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As Montanhas da Prisão, envoltas em névoa sinistra, proporcionavam um cenário sombrio para a fortaleza impenetrável que se erguia no topo.

O vento uivava entre os picos das montanhas, ecoando como um lamento pelos que estavam presos ali.

Uma prisão sombria e sinistra, envolta em mistério e temor. Era um lugar onde a luz do sol nunca penetrava, onde o ar era pesado com o cheiro de decadência e desespero.

Ao entrar na prisão, os prisioneiros eram recebidos por uma escuridão opressiva.

O eco dos passos ecoava pelos corredores sombrios, misturando-se aos gemidos agonizantes que preenchiam o ar. O labirinto parecia vivo, suas paredes respiravam com uma pulsação sinistra enquanto os prisioneiros, mais parecendo sombras distorcidas, se moviam em suas celas, emitindo murmúrios ininteligíveis.

Onde as criaturas perdidas vagueiam em eterna agonia, o lamento dos condenados ecoa pelas paredes sombrias como um eco macabro do sofrimento eterno.

À medida que adentramos este reino sombrio, somos recebidos pelo gemido doloroso das almas torturadas, cujos tormentos nunca cessam.

Os condenados arrastam-se em suas celas em desespero, buscando alívio que nunca chegará.

Em cada canto sinistro dessa prisão, podemos ouvir os gritos angustiados dos que foram condenados por seus pecados. Almas perdidas clamam por redenção, mas suas súplicas são abafadas pelo silêncio cruel que permeia a prisão.

Nas profundezas mais obscuras deste lugar sinistro, Era conhecida como a "Cova dos Condenados", um lugar onde os piores criminosos eram mantidos em confinamento solitário, sem esperança de redenção ou liberdade.

Aquelas criaturas sombrias e grotescas se alimentam do sofrimento das almas condenadas,alimentando-se da energia negativa que emana de seus tormentos intermináveis.

Dentro da Cova dos Condenados, as correntes rangiam e gemiam enquanto os prisioneiros se moviam em suas celas minúsculas. As paredes estavam cobertas de arranhões e marcas, testemunhas silenciosas do sofrimento inimaginável que havia ocorrido ali.

No entanto, mesmo neste lugar sombrio, há um raio de esperança. Rumores sussurram entre os prisioneiros sobre uma possível libertação, trazida por uma misteriosa noiva que abrirá suas celas para a liberdade.

"Recém chegados!" - os sussurros começaram a ecoar pelos corredores sendo levados pelo vento.

Algumas risadas macabras e escandalosas começaram a ecoar enquanto os presos continuavam a espalhar as informações.

"É um Grão-Feérico!" - uma voz foi ouvida sua risada aguda era capaz de ser ouvida até mesmo fora da prisão.

Feericos não costumavam durar muito alí era sempre divertido assisti-los tentando não morrer.

Não demorou muito para as notícias chegarem a cova dos condenados que arranhavam as paredes e batiam nas grades eufóricos com a ideia de um novo brinquedo.

Uma aura sombria envolvia uma cela velha e escura quando as pesadas grades finalmente se abriram, revelando um vulto misterioso no interior. O eco do metal batendo ao ser fechado com força ressoou pelo local.

As criaturas enclausuradas sussurraram entre si, seus murmúrios ecoando pelas paredes úmidas da prisão. Eles só tinham sentido o cheiro de uma única pessoa, um Grão-Feérico que se trancou ali por vontade própria. O que poderia levar alguém a se entregar à escuridão de uma cela voluntariamente?

Várias questões assombravam as mentes das criaturas, enquanto o recém-chegado permanecia em silêncio. Por que ele escolheria limitar sua própria liberdade? Seria ele tão perigoso e poderoso a ponto de decidir por si mesmo acabar com sua própria liberdade?

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