Corte de Dor e Renascimento

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Pov Lucien

Há certas coisas na vida que não devem ser explicadas, apenas vividas!!!

Essa foi a única coisa que Beron disse quando expulsou todas as cortes da outonal.

Até mesmo Eu que tive meu título de príncipe reavido, fui convidado educadamente a me retirar.

Bem... comparado aos outros minha despedida foi a melhor, poderia considerar aquilo um bônus.

Entretanto, conhecendo minha família sabia que havia algo acontecendo e isso me incomodava.

A única coisa que me fazia querer rir eram os tics de Azriel, deis de que contei falou que iríamos embora azriel ficou preocupado em levar Lykos para sua casa impecável.

Ele teria que voltar a trabalhar para proteger oq ainda não foi roubado do caldeirão, não era um desejo dele! mas se koshei conseguisse o restante do caldeirão seria o fim.

As gêmeas também iriam, mesmo azriel tentando conhecê-las do contrário.

Ou seja, EU ficaria sozinho com duas crianças por uma grande quantidade de tempo nos próximos dias.

Só a possibilidade fez azriel surtar, por um momento achei que o mestre espião o devolveria para seus Pais.

Bem, isso quase aconteceu!

Como prova do que estou dizendo, revelarei oq aquele sonso fez!

Estava arrumando minhas coisas, quando ele me encantou com seu charme de cafajeste sorrateiro.

Uns abraços, beijinhos aqui e alí.

O filho da mãe até recitou um poema!

E eu...

Uma pobre alma rejeitada pela mãe, que não tive escolha a não ser ceder a tentação. Permiti!

Ele pediu pra arrumar meu cabelo de uma forma tão fofa que eu não pude negar!

Não me deixou ver, e nem tocar. Apenas pediu pra mim levar as crianças pra se despedirem.

Quando cheguei a entrada do castelo a primeira coisa que notaram foi um laço gigante e vermelho no meu cabelo, com um bilhete cuidadosamente amarrado ao laço.

O bilhete era para minha mãe, a parabenizando e dizendo que ela tinha ganhado um filho e dois netos.

Eris Sussurrou algo no ouvido dos meninos, Lykos abriu o berreiro e Samy fungou com os olhos marejados.

O macho apareceu rapidinho, tirando as crianças de mim para acalma-las, dizendo que tudo não passava de uma brincadeira.

Como castigo, Azriel teve que levar o Lykos voando até a fronteira da outonal ao invés de atravessar direto como eu fiz com Samy.

Eu sabia o tempo que levava pra chegar até a fronteira então o mestre espião não poderia me enganar, fora que expliquei como era a fronteira pro Lykos que iria dedurar azriel se eles não chegassem lá.

Apenas na fronteira azriel atravessou com o menino, quando ele chegou no apartamento a muito tempo depois estava exausto.

Lykos tentou agarrar suas asas enquanto voavam o tempo todo, se jogava ou diminuía seu tamanho se transformando em raposa para azriel não conseguir segura-lo e deixá-lo cair achando que podia voar sozinho.

Apontava para tudo e não parava de falar, ficava irritado quando azriel não entendia suas palavras, chegou até mesmo a puxar o cabelo de azriel.

_Minha cabeça dói! - azriel choramingou na cama em meu colo, sou um fraco ele mereceu e mesmo assim eu fiquei com dó.