Morri e me tornei uma protagonista apelona em outro mundo

CAPÍTULO 130

Estávamos todos sentados ao redor de uma grande mesa, havia muita comida que parecia deliciosa.

Como não queria perder tempo, fui direto ao assunto e questionei o rei sobre a cidade de Sisronia.

— Rei de vidalli, você já tem a resposta para minha carta?

No momento em que fiz minha pergunta, muitos nobres presentes começaram a cochichar coisas como: “Que desrespeito…” ou “Quanta insolência…”.

Para quem me conhece sabe que não tenho tanta paciência, por este motivo apenas olhei para eles intimidadoramente para que fizessem silêncio.

— Jovem imperatriz, quanto a cidade de Sisronia, não temos intenção de reivindicá-la, desde o início nunca tivemos o controle daquela cidade. Desejamos apenas manter um bom relacionamento com o império de Asthares.

— Ótimo! Não se preocupe, desde que Vidalli não cruze a linha, seremos bons amigos.

Este é um pequeno aviso para que não tenhamos problemas no futuro, sinceramente não me importo tanto com outros lugares mas Asthares é meu lar então qualquer um que ousar arruiná-lo, não importa quem seja eu irei punir severamente.

Após deixarmos tudo esclarecido, aproveitamos o maravilhoso banquete preparado para nós.

Tudo correu bem.

***

Estava uma linda noite para passear, como todos foram dormir, decidi dar uma volta com Pegasus.

Essa será a primeira vez que cavalgo nele.

Primeiro fizemos um passeio terrestre, mas logo Pegasus, alçou suas asas e nós voamos pelo céu noturno.

Foi uma sensação maravilhosa, o vento soprava meu cabelo, além disso eu podia ver todo o reino.

Foi incrível! 

Durante meu passeio com Pegasus aproveito para conversar com ele.

— Pegasus, como você foi capturado? Imagino que não deve ser fácil prender uma criatura como você.

— Alguns humanos malditos aproveitaram que eu estava enfraquecido depois de ter lutado com uma besta mítica. Eu já estava meio desmaiado então foi fácil para eles.

— Entendo, deve ter sido frustrante para você.

— Mais que frustrante, o ódio que senti ao ver minha condição não pode ser descrito.

Como esperado de uma criatura com personalidade forte, ele não se sentiu frustrado mas sim odiou se ver em uma posição vulnerável.

— Ei, Pegasus, você sabe de algum tesouro digno de ser conquistado por mim?

— Um tesouro digno de ser conquistado por minha mestra?.... Humm… deixe-me pensar…

Já que ele parece ter vivido muito, deve saber de tesouros que valham a pena ir em busca deles.

Pegasus pensou por um momento, mas logo respondeu.

— Quando penso em tesouro, há um que me vem à mente…

— Sério! 

— Sim, acho que a mestra pode gostar.

— Então me diga logo que tesouro é esse.

— O cetro real!

Um cetro? Não sei se me interesso por esse tipo de tesouro, a menos que tenha algo interessante sobre ele.

— É um cetro que só aqueles com certo poder podem segurá-lo, dizem que ele contém poderes e que escolhe seus portadores. 

— Ohh, interessante e onde ele se encontra?