadas e a cidade se torna muito mais bela.

Agora que estou aqui, tem um lugar ao qual eu quero muito ir!

— A casa de apostas!

— Você não é muito nova para frequentar este lugar? 

Meu progenitor que estava me acompanhando parecia um pouco preocupado pelo fato de uma criança estar frequentando um lugar que geralmente é apenas para adultos.

No entanto, não sou uma criança comum, hehe!

— Qual o problema, você está comigo, então ninguém falará nada.

Sem conseguir me contestar, ele apenas me seguiu em silêncio, quanto a Mariane, ele está reunindo informações sobre a casa de leilões clandestina.

Chegamos a casa de apostas sem dificuldade alguma, ao entrarmos, um amplo lugar cheio de meses com roletas, cartas e dados, nos recepcionaram, um salão amplo e luxuoso lotado de pessoas chiques e elegantes que parecem ter muito dinheiro.

Corri até a mesa mais próxima que vi e comecei a apostar, quando me questionaram por ser criança apontei para meu predecessor e joguei um saco de moedas de ouro sobre a mesa.

Ganhei todas as partidas de pôquer, acertei todos os números da roleta e dos dados, alcancei a pontuação máxima nos dardos, fiquei tão entretida que esqueci de tudo.

— Nada mal, minha filha realmente tem muita sorte, agora é só retirar o prêmio.

— Mas o verdadeiro entretenimento começará agora, fufufu!

A quantia que ganhei foi muito alta, eles provavelmente me pediram um tempo para poder me entregar o dinheiro, quando isso ocorrer será o momento de começar minha conquista.

Não precisei esperar muito, logo um dos funcionários da casa de apostas se aproximou de mim.

— Jovem senhorita, meu chefe deseja ver a senhora e seu guardião, por favor me acompanhe.

— Tudo bem, mostre-me o caminho.

O funcionário se inclinou educadamente e apontou para o caminho para o escritório de seu chefe.

Uma sala ainda mais luxuosa que o salão de apostas, um velho com aparência nojenta coberto de ouro, esse cara realmente é alguém cegado pelo dinheiro.

Enfim, assim que entrei na sala, ele nos convidou a se sentar em um dos sofás que ali estavam e enquanto seus funcionários nos serviam uma bebida, ele iniciou a conversa.

— Prazer em conhecê-la jovem senhorita, meu nome é Gaspar e sou o gerente dessa casa de apostas, vejo que a senhora é favorecida pela divindade da sorte. 

Aquele homem tinha um sorriso nojento, tentando parecer simpático quando sei suas verdadeiras intenções.

— Acredito que não nos chamou para elogiar a sorte de minha filha, vá direto ao ponto.

— D-desculpe meu lorde.

Como esperado de meu progenitor, sua aura intimidante assusta a maioria das pessoas, mas Gaspar logo recuperou a compostura.

— A jovem senhorita ganhou uma abundante quantia de  dinheiro, me envergonha dizer que é difícil reunir essa quantidade no momento.

— Está dizendo que não lhe pagará? 

— Não é isso, senhor! Só preciso que esperem dois dias para que eu possa reunir o dinheiro. 

Como esperado, ele pediu para aguardarmos um tempo, vou agir conforme a situação, mal posso esperar para vir cobrar meu dinheiro.