078 - Pressão...

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Autora narração:

A mente curiosa de Madison trabalhava quente por dois dias após a fala curiosa de Bill em relação a ela no próximo sábado a noite, mas não estava tão turbulenta quanta a de Tom, que queria focar sua mente apenas no plano maluco do irmão, mas tinha que se concentrar em sua vida acadêmica que estava caindo cada dia mais e no fantasma que persegue sua vida.

– O que você quer agora Crystal? – ele estacionou a moto em frente a calçada dela, e perguntou.

– É assim que você fala com a mãe do seu filho?

– Nem sei se essa criança de fato é minha, mas enfim, já falou?

– Tá benzinho, eu queria comunicar a você que irei fazer um chá revelação daqui um mês e meio, e você tem que estar presente pro nosso bebê saber que o papai está com ele dês do início. – sorriu de canto.

– Era só isso?

– Como assim só isso Tom? É o nosso filho.

– Eu vou estar presente, mas nunca mais me chame de benzinho até porque eu já estou com outra pessoa, e não quero que ela brigue comigo por causa de uma vagabunda como você. – ele coloca o capacete de volta.

– Pessoa? Tá me traindo? Está traindo nossa família Tom? – começou a se fazer de vítima. – Quem é essa piranha? Pois a Madison não pode ser né, já que ela está dando pro seu irmão por Paris como saiu nas notícias.

– Não te interessa! – ele se levantou da moto, pegou no queixo da Crystal. – Nunca mais use essa coisa que você chama de boca para falar o nome da minha patroa, se não, assim que esse bebê nascer eu mando você pro inferno.

– Ameaça Tom? – ela começou a rir com deboche. – Ela nunca te escolheria, como eu te escolho, mas na verdade nem você e nem sei irmão terá ela, já que ela é mulher do Gabriel e ninguém pode mudar isso. – a loira o desafiou.

– Cala essa boca Crystal, antes que eu perca minha paciência.

– Calma amorzinho, só gosto desse seu lado quando estamos no quarto, e falando nisso... É melhor você parar de cuspir no prato que já comeu em.

– Me arrependo de ter comido essa sobra que a universidade deixou pra mim. – sobe na moto e acelera para ir embora.

Ele começa acelerar pelas ruas indo para longe já que as casas dele e da loira eram no mesmo bairro, ele precisava sair e distrair a mente. Ele pega o telefone e liga para um pessoa na qual nem ele imaginaria ligar na vida, a convida para encontrar ele numa lanchonete em outra cidade e afirma pagar pelo táxi.

Ele volta a acelerar em direção a localização dada por ele, mas sua mente estava em resolver a faculdade para não perder o semestre e ter assunto para mais uma discussão sobre falta de responsabilidade com o pai.

Ele aperta o guidão da moto e muda o percurso, ele se encaminha ao cemitério onde está o corpo de sua mãe. Depois de muito pilotar, seu cansaço não era mais só os assuntos anteriores que o atormentava e o caminho, mas sim, o peso na consciência.

– Oi mãe, quanto tempo né? – Senta em frente a lápide.

Ele nunca mais havia ido ao túmulo da mãe dês do enterro, mas ele sabia que agora era o momento de encarar esse lado.

– Desculpa não ter vindo nos últimos anos, mas ainda estava me recuperando de conhecer o lado que não apresentava pra mim, não é fácil olhar pra você depois de saber  e ver como tratava as pessoas a sua volta, ou melhor, como tratava seu próprio filho. – tenta segurar a lágrima. – Eu tento todos os dias mostrar seu melhor lado para o Bill, para ele não morrer te odiando, mas você não ajudou e sempre o tratou como uma praga, mesmo ele fazendo de tudo pra ser seu orgulho e você sempre menosprezava, agora ele se tornou uma máquina que sabe de tudo e apenas se movimenta a base de dinheiro como o pai, e não sentimental como sou por ter recebido isso de você.

Ele tinha plena consciência dos mal tratos vividos por Bill, mas ele se prometeu que tentaria fazer o irmão não ser ainda mais duro e fechado do quê é, mas não sabia como.

– Eu estou indo mal nos estudos, talvez se a senhora tivesse deixado eu ficar mais com o Paul, com meu pai, eu talvez teria um terço da inteligência dele e do Bill, mas fui mimado e não soube aprender a conquistar muito, coisa que fiz quando perdi você, tive que aprender a me achar e me encontrei em meio a música, luta e corridas, mas só isso não vai me manter no futuro. – tocou a grama. – Agora tô tendo que conquistar a menina que amo, tendo que lidar com a possibilidade de trazer alguém novo no mundo e ser o pai que não tive, mas não por culpa dele, e sim de tudo.

Após o desabafo um pouco menos pesado que ele havia imaginado que seria  com a mãe, mesmo que ela não o respondesse, ele tinha esse peso sobre seus ombros. Ele chegou ao local combinado com a moça por telefone, por sua sorte a pessoa ainda não havia chego na lanchonete.

Ele entra e aguarda na mesa ao lado da janela, ele observa a vista ansioso com o assunto que a cada momento surgia novas perguntas em sua mente, na qual ele aguarda que essa pessoa tenha pelo menos uma resposta sobre elas.

– Precisa de mim? – chegou a jovem loira perto da mesa.

– Sim, se senta! – fala ele nervoso.

– Nunca imaginei que receberia uma ligação do nada de um Kaulitz.

– Pode ter certeza, eu mesmo também nunca pensei que ligaria pra você um dia, então a sensação de novidade é recíproca.

– Mas enfim, pra que me ligou do nada?

– Preciso da sua ajuda com a Madison, sei lá, preciso entender essa confusão sentimental dela.

– E você veio perguntar pra mim?

– Claro, você é a melhor amiga dela Ash.

– Entenda uma coisa Tom, se você quer entender ela, é só perceber os sinais soltos que ela joga. Bom, mas se quer saber se ela gosta de você? Ela gosta de você! – falou Ash. – Mas também sente arrepios que seu irmão causa, e ela gosta dessa sensação que cada um de vocês trás a ela, você trás energia de adrenalina, pensamentos iguais e ela sabe que pode confiar em você, já seu irmão causa adrenalina do mistério, não saber do que tem é capaz e essa junção que ela gosta.

Ele absorveu essa enigma, embora fosse direto, ele não havia entendido ao certo o que a Ashley queria passar pra ele, mas ele sabia que a Madison ainda permanecia confusa e ele está cansado de tanta esperar por uma atitude da mesma e pensa que após o plano de Bill, vai ser o momento da verdade.

– Obrigado Ashley por ter vindo, já pedi o lanche que falou por telefone e Carlos está vindo comer com você. – se levantou. – Você vai na corrida dela sábado?

– Acho que não, não gosto desse tipo de coisa e talvez ficar nervosa pode prejudicar o bebê.

– Certo, vou deixar a chave da mansão com você na sexta e levo a Madison pra corrida, deixo Carlos liberado dessa missão.– se afasta um pouco. – Valeu cunhadinha!
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 – Valeu cunhadinha!

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Nossa Culpa - Tom e Bill KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora