30- Seducción

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— Mais um pouco pro lado Dulce — O fotógrafo pediu — Espalhe-se pelo capô. Concerte a coluna. Seduza a câmera. Isso, exatamente, está ótimo.

Hoje era o dia, nesse exato momento, para ser mais exata. Dulce estava fazendo as fotos para o novo modelo dos carros.

Christopher estava a enlouquecer. Quando seus funcionários disseram en "Dulce María sendo sexy" ele não pensou que fosse tão sexy.

— Agora incline-se — O fotógrafo instruiu mais uma vez.

Duro, completamente duro. A posição em que ela estava, deixava sua bunda, coberta por um curto shorts jeans, completamente exposta. E os olhares furtivos que ela lhe lançavam não contribuíam em nada para sua sanidade mental.

Que saudade de tocar aquele corpo, beijar cada canto daquela pele, sentir a maciez da carne em suas mãos.

— Está de seu gosto senhor Uckermann? — Ela perguntou com voz rouca e um olhar sedutor.

Vagabunda, ele pensou. Deveria estar tão excitada quanto ele, perante aquela situação.

— Gostosa — Murmurou.

— O que disse? — O Fotógrafo perguntou em diversão.

— Eu disse que a sessão está ótima. — Desconversou.

— Fico feliz em te agradar — Piscou.

— Vamos lá. Dulce, sorria com mistério. — Instruiu mais uma vez.

Ela agachou-se perante o carro, espalhou-se pelos bancos, sentou sobre a capô. Aquela tortura não acabava nunca. Seu pau já estava dolorido, e ele precisava gozar.

— Algum problema senhor Uckermann? — Questionou sínica enquanto arrumava o top.

— Chega! Todo mundo pra fora! — Gritou Christopher.

— Mas... Não estamos nem na metade do catálogo. — Um dos funcionários explicou.

— Faremos uma pausa. Vamos, saiam. — Ordenou.

Todos os presentes se encaminharam para a saída. E quando Dulce fez o mesmo, ele a agarrou pelo braço.

— Você fica — Fechou a porta e a empurrou contra a madeira.

Foda-se o que os funcionários pensariam, Foda-se aquilo não era profissional. Aquela mulher era a porra da mulher da sua vida, a pessoa que ele era capaz de amar e odiar ao mesmo tempo.

— O que você quer? — Ela perguntou ofegando. Em vista que ele estava próximo demais.

— O mesmo que você. — Sussurrou.

E então aconteceu, o que a catorze anos, ambos desejavam. Ele a beijou de maneira tão voraz que ela pode sentir ferir seu lábio. Mas, pouco importava. Christopher estava a beijando, e seu beijo estava tão gostoso quanto antes.

Ele lhe deu impulso e ela entrelaçou a perna em seu quadril.

A língua de ambos travavam uma batalha sensual, onde gemidos cortavam o ar e a excitação comandava cada movimentos.

— Você é casado — Ela murmurou quando ele largou seus lábios, apenas para morder seus pescoço.

— E você é gostosa — Apertou as nádegas da mesma.

Ele a levou para o capô do carro que estava disposto para as fotos. E a soltou sobre a lataria, se enfiando no meio das suas pernas.

Voltou a beija-la e Dulce gemeu quando uma das mãos dele tocou seu seio, que mesmo por cima das roupas já estavam sensíveis, aguardando o que viria.

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