021 - "Se controla Kaulitz"

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Autora narração:

Até onde uma obsessão pode ser controlada? Sem sair dos trilhos?

Até onde uma obsessão pode ser controlada? Sem sair dos trilhos?

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Bill narração:

A festa funcionou exatamente como havia planejado e ainda melhor, a carinha dela por estar vivenciando a cena de mistério similar a dos livros que lê me deixou animado. Porém, rever ela depois de dias a evitando de frente foi uma sensação surreal, não tinha como não olhar pra ele e não se recordar do maldito gosto bom que o corpo dela produz, gosto tal que faria de tudo para sentir de novo mas não posso.

Estou em seu quarto na casa de praia para por as máscaras de volta, tinha certeza de que não veria ela aqui pois mandei os meninos levarem ela para casa depois da minha pequena provocação ao senhor Jenner, o desgraçado Jenner. Mandei Tom leva-la mas ele tinha que se resolver com a Crystal, então Carlos se ofereceu para vigiar ela e a Ashley pois tinham chamado um Uber juntas, não sou tão amigo assim dele mas confio nele para essas coisas.

Carlos era meu colega de classe na faculdade de artes, ele iniciou comigo mas abandonou a um tempo por causa da mãe, e então ele entrou nessa vida de racha ilegal e lutas clandestinas, mas antes disso ele ia lá em casa fazer trabalhos comigo quando eram em dupla e foi assim que ele criou uma amizade grande pelo Tom e são amigos desde então. Todo o negócio que planejo com dinheiro envolvido o chamo, não seria justo da minha parte não chamar ele, ainda mais ele que não gosta também do Gabriel tanto quanto eu pelo que descobri recentemente ao pesquisar sobre o Jenner.

Sai do quarto dela e dei de cara com uma foto dela de quando era adolescente, a maldita adolescência que participei e estragou toda a minha vida, e agora ela voltou a bagunçar o que uma vez gastei anos para arrumar.

Desci as escadas e fechei a casa, e sai pela praia como havia entrado e não estava pronto para vê-la de tão perto de novo, pois na dança na qual eu sugeri para provoca-la quando foi estragada por mim, eu queria puxar ela dali e jogar ela em algum daqueles malditos quartos da casa e a fazer sentir prazer de novo, prazer por mim, e tocar naqueles lábios que eu não posso, não posso e não posso, por culpa completamente minha.

–Tira ela da cabeça Kaulitz! – bati em minha cabeça e fui em direção ao meu carro. – Você já sabe que está errado por ter encostado nela, se o Tom descobre ele me mata.

Tom, falando nele, o momento que ele me questionou se estava algo acontecendo que ele não sabia, me doeu, odeio mentir para ele mas não é como se eu nunca mentisse para ele, mas eu sempre omito informações que acho necessário ele não saber, como o meu quarto de desenhos e agora essa ligação maldita que tenho a Madison, a minha anjinha.

–Ela tava tão linda de anjinha, ela fica perfeita de branco! – me encontrei pensando alto enquanto dirigia em direção a minha casa, com os pensamentos longes mas não tão longes dela. – Será que ela vai me perguntar algo sobre meu repentino sumiço? Tomara que não!

Nossa Culpa - Tom e Bill KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora