CAPÍTULO 78

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Elbereth que lutava com Ileana quase não conseguia se defender dos golpes da vampira, pois a cada minuto que passava sua velocidade aumentava deixando a rainha elfa em uma situação complicada.

Além da velocidade a força dos socos de Ileana eram além do normal até mesmo para um vampiro, sua aura era avassaladora, a loucura em seus olhos deixava Elbereth desconfortável.

Sem muitas opções a rainha elfa apenas aguentou todos os ataques, diferente de seus companheiros ela não tinha uma regeneração alta ou poderes de cura para se recuperar, então os ferimentos e o cansaço iam se acumulando, as mãos que seguravam sua lança doíam por ter que aguentar os golpes de Ileana.

Por outro lado, Ileana se divertia com a situação de Elbereth e pelo fato de que a elfa aguentou por tanto tempo. 

“Vamos acabar com isso no próximo golpe” Ileana pesou ao tomar distância de Elbereth.

Morte! 

Foi essa a sensação que Elbereth sentiu quando Ileana de repente tomou distância, quando olhou para a vampira suor encharcou suas costas.

Um olhar retorcido e sem vida, só de sentir a energia que Ileana liberava, Elbereth se sentia doente, suas pernas ameaçaram ceder, mas como se apoiou em sua lança ela se obrigou a continuar de pé.

Piscar

Assim que piscou, Ileana que estava parada na sua frente desapareceu, para logo aparecer em sua frente.

Olhos bem abertos a encaravam, o mundo começou a ficar em câmera lenta e Elbereth começou a ver toda sua vida ser passada na sua mente como um filme.

Um soco vinha em sua direção e ela não conseguia se mover, mas já era tarde demais para tentar algo, a velocidade de Ileana era impressionante e mesmo que conseguisse se defender ela ainda assim não teria chances de sobrevivencia.

Era assim que Ileana era forte, na verdade ela estava apenas brincando com Elbereth desde o começo, como a última linha de defesa dos vampiros seu poder não era algo para se subestimar.

“Então é assim que morrerei?” Elbereth fechou os olhos e esperou pelo golpe de Ileana.

Quando o soco de Ileana estava prestes a atingir o rosto de Elbereth, uma mão a parou e um homem apareceu ao lado dela.

— Já basta, lady Ileana. A voz grossa do homem ordenou.

— Por que está me interrompendo, Raul? Ilena ficou furiosa pela intromissão repentina.

— São ordens de sua majestade. O tom de Raul não era autoritário mas sim frio, seus olhos não demonstraram nenhuma emoção.

Sabendo que era uma ordem de seu rei, Ileana recuou. Para a maioria dos vampiros as ordens de seu rei eram absolutas e para ela não era diferente. 

— Lady Elbereth por favor me siga, tenho ordens de levá-la até uma sala de descanso.

“Não posso continuar aqui mas também não posso confiar neste homem que acabou de aparecer, o que eu faço?” 

— Não se preocupe, a imperatriz de Asthares está ciente que estou aqui, seus outros companheiros estão sendo levados para o mesmo lugar. Explicarei tudo quando todos estiverem reunidos.

— Confiarei em você então.

Então Raul liderou o caminho até o local onde os invasores seriam reunidos. Minutos antes de vir até Elbereth ele foi ordenado a encontrar os amigos da imperatriz Astelle e reuni-los em um só lugar, depois ele teria que explicar tudo que havia acontecido.

***

Assim que as portas da sala do trono foram abertas duas mulheres apareceram, mas apenas uma me chamou atenção.

Morri e me tornei uma protagonista apelona em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora