022 - Dance

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Autora narração:

O destino é algo que não controlamos, então, apenas aproveite as oportunidades que nele oferece.

O destino é algo que não controlamos, então, apenas aproveite as oportunidades que nele oferece

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Madison narração:

A noite passada foi agitada, mais do que está acostumando ser nós últimos dias. Rever o Bill depois de tudo aquilo mexeu um pouco comigo, mas a resposta dele mexeu ainda mais porém era o esperado de um Kaulitz, o Tom mesmo não gostando de que chamem ele de meu irmão ainda assim me protegeu, me mandou mensagem alertando que viu o Gabriel estressado pelos cantos da festa ao bufar meu nome e realmente ele estava certo, Gabriel queria meu corpo pronto para ele apenas enterrar.

Não irei esquecer da abordagem feita pelo Jenner: "Seu amante cretino estava aqui na festa, como tem coragem de trazer ele aqui? Quer apanhar?", provavelmente ele deve ter reconhecido a língua do Bill em algum momento da festa, mas não reconheceu que era justamente do Bill em questão a língua.

Desço as escadas e vejo um café da manhã posto na mesa, mas estava um completo silêncio pairando pelo ar, senhor Paul e o Bill já haviam saído para viajar nas primeiras horas do dia, portanto só tinha eu, minha mãe e Tom em casa nesse momento, mas cada um em algum lugar da casa que não faço a menor ideia. Me sentei na cadeira da longa mesa e café e iniciei por um bolo caseiro de cenoura e um suco de laranja que estava sobre a mesa.

Tomo um susto ao ver Tom parado a minha frente mas sem dizer se quer uma palavra, o clima pesado era quase palpável. Tom, com uma expressão fria, encarou em meus olhos enquanto  pegava meu copo de suco. Tentei quebrar o silêncio tenso:

–Você acha que pode simplesmente ignorar o que aconteceu ontem à noite?

Ele havia sido rude com a minha mãe, eu não me importo que ele não me chame de irmã até porque realmente não somos, mas não precisa ser rude e ignorante com aquela que está tentando se aproximar dele.

– Eu preferiria esquecer que você existe. – Tom riu sarcasticamente.

– Você pode tentar, mas ainda vamos ter que lidar um com o outro todos os dias. – Reviro os olhos. – Infelizmente agora somos uma família, ou ao menos era pra ser se você não fosse tão difícil de lidar.

– Se não gosta, por que não vai embora?

–Eu não disse nenhum momento que não gosto, apenas é difícil de lidar com gente como você.

A tensão aumentou, criando um confronto silencioso naquela manhã carregada de hostilidade. Minha mãe desceu e depositou um selinho macio sobre minha testa e cumprimentou Tom com educação mesmo que ignorada, mas depois ele deu o braço a torcer e respondeu a altura.

– Hoje eu tenho corrida mais tarde tá mãe? – relembrei.

– Não sei o que de bom você ver nessas coisas, eu não posso negar né? Mas como uma condição...

Nossa Culpa - Tom e Bill KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora