"Os sentimentos de amor e ódio podem andar lado a lado? ou melhor, viver na mesma casa?"
Madison uma jovem de 19 anos terá que morar na casa do noivo de sua mãe, mas ela nunca teve tanto interesse na vida dele para saber que justamente os filhos del...
O destino é algo que não controlamos, então, apenas aproveite as oportunidades que nele oferece.
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Madison narração:
A noite passada foi agitada, mais do que está acostumando ser nós últimos dias. Rever o Bill depois de tudo aquilo mexeu um pouco comigo, mas a resposta dele mexeu ainda mais porém era o esperado de um Kaulitz, o Tom mesmo não gostando de que chamem ele de meu irmão ainda assim me protegeu, me mandou mensagem alertando que viu o Gabriel estressado pelos cantos da festa ao bufar meu nome e realmente ele estava certo, Gabriel queria meu corpo pronto para ele apenas enterrar.
Não irei esquecer da abordagem feita pelo Jenner: "Seu amante cretino estava aqui na festa, como tem coragem de trazer ele aqui? Quer apanhar?", provavelmente ele deve ter reconhecido a língua do Bill em algum momento da festa, mas não reconheceu que era justamente do Bill em questão a língua.
Desço as escadas e vejo um café da manhã posto na mesa, mas estava um completo silêncio pairando pelo ar, senhor Paul e o Bill já haviam saído para viajar nas primeiras horas do dia, portanto só tinha eu, minha mãe e Tom em casa nesse momento, mas cada um em algum lugar da casa que não faço a menor ideia. Me sentei na cadeira da longa mesa e café e iniciei por um bolo caseiro de cenoura e um suco de laranja que estava sobre a mesa.
Tomo um susto ao ver Tom parado a minha frente mas sem dizer se quer uma palavra, o clima pesado era quase palpável. Tom, com uma expressão fria, encarou em meus olhos enquanto pegava meu copo de suco. Tentei quebrar o silêncio tenso:
–Você acha que pode simplesmente ignorar o que aconteceu ontem à noite?
Ele havia sido rude com a minha mãe, eu não me importo que ele não me chame de irmã até porque realmente não somos, mas não precisa ser rude e ignorante com aquela que está tentando se aproximar dele.
– Eu preferiria esquecer que você existe. – Tom riu sarcasticamente.
– Você pode tentar, mas ainda vamos ter que lidar um com o outro todos os dias. – Reviro os olhos. – Infelizmente agora somos uma família, ou ao menos era pra ser se você não fosse tão difícil de lidar.
– Se não gosta, por que não vai embora?
–Eu não disse nenhum momento que não gosto, apenas é difícil de lidar com gente como você.
A tensão aumentou, criando um confronto silencioso naquela manhã carregada de hostilidade. Minha mãe desceu e depositou um selinho macio sobre minha testa e cumprimentou Tom com educação mesmo que ignorada, mas depois ele deu o braço a torcer e respondeu a altura.
– Hoje eu tenho corrida mais tarde tá mãe? – relembrei.
– Não sei o que de bom você ver nessas coisas, eu não posso negar né? Mas como uma condição...