Enquanto ele dormia, eu não conseguia tirar meus olhos do seu braço. É óbvio que nós tínhamos estragado a surpresa quando ele ficou sem camisa, mas eu já estava realizada.
A tatuagem que ele fizera naquela noite, era a gente. Nossa noite no parque, ele tatuou um céu estrelado, algo que provavelmente significava nosso momento, nossos risos e memórias, e isso me fez sorrir sozinha. E é claro, achar uma loucura. Até porque provavelmente ele iria levar uma bronca do pai. Ele é do tipo terno e BMW, não passeio no parque e tatuagens.
Agora estava gravado em sua pele o quão infinito havia sido aquela noite. Eu deitei ao lado dele o observando até cair no sono.
Abri os olhos devagar e senti que nós estávamos abraçados, já eram no máximo 9h00 da manhã e ele ainda dormia.
Ricos. — Ergui as sombrancelhas.
Tirei com calma o seu braço que estava a minha volta, levantei e fui ao banheiro.
— Carrie, preciso ir trabalhar mas se voc... — Aí meu Deus.
Minha mãe vinha falando, mas ao abrir a porta ficou intacta.
— Mãe, eu... — Olhei para o Lowis deitado, de um jeito sexy e sem roupas e depois para ela. — Nós só dormimos.
— Você disse que ele não era o seu namorado.
— Não é. Quer dizer, ele... Ah ele é o...
— Ei, eu fico feliz por você.
Abri um sorriso e coloquei o cabelo atrás da orelha.
— Ok. — Falei baixo.
Peguei um pouco de cereal, um suco e comecei a comer.
— Anna, cadê a chave do carro? — Tom apareceu na porta da cozinha olhando para todos os cantos.
— Ela saiu.
— Bom dia Carrie, ela já foi trabalhar?
— É.
— Filha da mãe. — Tom saiu em passos largos. E eu nao consegui conter uma risada.
Pelo jeito a todos têm crise de relacionamento.
— Boa tarde. — Falei quando Lowis chegou até mim.
— Que horas são?
— Umas três.
— Rá, rá. — Passa o creme de requeijão?
— Aqui.
Entendi a mão e nós ficamos quietos.
— Porque esse clima pesado? — Ele perguntou me olhando.
— Não sei, talvez porque nós fizemos sexo ontem e depois dormimos juntos e acordamos abraçados.
— Seus sarcasmos precisam serem escritos. — Espera? Nós dormimos juntos? abraçados? — Ele sorriu pra mim.
— É, mas foi um acidente.
— Acidentalmente você quis deitar do meu lado?
— Me poupe. — Nós rimos, e nos olhamos.
Felizes.
— Oi gente.
— Oi Gregg. — Respondemos juntos.
— Eu estou pensando em ir para NY com vocês.
— Deveria, têm muitas meninas gostosas. — Lowis opinou e depois me olhou, tentando não rir da minha cara de ciúmes.
— Carrie, o que acha?
— Boa idéia.
— Eu conversei com a mamãe, ela acha que o pai ficará contente.
— Provavelmente.
Eu me levantei e fui para a frente de casa, havia um jardim encantador, e as ruas eram calmas. Dei aos dois homens privacidade para falarem mais sobre as novaiorquinas.
— Ele quer ir pra ficar.
Lowis chegou atrás de mim depois de uns quinze minutos.
— Com certeza meu pai ficará feliz, já a Jenna eu não sei, mas quem liga pra ela?
— Acho que a Michelle vai gostar dele.
— Credo. — Fiz uma careta.
— Provavelmente a Clair também o queira.
— Pelo contrário, ele que irá se apaixonar por ela. No quarto dele só têm revistas de porno asiático.
Lowis riu, arrancou uma flor que estava próximo da gente e me entregou.
— Aceita ir a praia comigo? — Eu ri, peguei a flor e na mesma hora quis cheira-la.
— Sem dúvidas.
Ele pegou na minha mão e começamos caminhar.
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Minhas Marés
Любовные романы[COMPLETO] Com uma vida fora dos trilhos, Carrie entra em depressão. A falta do carinho dos pais afeta sua rotina, mas quando conhece Lowis e se apaixona mais rápido do que imaginou, enxerga a felicidade perto. Contudo, quando a doença começa causa...
