31- Ele Fez O Quê!?

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— Ah! Você está aqui — Belinda Suspirou aliviada, fechando a porta do quarto atrás de sí.

— Bem, esta é a minha casa, este é o meu quarto, provável que eu esteja aqui. Não compreendi a sua surpresa — Murmurou com voz rouca, enroscando-se mais as cobertas.

Seus olhos ardiam, sua cabeça doía e sua garganta queimava. Tamanhas foram as lágrimas e os gritos  que liberará no dia anterior

— Dulce, eu só fui renovar meu passaporte enquanto você fazia algumas fotos. Qual a minha surpresa ao chegar na Uckermann's e ser informada de que você não estava mais lá?

— Eu precisei sair — Murmurou.

— E precisava ser desaguando em lágrimas, gritando com todos e dirigindo em alta velocidade? E o pior de tudo, é que você não terminou o catálogo. — Caminhou até as pesadas cortinas e as abriu, permitindo a iluminação do quarto.

— Belinda fecha isso — Virou-se ao lado oposto da janela. Ela só queria ficar sozinha.

— Não, primeiro me explica qual foi o chilique dessa vez — Bufou— Não atendia o celular, sua mãe não sabia onde estava, chegou se madrugada. Graças a Deus a mídia não soube disso. — Resmungou.

— Me deixa sozinha, só hoje, por favor, me deixe — Implorou.

— Não sem que me diga o que aconteceu para sair daquele jeito.

— Eu transei com o Christopher. — Sussurrou.

— Quê!? — Gritou — O contrato só exigia que você fizesse as fotos, não que abrisse as pernas pro dono da empresa — Bufou — Quebra de contrato Dulce, você não terminou o catálogo. Agora  teremos que desembolsar quinze mil pesos pra multa.

— Será que você pode parar de pensar nessas drogas de fotos e focar em mim? No que eu estou passando agora? Eu fui humilhada Belinda, humilhada pelo homem que mais amo na vida. E a minha amiga sequer parou pra perguntar como estou — Explodiu enquanto lágrimas vieram em seus olhos.

Belinda parou para analisá-la, os olhos vermelho e inchados, resquícios da maquiagem do dia anterior e o pijama de flanela, que ela sempre usava em seus piores dias.

— Oh Dul! — Aproximou-se da cama, sentando — Eu sinto muito. Perdão, perdão. É que eu tenho estado tão louca com tudo isso, que... Ai, eu sou uma péssima amiga.

— Tudo bem — Largou-se na cama novamente — Não é como se eu esperasse que ele voltasse pra mim só porque nós transamos. Só porque depois de catorze anos, eu tive o melhor sexo da minha vida.

— Quão ruim foi?

— Quão ruim você acha que é quando ele olha pra você com nojo e diz " Que merda que eu fiz"?

— Ele fez o quê!? — Os olhos azuis ficaram arregalados.

—Droga, Droga, Droga! — Christopher Bufou levantando a você em seguida a calça. — Que merda que eu fiz? — Esfregou as mãos no rosto nervoso.

— Você ainda me ama? — Dulce levantou se vestindo, procurando recompor-se.

Seu coração saltava no peito, não só pelo orgasmo, quanto pelas palavras que ele lhe disse a poucos minutos.

— Não repita como se fosse a melhor coisa do mundo. Você é a pessoa que mais me fez mal nessa vida Dulce. Eu sinto tanta repulsa por você, se soubesse o quão enojado eu me sinto pelo que acabou de acontecer.

— Christopher... — Ela tentou tocá-lo

— Não, não toca em mim — Ele Afastou-se como se ela tivesse alguma doença contagiosa. — Não toca em mim porque eu não sei se serei capaz de controlar a vontade que tenho de estrangular você.

As palavras foram tão grotescas que o impacto que elas causaram a Dulce, fez com que a mesma recuasse um passo. E segurasse as lágrimas.

— Não foi isso que pareceu a alguns minutos atrás.

— O que aconteceu a minutos atrás foi um erro. Porra eu sou casado e só o caráter da minha esposa rebate a merda do seu corpo.

— É? Mas e o seu sentimento? Você mesmo acabou de dizer que me ama. Quando ta com ela, é a "merda" do meu copo que você deseja, seu infeliz de merda.

— Vai embora daqui Dulce — Pediu — Some! Por favor, some da minha vida! Para você isso sempre pareceu tão fácil.

— Nunca foi. Mas vendo esse nojo em seu rosto só me certifica que a escolha que eu fiz foi a melhor da minha vida. Te deixar me fez muito mais sucedida do que se estivesse casada contigo e criando aquelas três pestes.

— Você é uma pessoa horrível — Ele grunhiu em resposta e se afastando com um olhar de desprezo.

— Vamos, Christopher. Não é como se você pudesse me odiar mais. — Exclamou com lágrimas banhando o rosto quando conseguiu sentir o nojo estampado na face dele
Deve ser uma merda me amar e me odiar na mesma intensidade, não é?

— Você tem uma hora pra se arrumar e sumir daqui! — Ele deu as costas e saiu batendo a porta com força. Não querendo dizer que amá-la era tão mais fácil do que odiá-la, que às vezes ele até se esquecia de todo ódio.

— Inferno Dulce! Inferno! — Ela gritou consigo mesma, enquanto escorregava ao chão, em prantos.

— Dulce, por Deus! — Belinda gritou caminhando de um lado a outro do quarto. — Ele não podia ter feito isso com você.

— E o que você quer que eu faça? — Ela murmurou encolhendo-se.

— Você não vai fazer nada, quem vai sou eu! — Caminhou até a porta.

— Belinda, onde você vai?

— Vou ter uma conversinha com esse nojento. — Disse com ódio.

— Belinda não...

Mas era tarde e a porta do quarto fôra batida quando uma Belinda cuspindo fogo passou por ela.

— Merda! — Choramingou.

Christopher que se segurasse, porque Belinda acabará de entrar em seu modo, "tô pro Barraco".

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Tretaaaaa! Segurem os forninho porque agora a porra vai ficar seria '-'
E não, eu não tô falando da Belinda (embora ela vá ajudar) 😂😂😂
Digamos, que vamos entrar em um joguinho de ameaças '-'
Capítulo simples, mas é o que temos, neh nón? 🙊
Obrigada por todos os comentários em relação a hot, eu me sinto muito extranha quando as escrevo, cruzes 😳👌

Beijoks minhas cuties
Até mais 😘❤🙊

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