"Os sentimentos de amor e ódio podem andar lado a lado? ou melhor, viver na mesma casa?"
Madison uma jovem de 19 anos terá que morar na casa do noivo de sua mãe, mas ela nunca teve tanto interesse na vida dele para saber que justamente os filhos del...
A verdade é sempre a melhor solução, se não as consequências podem ser mais dura.
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Autora narração:
Carlos saiu do quarto com passos pesados, seu coração martelando no peito como um tambor furioso. As palavras de sua suposta irmã ressoavam em sua mente, ecoando como um cruel mantra de mentiras e decepções. Ele não conseguia acreditar no que estava de descobrindo. Sua identidade, sua história, poderia ser realmente tudo uma farsa.
Madison correu atrás dele, seus passos apressados ecoando pelo corredor quase vazio.
–Carlos, espera! – ela chamou, tentando alcançá-lo, mas ele não diminuiu o ritmo. Seu rosto estava contorcido em uma mistura de raiva e angústia.
Bill apareceu atrás dela a segurando pelo quadril, impedindo o caminho de Madison. Seus olhos estavam cheios de preocupação enquanto ele segurava a cintura dela suavemente.
– Deixe-o ir, Madison! – ele disse com calma. – Ele precisa de um tempo para processar tudo isso. Vá para casa, fale com sua mãe. Ela precisa saber o que está acontecendo.
Madison olhou para Bill, seus olhos cheios de lágrimas. Ela queria correr atrás de Carlos, consolá-lo, explicar tudo, mas uma parte dela sabia que Bill estava certo. Carlos precisava de espaço para lidar com sua dor, sua raiva, sua confusão.
Com um suspiro pesado, Madison concordou relutantemente. Ela deu um último olhar na direção em que Carlos havia desaparecido e depois se virou para seguir o conselho de Bill. Era hora de enfrentar a verdade, mesmo que isso significasse partir o coração de sua mãe.
Bill e Tom acompanharam Madison até em casa, mantendo um silêncio respeitoso durante todo o trajeto. Cada um subiu ou entrou em seu veículo que haviam vindo, mas os gêmeos respeitaram um espaço entre eles dela. O peso da revelação pairava sobre eles, tornando o ar denso e pesado dentro do carro.
Enquanto isso, Gustav ofereceu carona a Ashley que parecia não estar nada bem com a situação também, ela aceitou já que tinha vindo de Uber porquê iria beber. Ele dirigia com cuidado, seu olhar ocasionalmente desviando-se para Ashley ao seu lado, para ver se ela estava bem já que alegava estar enjoada devido ao álcool consumido. Ela parecia perdida em seus próprios pensamentos, o choque de ter contado ainda era evidente em seu rosto.
Ao chegarem à mansão Kaulitz, Madison, Bill e Tom desceram de seus veículos para entrarem todos juntos e terem certeza se ela estava bem. Madison agradeceu-lhes com um aceno, sua expressão ainda sombria com a gravidade da situação.
Enquanto isso, Gustav desligou o motor parando em frente a cada de Ash, e virou-se para ela.
– Você está bem? –ele perguntou gentilmente, embora ele soubesse que não, mesmo não tendo nunca conversado com ela direito.
