- Oh, céus. – Axel então sorriu. – Duas batendo em mim? Que sonho maravilhoso. Deus o que eu fiz para merecer isso? Será que fui tão bom menino assim? – Brincou.
- Safado. – Camila falou enciumada.
- Oh meu amor. – Ele aproximou-se mais dela, mesmo ela tentando afastá-lo. – Eu só tenho olhos pra você benzinho. – E lhe deu um beijo na bochecha.
Anahí observou os dois. Recordou-se então de quando estava com Alfonso, sentia-se completa assim. Eles ainda continuavam brincando, brincadeira de namorados, e nem parecia que estavam a três anos casados, fora a época do namoro. Ela pode se recordar de quando Camila conheceu Axel, ela teimou em se afastar dele achando que era comprometido com Anahí ainda, e quando soube que já haviam se separado, ela ainda teimou pela proximidade que Anahí tinha de Axel ainda.
Mas como não imaginar, era complicado namorar alguém com a ex-mulher por perto. Se ela soubesse que nunca se amaram deste modo, talvez as coisas no início tivessem sido mais fáceis para os dois. Porém as dificuldades criaram aquele amor lindo que Anahí observava. Ela queria viver aquilo.
Ele estava tão longe.
Novamente fitando Axel, tentou recordar por que casaram. Axel era um homem atraente, com seus aproximadamente um metro e setenta e quatro de altura, pele bronzeada, os olhos castanhos e penetrantes, sempre presou pela beleza e boa aparência. Academia no mínimo duas vezes na semana, e corridas todos os dias pela manhã, era parte da rotina de Axel. Atualmente estava sem barba, mas Anahí o achava bem mais sexy de barba estilo lenhador – Alfonso também ficava muito bonito assim – e seus cabelos não muito curtos, mas também nem perto de serem longos, o deixavam com uma aparência máscula, que deixava qualquer mulher completamente molhada, e com seios rígidos.
Anahí não se sentia mais assim por ele, mas no auge da sua adolescência, com os hormônios a flor da pele, podia ter um orgasmo só de fita-lo. Não que a voz grossa e máscula não ajudasse, bem como seu modo gentil e amável de tratar uma dama.
Definitivamente Camila tinha sorte.
Ela, no entanto, hoje em dia, somente se sentia atraída por um homem, aquele homem dos olhos verdes que quando lhe eram lançados se via até a alma, aquele homem que tinha as mãos tão firmes que lhe arrancava um gemido somente com um toque. E ela ainda lembrava de como era gosto, saboroso, ser penetrada por ele até que chegasse ao ponto máximo que uma mulher poderia chegar.
Nunca se sentiria assim por nenhum outro homem.
- Anahí? Ainda está acordada? – Camila acordou Anahí de seu devaneio.
- É... – Sacudiu a cabeça levemente. – Estou sim. Estou apenas um pouco cansada.
- Então nós vamos para que você possa descansar. – Axel sorriu. – Cuide-se e cuide bem do nosso pimpolho. Por que mesmo sendo filho daquele atorzinho mexicano de meia tigela, a gente já ama. – Todos riram.
- Axel. – Anahí murmurou baixinho com um biquinho.
- O que? – Fitou-a sorridente.
- Não chama mais ele assim, ele não é um atorzinho mexicano de meia tigela.
- Oh meu Deus. Já está sensível. – Axel riu, e abraçou Anahí. – Certo, não falo mais isso. Por enquanto. – Ressaltou. – Vamos amor? – Fitou Camila.
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Fofos <3 , mas cadê o Poncho?! u-u'
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Tan dulce y tan fatal: Miel con limón y sal ✖ AyA {finalizada}
FanfictionAnahí é fabulosa mesmo que não se notasse. Casou-se cedo e separou-se. Seu marido virou um grande amigo lhe deixando bem financeiramente, apesar de recusar ferozmente qualquer ajuda do mesmo. Desde então seus relacionamentos são desastrosos. ...