Light Novel Kusuriya no Hitorigoto ou em inglês, The Apothecary Diaries, traduzida para o Português para os fãs que tiverem interesse em ler. Esta obra não é minha e é traduzida com auxílio de ferramentas de tradução com algumas pequenas correções d...
Era uma manhã fria de outono, e Maomao estava prestes a se dirigir ao consultório médico para trabalhar quando foi parada por uma entrega. Ela teria ficado perfeitamente feliz com um presente, mas não era isso. Pelo menos, não era o tipo de presente que ela queria.
"Alguém está importunando você? Você sabe que pode me contar, certo?" Yao disse, dando-lhe um raro olhar de pena. O olhar vinha de uma distância segura, no entanto - Yao havia se afastado, franzindo a testa intensamente.
"Não exatamente, não..." Maomao disse, mas não podia culpar Yao por se perguntar, pois dentro da cesta que ela recebera havia algo marrom - uma massa de insetos mortos.
Gafanhotos, especificamente.
Normalmente, teria sido um desafio coletar tantos deles, mas aqui estavam eles - o que significa que vieram de algum lugar onde a coleta não foi tão desafiadora.
"Deixei isso aí porque veio de cima, mas ficaria muito feliz se você tirasse isso daqui para fora", Dr. Liu disse, completamente desinteressado. Ele era mais velho, o homem de maior patente no consultório médico, o que significava que havia pouquíssimas pessoas para quem ele sentia necessidade de ser deferente.
E para onde levar? Pensou Maomao. Ela não queria uma cesta cheia de insetos mortos em seu quarto. Ela tinha uma boa ideia de quem tinha enviado, mas isso só a deixava mais confusa sobre o que fazer.
O Dr. Liu pareceu perceber que ela estava entre a espada e a parede. Ele a chamou. "Use a sala vazia no próximo prédio", disse ele. "Normalmente não seria meu para te dar, mas... hrm... reúna apenas algumas pessoas com tempo sobrando e faça o que tem que fazer. Rapidamente." Ele parecia considerar o assunto como prioridade em vez de fazer tarefas no consultório médico. Muito bem então...
"Ei, uh, do que foi tudo aquilo?" Yao perguntou, puxando a manga de Maomao. Seus lindos traços estavam estragados por um olhar de angústia.
Maomao sorriu e decidiu alistar a amedrontada Yao para ajudá-la com os insetos.
Yao colocou outro inseto na balança, sua palidez era mortal. En'en a observou com as bochechas vermelhas. Por sua vez, Maomao ficou em silêncio enquanto media as pernas e asas dos gafanhotos.
"Um, q-quantos mais... insetos... você precisa?" Yao perguntou, pegando um gafanhoto com palitinhos e um certo grau de aversão. Ela não amava insetos. Eles colocaram dez deles na balança, um por um; eles pegariam a média de seu peso.
"Acho que não precisamos pesar todos eles", disse Maomao. "Mas certamente quanto mais, melhor." Enquanto fazia suas medições, ela colocou qualquer espécime com coloração incomum em uma pilha separada.
"Se você achar que não aguenta, minha senhora, eu assumo seu lugar", ofereceu En'en.
Yao, porém, disse: "N-Não, eu consigo. É p-p-parte do trabalho..." A pergunta só podia torná-la mais determinada a não ser a segunda melhor - como En'en sabia perfeitamente. Foi por isso que ela disse isso.
"Jovem mestra..." En'en disse; o rubor estava ficando mais profundo, seu coração batia mais forte e arrepios percorriam sua pele enquanto ela assistia Yao trabalhando com os insetos.
Torcido, torcido, torcido, pensou Maomao, dando a ambas um olhar meio zangado. Mas ela não parou de trabalhar.
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