CAPÍTULO 102

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Assim que invadimos o escritório do marquês, vimos ele tentando fugir por uma passagem secreta, neste momento alguns cavaleiros apareceram para impedir que ele fosse capturado.

— Laura, Elijah, se livrem dos obstáculos. Eu lhes dei a ordem.

— Sim, majestade! Eles logo aceitaram minha ordem e foram em direção aos cavaleiros.

— Ignis, capture o marquês e o traga até mim. 

— Como desejar, vossa majestade. Ignis riu em alegria.

Com a tentativa falha de fuga do marquês, achamos uma sala vazia para que todos pudessemos nos reunir, me sentei em uma poltrona que estava de frente para a porta o arquiduque e Calisto ficaram parados logo atrás. 

Como ordenei Laura e Elijah haviam derrotado os cavaleiros que entraram em nosso caminho sem muitas dificuldades.

Ignis colocou o marquês de joelhos na minha frente e o fez me olhar nos olhos.

Ah!

Essa visão, era isso que eu queria ver, hahahahaha!

Um marquês patético e miserável. HA! Hahahahahahaha!

Preciso me controlar, não posso me deixar levar por esta maravilhosa sensação. 

— Há quanto tempo, marquês Randit ou deveria te chamar de tio? Fiz questão de dar ênfase à última palavra.

— V-você? Como? Ele me olhou aterrorizado.

Tahamesh deu um chute no estômago dele, o que o fez cair e se contorcer de dor, ele ficou parado em frente ao marquês e o olhou arrogantemente.

— Insolente, como ousa se referir a imperatriz de Asthares, de tal forma? Ponha-se em seu lugar escória. 

Ptfe…

Quase comecei a gargalhar, que divertido, estou me divertindo tanto!

— Eurazio, eu confiei em você… O arquiduque o olhou com decepção.

— Iohannis… O marquês que estava se recuperando do chute de Tahamesh o chamou.

— Como ousa trair minha confiança? Neste exato momento estou me controlando para não acabar com a sua raça miserável. Confessou ele exalando uma aura perigosa que sufocou o marquês.

Nada do que o marquês dissesse agora iria ajudá-lo, pois todos já sabemos a verdade e eu sou a prova viva de seus crimes.

— Eu… Me perdoe minha querida sobrinha! Eu estava sendo obrigado a fazer isto, peço que tenha misericórdia desse seu tio. Já estando ele se ajoelhou e implorou.

— Seu… Calisto tentou repreendê-lo, mas eu o impedi.

— Ha… hahahahahahahahahahahahahahahaha! Não aguentei e comecei a rir.

— Hã? O marquês parecia muito confuso.

— Que divertido! hahahahahahahahahaha! 

Provavelmente esse cara me vê como uma criança inocente, acha que se ele apelar desta forma irei ter pena dele, além disso soltou que estava sendo obrigado a fazer tudo que fez para se safar do castigo pesado.

Que engraçado, acho que me divertirei muito torturando ele.

— Não me importa se você foi obrigado ou não a fazer isso, eu irei fazer com que você se arrependa de ter ousado se meter comigo. Eu fui firme em minhas palavras.

— Iohannis! Por favor, acredite em mim, jamais faria algo para prejudicar minha sobrinha. Ele tentou suplicar ao arquiduque.

— Parece que está entendendo algo errado, titio, quem está por trás desta invasão sou eu a imperatriz de Asthares, sua vida está em minhas mãos. 

Morri e me tornei uma protagonista apelona em outro mundoOnde histórias criam vida. Descubra agora