Corte de Dor e Renascimento

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_Luci não foi culpa sua!

_Eles são minha família azriel, já dói o fato deles serem mortais eu não quero que nada aconteça com eles...

_Não vai acontecer, vem cá

Diz azriel fazendo Lucien se levantar e o puxando de volta até a varanda chuvosa mas dessa vez azriel fez Lucien ultrapassar a porta

_Oq você tá fazendo?

_você gosta da chuva não é?

_Ta forte Azzy, você é Louco!

_E você aceitaria se juntar a loucura comigo?

Pergunta e Lucien o olha confuso e azriel solta as mãos dele dando um passo pra trás e fazendo uma reverência que geralmente um macho fazia para uma fêmea quando dançavam valsa

Sua mão estava estendida com a palma virada pra cima na direção de Lucien

_Estou perguntando se quer dançar comigo Luci

_Dançar?

_Eu quero dançar na chuva com você, quero que agente se molhe juntos, que agente fique encharcados juntos, estou disposto a entrar nisso com você sem um guarda-chuva para me proteger. Eu e você dançando em meio a tempestade que cai sob nossas cabeças.

Diz ainda com a mão estendida e o tronco curvado em reverência e Lucien riu pegando a mão estendida

_Não temos música.

_Então cante lucien, seja em alta voz ou em pensamento e eu te guiarei.

Diz e vê as bochecha do Lucien ficarem rubras.

_Quer que eu cante?

_Eu adoraria

_Posso cantar uma melodia? Tô com vergonha de cantar minhas músicas...

_Sei que vou gostar, mas vamos no seu tempo

Diz azriel puxando Lucien mais pra perto levando uma de suas mãos até a cintura do Lucien e o mesmo a colocou a mão que não estava entrelaçada com a sua no seu peito

Lucien escondeu o rosto no peito de azriel com vergonha e sentiu o macho soltar seus cabelos antes de colocar a mão de volta na sua cintura

Com uma doce timidez Lucien começa a cantarolar uma melodia sua e azriel começa a guiar os dois em uma dança lenta, para si a voz de Lucien era maravilhosa daquelas que você ouviria facilmente pela eternidade sem se importar.

Aos poucos Lucien foi perdendo a vergonha e encarou os olhos de azriel, e os dois machos ficaram colados dançando de forma lenta

Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora, Repetindo os mesmos versos algumas vezes apenas para mantê-lo perto

Num fim de tarde agraciados pelo por do sol e o toque da chuva,
Na suavidade de uma Valsa,
Se for um sonho,
não quero acordar, não me deixe acordar. - Pensamentos do lucien

Quando Lucien acabou percebeu que nenhum deles queria parar então começou outra

A próxima música era mais animada e Lucien se surpreendeu como azriel rapidamente se adaptou a ela, o girando algumas vezes e o conduzindo

Então pode segurar a minha mão e se deixar rodopiar no meu saltitar na minha trágica valsa te levarei a um lugar secreto ao centro do meu coração.

Sentindo teu cheiro gostoso que entrava em minh'alma
Enquanto te conduzo pela varanda afora. - pensamentos do azriel

Lucien agora sorria na valsa, tão belo, esguio Corria, rodava, ardente, contente.

E azriel? tranquilo, sereno, Sem pena de Lucien o girava

Os cabelos ruivos tão belos, Já soltos, molhados, revoltos, saltavam, brincavam

Na cintura do feérico azriel tocava, acariciava

Pela mãe! Que belo, Ele era belo, formoso, valsando Sorrindo, sorrindo para azriel.