008 -Continue bailando

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Autora narração:

Olhares de ódio, gritam por olhares de desejo...

Olhares de ódio, gritam por olhares de desejo

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Madison narração:

Os olhares caiam sobre mim sem o menor disfarce dos gêmeos, o álcool consumia meu corpo e o desejo por irrita-los aos poucos consumia também. Primeiramente pensei em dançar em meio ao baile de forma solo, mas Gabriel se propôs a me acompanhar nessa dança, mas eu sei que essa dança não seria de tudo apenas por boa vontade, mas aceitei.

No meio da sala de baile, Gabriel moveu-se com graciosidade me puxando para acompanha-lo, seus passos de dança eram um desafio silencioso para os gêmeos que nós observavam com olhares carregados de rivalidade. Cada movimento calculado era uma provocação, uma arte de sedução coreografada para irritar ainda mais aqueles que se consideravam meus inimigos.

Enquanto a melodia ecoava pelo salão, Tom me observava enquanto girava com uma expressão desafiadora, seus olhos fixos nos meus, expressava olhares desafio e provocação no intuito de sempre vencer. O vestido estático da Emilly realçava seus movimentos que se insinuava na tentativa de ganhar atenção do Bill, mas ele estava focado em me atormentar, como se cada passo fosse uma resposta aos desafios não ditos que pairavam o ar.

Os gêmeos, incapazes de resistir à provocação, trocaram olhares tensos antes de decidirem aceitar ainda mais o desafio. Movendo-se em sincronia, eles se aproximaram, determinados a mostrar que não seriam facilmente provocados. A pista de dança tornou-se um campo de batalha, onde passos e olhares eram armas silenciosas em uma dança de rivalidade.

Enquanto a música atingia seu clímax, a tensão na sala era palpável. Eu, com um sorriso sutil nos lábios, continuava sua dança, saboreando a doce vitória da provocação bem-sucedida. Os gêmeos, por sua vez, respondiam com passos mais ousados, criando uma atmosfera eletricamente carregada.

Assim, a dança se desdobrava como um duelo disfarçado, onde cada movimento era uma palavra não pronunciada em um jogo de rivalidade que transcendia os passos coreografados. E no centro desse palco improvisado, eu reinava, transformando a provocação em uma arte de guerra dançante.

A bebida havia consumido um pouco do meu humor mas estava eufórica também, Gabriel embora fosse um babaca por sua maioria de tempo mas as vezes conseguia me agradar. A famosa foto em família iria ser tirada e aquilo havia me deixado um pouco chateada, Gabriel não tinha como saber já que ele só sabe quem é o meu pai e não quem é a minha mãe, eu não podia deixar aparente o meu sofrimento a todos já que não posso aparecer no registro.

-Assim está perfeito! -Início a sensação de fotos.

-Quem chegou a essa hora? -Gabriel se aproximou de mim e cochichou.

Olhei para as portas atrás de mim que se abriu revelando a entrada de uma pessoa com um sorriso confiante e olhar sereno, fez sua entrada triunfal no salão do noivado mesmo sendo um convidado atrasado. Vestido com um impecável terno escuro, ele exalava uma elegância que não se via outro igual. Os convidados, momentaneamente silenciados pela presença magnífica, logo se questionaram de tal presença ilustre presente.

Nossa Culpa - Tom e Bill KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora