AMEAÇAS

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"Prometo fazer o possível para que mantenhamos nossa amizade da mesma maneira pura e dedicada que fizemos nos últimos anos. E sim, eu prometo dar todos os primeiros pedaços de bolo nos meus aniversários, já não estou fazendo isso desde a festa de doze anos?

Prometo não me zangar quando você estiver excessivamente carente de madrugada e querendo conversar.

Prometo ouvir o que tem a dizer, mesmo que não seja nada relevante.

Prometo ser sua melhor amiga e guardar os seus segredos pelo resto da vida.

E eu prometo te amar todos os dias da mesma maneira que você me prometeu e eu só consegui rir. Me perdoe por isso, foi mais forte do que eu.

Mas sim, eu te amo, Thomas. Não é possível que não entenda isso mesmo quando não consigo responder.

Feliz aniversário, meu melhor amigo.

Com amor, Isabelle."

— Carta escrita por Isabelle para o 14° aniversário de Thomas após uma boba briguinha entre os dois por causa da risada que ela deu quando ele a prometeu amá-la para sempre.

— Carta escrita por Isabelle para o 14° aniversário de Thomas após uma boba briguinha entre os dois por causa da risada que ela deu quando ele a prometeu amá-la para sempre

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No fim das contas, Giselle e eu passamos toda a tarde no shopping. A primeira coisa que fizemos foi comprar roupas e eu trocar aquele vestido horrível que ela usava.

Fazer compras era uma das coisas que mais gostava. Acho que toda mulher deve adorar em algum nível diferente, e ter uma criança totalmente disposta e feliz que eu podia encher de vestidos cor-de-rosa, laços, maquiagem, bijuterias e infinitas outras coisas era mais divertido do que comprar para mim mesma, pois as coisas infantis eram muito mais fofas.

Digamos que havia gastado mais dinheiro do que planejei. Tínhamos tantas sacolas que foi preciso ir e voltar até o carro para colocar os presentes lá, já que não haviam armários para alugar no shopping.

Havia uma loja de perucas cheia de cortes de tamanhos diferentes e cores inimagináveis. Nós entramos e escolhemos uma que parecia com o seu cabelo e, depois de colocar em sua cabeça, Giselle se sentiu ainda mais feliz e confiante para caminhar.

Brincamos no parquinho, conseguimos um ursinho mequetrefe na máquina eletrônica, rodamos todos os corredores da imensa loja de brinquedos, adquirimos inúmeras Barbies e seus apetrechos, comemos hambúrguer, tomamos sorvete e voltamos para casa tão exaustas que era quase possível desistir de dirigir e pedir um táxi apenas para não ter que me mover mais.

Quando chegamos, já passava das nove da noite.

Mamãe nos recebeu com mais comida, contudo, sequer tinha ânimo para colocar alguma coisa a mais no estômago.

— Thomas disse que chega às dez — ela informa. Eu não havia colocado minhas mãos em meu telefone para ver nada, sequer se a mensagem que havia mandado para Anastácia havia sido respondida.

𝑪𝒂𝒓𝒕𝒂𝒔 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝑻𝒉𝒐𝒎𝒂𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora