052 - Silence

849 81 18
                                    

Autora narração:

O silêncio é um benção, mas ele pode se tornar uma arma diante de quem sabe ficar quieto.

O silêncio é um benção, mas ele pode se tornar uma arma diante de quem sabe ficar quieto

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Tom narração:

Eu estava pensativo sobre a noite passada, havia sido emocionante viver uma noite intensa daquela ao lado da Madi que conheço, da esquentadinha que conheço bem mas já estava irritado novamente com o fato do Bill nunca ao menos ir ver o túmulo da nossa mãe. Entrava em casa sério, assimilando sobre adrenalina da noite anterior e em como meu irmão não fazia a mínima pela morte da nossa mãe, era um misto de emoções que ocupavam minha mente explosiva.

Quando olho para o lado encontro Madison sentada no sofá, mas quando pensei em falar talvez um oi com ela, a mesma já veio em nossa direção oferecendo um abraço pelo luto de nossa mãe, e aquilo ativou um gatilho fudido em mim que me deixou cego e apenas agi involuntariamente.

– Meus sentimentos por ontem meninos, deve ter sido um dia difícil... – estendeu o braço para nós.

– Não preciso disso Rodrigues, quando precisei você não tava lá. – falei nervoso, por causa do gatilho.

– Não liga pra ele, ele é bipolar assim mesmo. – Bill comentou.

Estava nervoso diante do que havia ouvido dela, com o que estava sentindo em relação a minha mãe e meu irmão, sendo assim meu sangue estava quente e meu raciocínio falho, não estava mais suportando pensar sobre o velório da minha mãe.

– Chega Tom Kaulitz! – me fez olhar para ela.

– Eu não preciso desse abraço depois de anos, quando precisei, você nem lá tava. – Falei indignado.

– EU TAVA LÁ... – gritou.

Ela gritou aquilo e tanto eu quanto Bill entramos em choque ao ouvir ela, a mesma se aproximou de mim com expressão de raiva e com o dedo apontando em minha direção.

– Eu cansei Tom, eu não vou mais ouvir você falando sobre mim como se soubesse mais do que eu. – olhou firme nos meus olhos, e me afrontando. – Eu estava lá, eu fui até o velório da sua mãe pra saber como vocês estavam, eu era a garota que estava fingindo chorar para um túmulo de alguém que eu nunca nem havia visto, só pra ver vocês mesmo que de longe.

– Por que não foi até a gente? – Bill perguntou.

– Como eu iria? Vocês simplesmente me descartaram da vida de vocês como se eu fosse ninguém, vocês ignoram a minha existência na terra simplesmente do nada e me jogaram de lado, me deixando completamente sozinha buscando pela atenção de vocês.

– Mas podia ter vindo, era um momento difícil pra mim sabia? – Falei.

– E não era pra mim? Vocês simplesmente me deixaram de canto? Eu falava com vocês e vocês se afastavam, eu me humilhei pra ter o mínimo de atenção dos meus dois melhores amigos que simplesmente decidiram sem me avisar, que iriam me excluir do trio para no final ser apenas vocês, sempre é só vocês dois no final.

Nossa Culpa - Tom e Bill KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora